Popularmente, a sinovite é conhecida como “água no joelho” e é caracterizada como uma inflamação da membrana sinovial, uma fina camada de tecido conjuntivo que reveste estruturas como tendões musculares, cápsulas articulares e bolsas sinoviais.
Agendar sua AvaliaçãoSe ainda não teve, é provável que conheça alguém que já recebeu o diagnóstico de água no joelho, ou sinovite, termo utilizado pelos especialistas.
Após sofrer um impacto ou lesão no joelho, pode ocorrer o acúmulo de líquido na articulação.
Esse líquido, popularmente chamado de “água no joelho”, é denominado líquido sinovial e é produzido pela membrana sinovial, responsável por revestir internamente as articulações e lubrificar a articulação.
Agendar sua AvaliaçãoQuando o joelho é traumatizado, o líquido sinovial é produzido em excesso, resultando em um quadro clínico de edema (inchaço). Além disso, ocorre uma alteração na qualidade e características físicas desse líquido.
A água no joelho impacta a cartilagem e os meniscos, sendo os atletas as principais vítimas desse problema.
Buscar um fisioterapeuta especializado em casos de água no joelho é essencial para garantir um diagnóstico preciso e um tratamento adequado. Esse quadro, que geralmente está associado ao acúmulo de líquido na articulação devido a lesões, inflamações ou condições como artrite reumatoide, pode limitar significativamente os movimentos e causar desconforto.
Um profissional especializado em membros inferiores irá avaliar a causa do problema de forma detalhada, aplicar técnicas específicas para reduzir o inchaço e a inflamação, além de elaborar um plano personalizado para restaurar a mobilidade e fortalecer a articulação.
Essa abordagem individualizada ajuda a prevenir complicações e recidivas, promovendo uma recuperação eficiente e segura.
No Instituto Trata, adotamos uma abordagem terapêutica centrada em métodos não invasivos, sempre fundamentada em evidências científicas e voltada para o cuidado especializado dos membros inferiores.
Cada atendimento é tratado de forma exclusiva e individualizada.
Avaliamos detalhadamente as necessidades específicas de cada pessoa e desenvolvemos o plano mais adequado e eficaz para a condição apresentada.
Por meio de uma investigação aprofundada do quadro clínico, associada a uma avaliação física criteriosa e com atenção integralmente personalizada, conseguimos identificar os aspectos únicos de cada caso, formulando uma estratégia de tratamento totalmente direcionada.
As chances de recorrência de dores nos membros inferiores são mínimas devido à nossa estrutura completa, equipe altamente capacitada, rigor científico e técnicas avançadas que aplicamos em cada sessão.
A tecnologia desempenha um papel fundamental em nossos procedimentos, permitindo oferecer o que há de mais moderno e eficiente no tratamento conservador na área da fisioterapia.
Confira alguns dos recursos que podemos utilizar na avaliação e no cuidado de condições que afetam os membros inferiores:
FISIOTERAPIA MANUAL
As técnicas manuais visam corrigir a biomecânica das articulações do joelho, proporcionando conforto e segurança ao paciente.
EXERCÍCIOS ORIENTADOS
Com exercícios específicos, adaptados ao quadro clínico de cada pessoa, trabalhamos para melhorar a flexibilidade e a mobilidade das articulações, contribuindo para o alívio das dores nos membros inferiores.
FORTALECIMENTO MUSCULAR
Por meio de um programa cuidadosamente estruturado e ajustado progressivamente às condições de cada paciente, conseguimos alcançar uma melhora significativa dos sintomas e condições relacionadas.
TECNOLOGIA DE PONTA APLICADA AO TRATAMENTO
ANÁLISE CINEMÁTICA DO MOVIMENTO
A análise cinemática avalia como os ossos e músculos interagem e se organizam em resposta às forças gravitacionais e outras pressões que atuam sobre o corpo.
Esse procedimento é realizado com o uso do TrataScan, um sistema de análise de movimentos de alta precisão, que identifica desequilíbrios na força ou no funcionamento das estruturas corporais. Essas alterações podem estar ligadas a inflamações ou dores crônicas.
Durante o processo, é possível detectar assimetrias, padrões de movimento inadequados, compensações musculares, lesões associadas e outros fatores que demandam atenção. Essa análise detalhada permite formular diagnósticos mais precisos e elaborar intervenções personalizadas.
LASERTERAPIA
A aplicação do laser é uma ferramenta valiosa no campo da fisioterapia, auxiliando no tratamento de lesões, redução da dor e controle de inflamações, graças às suas propriedades analgésicas e anti-inflamatórias.
O que é a Sinovite ou água no joelho?
A membrana sinovial desempenha um papel crucial na produção e absorção do líquido sinovial, um gel viscoso com composição muito semelhante à do plasma.
Esse líquido tem a função de lubrificar as estruturas que alcança, reduzindo o atrito entre elas.
Quando ocorre uma inflamação na membrana sinovial do joelho, o equilíbrio no processo de produção/absorção do líquido sinovial é comprometido, resultando no acúmulo de líquido na articulação do joelho, caracterizando a condição conhecida como sinovite ou “água no joelho”.
Dentre as causas que podem levar à inflamação da membrana sinovial, incluem-se:
- Traumas diretos;
- Uso excessivo ou repetitivo da articulação;
- Infecção;
- Doenças reumáticas que influenciam na destruição do tecido, entre outras.
Água no joelho: Sintomas
Normalmente, o paciente percebe o problema quando retorna de algum treino e nota que seu joelho está mais rígido, apresentando um volume anormal, além de sentir dificuldade significativa para dobrá-lo.
Assim, o paciente pode inicialmente associar os sintomas a um excesso de treino, como fadiga muscular.
Entretanto, o problema pode ser atribuído à popularmente chamada “água no joelho,” uma condição bastante comum em atividades esportivas.
O surgimento dessa condição pode ser imediato, ocorrendo algumas horas após a prática esportiva, mas também pode demorar alguns dias para se manifestar.
O paciente afetado percebe uma perda de mobilidade, cuja intensidade dependerá do grau de tumefação (inchaço) que gera tensão na região.
Além da dor no joelho, que pode se tornar insuportável, dependendo da causa do acúmulo de fluido na articulação, há um aumento da temperatura local, vermelhidão na articulação, fraqueza nos músculos da coxa e da perna, além do inchaço no joelho afetado.
Diagnóstico
O diagnóstico preciso depende da identificação da causa subjacente do acúmulo de fluido.
Exame físico
O especialista geralmente começa avaliando a história clínica do paciente e realizando um exame físico.
Durante o exame, o especialista pode observar o inchaço, verificar a amplitude de movimento do joelho e avaliar a presença de dor.
Exames de imagem
Radiografias: Podem ser solicitadas para avaliar a estrutura óssea do joelho e excluir lesões ósseas.
Ultrassonografia: Pode ser utilizada para visualizar o fluido na articulação e avaliar estruturas como tendões e ligamentos.
Ressonância magnética (RM): Proporciona imagens detalhadas dos tecidos moles, incluindo músculos, tendões e ligamentos, e é útil para identificar lesões ou inflamações.
Aspiração do fluido
Se o especialista suspeitar de derrame articular, pode realizar uma aspiração do fluido sinovial da articulação do joelho.
Esse procedimento envolve a inserção de uma agulha na articulação para retirar uma amostra do fluido, aliviar a pressão e diagnosticar a causa do derrame.
Análise do fluido sinovial
O fluido aspirado é enviado para análise laboratorial para determinar a presença de células inflamatórias, cristais, bactérias ou outros indicadores que possam ajudar no diagnóstico.
Avaliação da causa subjacente
Uma vez que o derrame articular é confirmado, o especialista procura identificar a causa subjacente, que pode incluir lesões, artrite, infecções ou outras condições.
Tratamento para água no joelho
O tratamento para “água no joelho” visa aliviar os sintomas, reduzir o acúmulo de fluido e tratar a causa subjacente.
A abordagem terapêutica pode variar dependendo da gravidade do derrame e da condição subjacente.
Aspiração do fluido (Artrocentese)
Em casos de derrame significativo, o médico pode realizar a aspiração do fluido sinovial para aliviar a pressão na articulação e proporcionar alívio imediato dos sintomas.
Injeções de corticosteroides
Podem ser administradas diretamente na articulação para reduzir a inflamação mais eficazmente.
Fisioterapia
Exercícios específicos: Um fisioterapeuta pode desenvolver um programa de exercícios personalizado para fortalecer os músculos ao redor do joelho, melhorar a amplitude de movimento e promover a estabilidade articular.
Modalidades físicas: Terapias como ultrassom e eletroterapia podem ser utilizadas para reduzir a inflamação e aliviar a dor.
Mobilização articular: Técnicas de fisioterapia podem incluir mobilizações articulares suaves para melhorar a mobilidade da articulação.
Tratamento da Causa Subjacente
Identificar e tratar a condição subjacente é essencial para prevenir a recorrência do derrame.
Isso pode incluir o tratamento de lesões, controle da artrite, ou gestão de outras condições.
Reabilitação Pós-Aspiração
Após a aspiração do fluido, a fisioterapia pode desempenhar um papel crucial na reabilitação, ajudando a restaurar a função normal do joelho.
Como prevenir?
A prevenção da “água no joelho” (sinovite) envolve medidas voltadas para a manutenção da saúde articular e a redução do risco de inflamação na membrana sinovial.
Fortalecimento Muscular
Incorporar exercícios de fortalecimento para os músculos ao redor do joelho, especialmente os quadríceps e os isquiotibiais. Um programa de exercícios bem equilibrado ajuda a estabilizar a articulação.
Flexibilidade e Alongamento
Praticar regularmente exercícios de alongamento para manter a flexibilidade dos músculos e articulações. Isso pode ajudar a prevenir desequilíbrios musculares e reduzir o risco de lesões.
Controle do Peso
Manter um peso saudável é crucial para reduzir a carga nas articulações, especialmente nos joelhos. O excesso de peso pode aumentar o estresse nas articulações e contribuir para problemas como a sinovite.
Evitar Atividades de Alto Impacto
Limitar ou evitar atividades de alto impacto, como correr em superfícies duras, pode reduzir o estresse nas articulações do joelho. Optar por atividades de baixo impacto, como natação ou ciclismo, pode ser benéfico.
Técnica Adequada
Ao praticar esportes ou atividades físicas, garantir uma técnica adequada pode ajudar a prevenir lesões nos joelhos. Isso inclui o uso de calçados apropriados e a adoção de posturas corretas.
Descanso Adequado
Permitir tempo suficiente para a recuperação após atividades físicas intensas é fundamental. O descanso adequado ajuda a prevenir o desgaste excessivo nas articulações.
Monitoramento da Intensidade do Exercício
Evitar aumentos abruptos na intensidade ou duração do exercício. Um aumento gradual permite que o corpo se ajuste e reduz o risco de sobrecarga nas articulações.
Agendar sua AvaliaçãoAtualmente é diretor-clínico do Instituto TRATA – Joelho e Quadril.
Graduado em Fisioterapia no ano de 2001 e Especialista (pós-graduação) em Fisioterapia neuro-musculo-esquelética pela Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo – ISCMSP (2003)
Mestre em Engenharia Biomédica pela Universidade de Mogi das Cruzes – UMC (2006)
Doutor em Ciências pelo programa de Cirurgia e Experimentação da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP (2011)
Pós-doutorado (post doc) em Biomecânica pela University of Southern California – USC (2013)
Docente da graduação do Centro Universitário São Camilo – CUSC e Fisioterapeuta da Seleção Brasileira de Futebol Feminino
Foi Professor Adjunto da pós-graduação em Fisioterapia musculo-esquelética – ISCMSP e Supervisor do Grupo de Joelho, Quadril, Traumatologia Esportiva e Ortopedia Pediátrica – ISCMSP
Vencedor dos prêmios EXCELLENCE IN RESEARCH AWARD pelo melhor artigo publicado no ano de 2010 e EXCELLENCE IN CLINICAL INQUIRY no ano de 2011 no Journal of Orthopaedic and Sports Physical Therapy (JOSPT).
Membro da Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva (SONAFE). Tem mais de 60 publicações nacionais e internacionais com ênfase em Reabilitação em Ortopedia e Traumatologia, Joelho e Quadril, Traumatologia esportiva e Eletrotermofototerapia.