A articulação do joelho é formada pelo fêmur, tíbia e patela, as superfícies articulares destes ossos são revestidas pela cartilagem articular. Algumas doenças como a osteoartrose, artrite reumatóide ou tumor provocam o desgaste desta cartilagem, sendo necessária a substituição da articulação por uma prótese (artroplastia do joelho).
Indicação

O paciente é submetido à artroplastia do joelho quando apresenta dor no joelho com redução da mobilidade e dificuldade para realizar as atividades diárias. A indicação cirúrgica é feita, apenas, quando o tratamento conservador (fisioterapia e medicamentos) não é mais eficaz.
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A artroplastia do joelho, ou seja, a substituição das superfícies articulares por implantes artificiais metálicos e em polietileno tem o objetivo de restabelecer a forma e o alinhamento da articulação (corrigindo deformidades ósseas), com a finalidade de devolver a estabilidade e a mobilidade da estrutura e de promover o alívio da dor que, dependendo do caso, pode ser incapacitante.
Alguns cuidados pós-operatórios:

- Não colocar almofada embaixo do joelho, apesar de ser uma posição confortável, esta favorece a rigidez articular;
- Manter o membro inferior elevado com o joelho esticado (almofada/travesseiro embaixo do tornozelo) para auxiliar na redução do edema (inchaço), nesta posição realizar movimentos com o tornozelo;
- Utilizar bolsa de gelo no joelho 3 vezes /dia durante 30 minutos;
- Realizar curativos diários;
- As próteses de joelho são cimentadas, ou seja, a fixação desta é rápida, sendo assim, o treino de marcha é feito com o paciente ainda no hospital com um dispositivo auxiliar (andador ou muletas) e descarga de peso quase total;
- Iniciar as sessões de Fisioterapia o mais rápido possível para começar o ganho de movimento, força e marcha independente.
Fisioterapia
A reabilitação pós-operatória da artroplastia do joelho consiste, inicialmente, em mobilização articular (grau I, II e III), exercícios passivos, ativo-assistido e ativo-livre para ganho/manutenção da amplitude de movimento do joelho (flexão/extensão), fortalecimento dos músculos do quadril e joelho, se necessário com auxilio de eletroestimulação (EENM); treino sensório motor e funcional (sentar e levantar e treino de marcha com obstáculos). Se necessário, utiliza-se recursos como LASER, corrente interferencial (CIV) e TENS para analgesia.
Assista ao vídeo:

Atualmente é diretor-clínico do Instituto TRATA – Joelho e Quadril.
Graduado em Fisioterapia no ano de 2001 e Especialista (pós-graduação) em Fisioterapia neuro-musculo-esquelética pela Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo – ISCMSP (2003)
Mestre em Engenharia Biomédica pela Universidade de Mogi das Cruzes – UMC (2006)
Doutor em Ciências pelo programa de Cirurgia e Experimentação da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP (2011)
Pós-doutorado (post doc) em Biomecânica pela University of Southern California – USC (2013)
Docente da graduação do Centro Universitário São Camilo – CUSC e Fisioterapeuta da Seleção Brasileira de Futebol Feminino
Foi Professor Adjunto da pós-graduação em Fisioterapia musculo-esquelética – ISCMSP e Supervisor do Grupo de Joelho, Quadril, Traumatologia Esportiva e Ortopedia Pediátrica – ISCMSP
Vencedor dos prêmios EXCELLENCE IN RESEARCH AWARD pelo melhor artigo publicado no ano de 2010 e EXCELLENCE IN CLINICAL INQUIRY no ano de 2011 no Journal of Orthopaedic and Sports Physical Therapy (JOSPT).
Membro da Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva (SONAFE). Tem mais de 60 publicações nacionais e internacionais com ênfase em Reabilitação em Ortopedia e Traumatologia, Joelho e Quadril, Traumatologia esportiva e Eletrotermofototerapia.