A artropatia degenerativa não é considerada uma condição grave da mesma forma que algumas outras doenças articulares, como a artrite reumatoide. No entanto, ela pode ser debilitante e afetar significativamente a qualidade de vida das pessoas que a possuem.
Por isso é importante saber identificar essa condição e conhecer as opções de tratamento possíveis.
Agendar sua AvaliaçãoO que é artropatia degenerativa?
Artropatia degenerativa é um termo geral usado para descrever condições nas quais ocorre degeneração progressiva das articulações.
Também é conhecida como osteoartrose, osteoartrite ou simplesmente “artrite”.
Essa condição pode surgir em qualquer articulação do corpo, porém é mais frequente nas articulações que sustentam o peso, como os joelhos, quadris e coluna vertebral.
Agendar sua AvaliaçãoQuais são os sintomas da artropatia degenerativa?
Os sintomas da artropatia degenerativa podem variar de pessoa para pessoa, mas geralmente incluem:
Dor
Esta é muitas vezes a queixa mais comum. A dor pode ser leve no início e se tornar mais intensa ao longo do tempo.
Pode ser descrita como uma dor profunda na articulação, que piora com a atividade e melhora com o repouso.
Rigidez articular
As articulações podem parecer rígidos e difíceis de movimentar, especialmente após períodos de inatividade, como ao acordar de manhã ou depois de se levantar de uma cadeira por um tempo.
Inchaço
A articulação pode parecer inchado e sentir-se quente ao toque. Isso geralmente está relacionado à inflamação na articulação.
Crepitação
À medida que a cartilagem se desgasta, pode haver uma sensação de crepitação ou estalos ao mover a articulação.
Diminuição da amplitude de movimento
A capacidade de dobrar e esticar as articulações pode ser reduzida devido à dor e à rigidez.
Deformidades
Em estágios avançados, podem ocorrer deformidades articulares, como joelhos em “X” ou “O”, devido ao desgaste irregular da cartilagem.
Fraqueza muscular
A fraqueza nos músculos ao redor das articulações é comum, já que as pessoas tendem a evitar usar o joelho dolorido, o que pode levar a mais perda de força.
Limitação da qualidade de vida e atividade física
Devido à dor e à rigidez, atividades cotidianas como caminhar, subir escadas, agachar-se e levantar-se de uma cadeira podem se tornar desafiadoras.
O que causa artropatia degenerativa?
Várias causas e fatores de risco contribuem para o desenvolvimento dessa condição, incluindo:
Desgaste natural
O envelhecimento é um fator de risco significativo para a osteoartrose. Com o tempo, a cartilagem que reveste as articulações tende a se desgastar.
Lesões anteriores
Lesões traumáticas prévias, como entorses, fraturas articulares ou outras lesões articulares, podem aumentar o risco de desenvolver osteoartrose mais tarde na vida.
Sobrecarga articular
Atividades repetitivas que colocam estresse excessivo sobre uma articulação podem desgastar a cartilagem ao longo do tempo. Isso inclui esportes de alto impacto, levantamento de peso excessivo e ocupações que exigem movimentos repetitivos.
Obesidade
O excesso de peso coloca uma carga adicional nas articulações de suporte de peso, como os joelhos e os quadris. Isso pode acelerar o desgaste da cartilagem.
Fatores genéticos
A osteoartrose também pode ter uma predisposição genética. Se membros da família têm osteoartrose, você pode ter um risco aumentado de desenvolvê-la.
Anormalidades na formação das articulações
Algumas pessoas podem nascer com anormalidades nas articulações que as tornam mais propensas ao desgaste e à osteoartrose.
Atividade física insuficiente
A falta de atividade física pode enfraquecer os músculos que suportam as articulações, tornando-as mais vulneráveis ao desgaste.
Qual o tratamento para artropatia degenerativa?
Inicialmente, o especialista realizará uma avaliação inicial para entender a gravidade da artropatia degenerativa e desenvolver um plano de tratamento personalizado.
Ele realizará um acompanhamento regular para monitorar o progresso e ajustar o tratamento conforme necessário.
Exercícios terapêuticos
Os exercícios desempenham um papel essencial no tratamento. Um fisioterapeuta pode recomendar exercícios direcionados para fortalecer os músculos próximos à articulação afetada, melhorar a estabilidade e aumentar a flexibilidade.
Exercícios de amplitude de movimento para manter e melhorar a flexibilidade articular.
Exercícios de fortalecimento para os músculos que suportam a articulação, o que pode ajudar a reduzir a carga nas articulações afetadas.
Terapias manuais
O fisioterapeuta pode utilizar técnicas de terapia manual são importantes para melhorar a amplitude de movimento e aliviar a dor.
Modalidades fisioterapêuticas
O laser terapêutico pode ser usado para promover a cicatrização e atuar como anti inflamatório.
Educação e orientações
Um fisioterapeuta pode fornecer orientações sobre como realizar atividades diárias de forma segura para proteger as articulações.
Ensinar técnicas de movimento adequadas para evitar agravar a osteoartrose.
Fornecer informações sobre dispositivos de auxílio, como bengalas ou órteses, que podem ajudar a reduzir a pressão sobre as articulações.
O tratamento que vai devolver a saúde dos seus membros inferiores
A base da proposta do Instituto TRATA está centrada na ideia de inovação no tratamento das extremidades inferiores, abrangendo quadril, joelho e pé. A asseguração de resultados eficazes espelha os métodos seguidos pela equipe:
Avaliação clínica detalhada
O paciente passa por uma avaliação clínica detalhada realizada por um especialista da equipe. Esse inicial procedimento possibilita uma orientação direcionada ao tratamento, considerando o quadro individual de cada paciente.
Avaliação cinemática dos movimentos do corpo
Posteriormente, o paciente passa por uma avaliação cinemática dos movimentos corporais. O objetivo é examinar a organização dos ossos e músculos em resposta à gravidade e às forças que atuam no corpo humano. Para essa finalidade, empregamos um software especializado de análise de movimento chamado TrataScan. Sua tecnologia avançada permite identificar quaisquer alterações na força ou funcionalidade das estruturas que podem resultar em quadros inflamatórios ou dolorosos, por exemplo.
Durante essa fase, é possível avaliar assimetrias, padrões motores, lesões associadas, presença de compensações e determinar quais estruturas necessitam de intervenção.
Protocolo de tratamento das lesões dos membros inferiores
A etapa final envolve a implementação do protocolo de tratamento para lesões nas extremidades inferiores, desenvolvido pela rede e embasado em evidências científicas.
A atenção é direcionada para o alinhamento biomecânico das extremidades inferiores, visando aprimorar a condição do paciente (evitando recidivas) e, consequentemente, proporcionar uma maior qualidade de vida.
Não há um atendimento padronizado. Analisamos as necessidades individuais de cada paciente e desenvolvemos a abordagem de tratamento mais adequada para cada caso.
A incorporação da tecnologia é uma parte integral do nosso programa de tratamento, com o propósito de proporcionar aos pacientes as mais avançadas técnicas no tratamento conservador de Fisioterapia.
Agendar sua AvaliaçãoAtualmente é diretor-clínico do Instituto TRATA – Joelho e Quadril.
Graduado em Fisioterapia no ano de 2001 e Especialista (pós-graduação) em Fisioterapia neuro-musculo-esquelética pela Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo – ISCMSP (2003)
Mestre em Engenharia Biomédica pela Universidade de Mogi das Cruzes – UMC (2006)
Doutor em Ciências pelo programa de Cirurgia e Experimentação da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP (2011)
Pós-doutorado (post doc) em Biomecânica pela University of Southern California – USC (2013)
Docente da graduação do Centro Universitário São Camilo – CUSC e Fisioterapeuta da Seleção Brasileira de Futebol Feminino
Foi Professor Adjunto da pós-graduação em Fisioterapia musculo-esquelética – ISCMSP e Supervisor do Grupo de Joelho, Quadril, Traumatologia Esportiva e Ortopedia Pediátrica – ISCMSP
Vencedor dos prêmios EXCELLENCE IN RESEARCH AWARD pelo melhor artigo publicado no ano de 2010 e EXCELLENCE IN CLINICAL INQUIRY no ano de 2011 no Journal of Orthopaedic and Sports Physical Therapy (JOSPT).
Membro da Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva (SONAFE). Tem mais de 60 publicações nacionais e internacionais com ênfase em Reabilitação em Ortopedia e Traumatologia, Joelho e Quadril, Traumatologia esportiva e Eletrotermofototerapia.