O cisto de Baker, também conhecido como cisto poplíteo, é uma lesão benigna que pode ser assintomática em algumas pessoas. No entanto, em outros casos, pode causar dor, inchaço ou uma sensação de plenitude atrás do joelho.
Agendar sua AvaliaçãoO cisto de Baker é caracterizada pelo acúmulo de líquido em uma pequena bolsa que surge atrás do joelho (região poplítea), formando um cisto, que se apresenta como um nódulo abaixo da pele.
De forma mais específica, sabe-se que esse cisto é formado entre dois grandes músculos que estão na região posterior e mais interna (medial) do joelho, o músculo gastrocnêmico medial e semimembranoso.
No adulto, o surgimento do cisto de Baker está comumente relacionado a lesões intra-articulares que podem levar ao acúmulo de líquido dentro da articulação (líquido sinovial) formando o cisto.
Agendar sua AvaliaçãoJá na criança, essa formação cística é mais rara, geralmente é descoberta ao acaso e não está relacionada a histórico de trauma no joelho.
Em muitos casos, o cisto poplíteo não exige tratamento específico, podendo desaparecer por conta própria. Porém, quando o quadro clínico envolve queixas importantes de dor, limitação funcional ou quando o cisto é muito volumoso, alguns tratamentos são cogitados.
O cisto de Baker é um sintoma de alguma alteração local, tratá-lo não garante que o cisto não retorne, portanto, é CRUCIAL identificar a doença que está causando ou causou o acúmulo de líquido na articulação e consequentemente o surgimento do cisto, para que a origem do problema seja tratada.
Nas clínicas do Instituto Trata o tratamento do cisto de Baker tem como objetivo tratar o paciente com cisto poplíteo de maneira personalizada, focando na doença ou lesão principal que causa o excesso de líquido na articulação.
No Instituto Trata inicialmente o paciente passa por uma avaliação minuciosa e individualizada, que podem incluir um exame físico, onde é possível identificar as especificidades de cada caso e desenvolver um plano de tratamento personalizado com os recursos adequados.
Com base na doença primária e no grau de comprometimento articular, o fisioterapeuta pode desenvolver um programa específico de ganho de amplitude do movimento e de fortalecimento dos músculos dos membros inferiores, objetivando o reequilíbrio muscular, a melhora da absorção das cargas que passam pelo joelho e consequentemente melhora funcional desses indivíduos.
Adotamos tecnologia em nossos procedimentos para oferecer aos pacientes o que há de mais avançado no tratamento conservador de fisioterapia para cisto de Baker.
Conheça alguns recursos utilizados na avaliação e tratamento de pacientes com cisto de Baker:
Fisioterapia Manual
As técnicas manuais têm como objetivo restaurar a biomecânica das estruturas dos membros inferiores sem causar danos ao paciente.
Exercícios Direcionais
Uma série de exercícios específicos, conforme o quadro do paciente, pode melhorar a flexibilidade e a mobilidade articular, aliviando as dores.
Fortalecimento
Com um plano de exercícios progressivo e cuidadosamente elaborado, adaptado às necessidades individuais, é possível alcançar melhorias significativas nos sintomas ou diagnósticos do paciente.
Tecnologia
Avaliação Cinemática dos Movimentos do Corpo
A avaliação cinemática examina a organização dos ossos e músculos em resposta à gravidade e às forças atuantes. Utilizamos o software especializado TrataScan para identificar alterações na força ou funcionalidade das estruturas que possam resultar em inflamações ou dores. Durante essa avaliação, analisamos assimetrias, padrões motores, lesões associadas, compensações e determinamos quais estruturas necessitam de intervenção.
Laserterapia
O laser é uma ferramenta utilizada na fisioterapia para auxiliar na recuperação de cisto de Baker e na redução da dor.
Posteriormente tratamento pode abranger treino do controle do movimento, ganho de força e restauração do equilíbrio, na tentativa de proporcionar ao paciente melhor qualidade de movimentação em seu ambiente de vida diária ou durante atividades esportivas, da melhor forma possível.
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Confira agora o que pode causar, quais são os fatores de risco, sinais e sintomas dessa condição.
O que causa um cisto de Baker?
O líquido sinovial é o líquido produzido dentro do joelho e tem como uma das principais funções a lubrificação da articulação.
De forma geral, existe um bom equilíbrio entre a produção e a absorção desse líquido por parte das estruturas articulares.
Quando ocorre uma produção excessiva do líquido sinovial (sinovite), normalmente por condições inflamatórias na articulação do joelho, como lesão meniscal, artrite e processos degenerativos que consequentemente causam inchaço no joelho, esse líquido tende a ser comprimido e empurrado para se acomodar na região posterior do joelho, formando uma herniação na região poplítea, que constitui os cistos de Baker.
O excesso de líquido não absorvido pela articulação, pode também ser acumulado em uma estrutura semelhante a uma bolsa, chamada bursa poplítea, que se expande, dando origem ao cisto.
Outros exemplos de doenças que estão associadas a formação dos cistos de Baker são a osteoartrose do joelho, artrite reumatoide, artrite infecciosa e traumas no joelho, de forma geral.
Fatores de Risco do cisto Poplíteo
Já que o surgimento do cisto de Baker está relacionado a uma condição que gera inflamação no joelho, pessoas de qualquer idade estão suscetíveis a desenvolvê-lo, mas os indivíduos acima de 60 anos são os mais propensos.
Isso acontece principalmente porque com o passar do tempo a articulação do joelho fica cada vez mais propensa ao desenvolvimento de doenças degenerativas e inflamatórias como a osteoartrite/osteoatrose.
Sinais e Sintomas dos cistos de baker
Os sinais e sintomas comuns associados ao cisto de Baker incluem:
Inchaço
A formação de um caroço ou inchaço na parte posterior do joelho é o sintoma mais comum.
Dor
Muitas pessoas com cisto de Baker experimentam dor na região posterior do joelho. Essa dor pode variar de leve a intensa, dependendo do tamanho e da pressão exercida pelo cisto sobre as estruturas vizinhas.
Rigidez
A articulação do joelho pode ficar mais rígida e difícil de mover, especialmente quando a pessoa tenta dobrar ou esticar completamente a perna.
Sensação de pressão ou desconforto
Algumas pessoas relatam uma sensação de pressão ou sensação de “estouro” no joelho afetado.
Limitação de movimento
Devido ao inchaço e à dor, a capacidade de movimentar livremente o joelho pode ser afetada.
Aumento dos sintomas com atividade física
A dor e a sensação de inchaço podem piorar com a atividade física, como caminhar, correr ou subir escadas.
É importante destacar que o cisto de Baker geralmente é um sintoma de outro problema subjacente no joelho, como lesões no menisco, artrite, inflamação crônica ou outras condições que levam à produção excessiva de líquido sinovial.
Complicações do cisto de Baker atrás do joelho
As principais complicações do cisto poplíteo ocorrem quando seu volume aumenta excessivamente ou quando ele se rompe.
Nesses casos os sinais e sintomas podem ser confundidos com doenças graves como trombose venosa profunda ou tromboflebite.
A região posterior do joelho (poplítea) acomoda nervos e vasos sanguíneos importantes e em casos em que o cisto é muito volumoso, o paciente pode apresentar sintomas de compressão dessas estruturas, queixando-se de sensação de formigamento (parestesia), alteração de força, dor intensa e até mesmo edema na perna, pois o cisto pode comprimir vasos importantes e atrapalhar o fluxo de sangue na perna.
Nos casos em que o cisto se rompe, o líquido que ele acomodava pode escorrer para a articulação ou por entre os músculos da perna, provocando uma reação inflamatória.
Este quadro vem acompanhado de dor e vermelhidão na região atrás do joelho e aumento de volume e empastamento (endurecimento) da panturrilha.
Aspiração e cirurgia, quando é indicado?
Um procedimento que pode ser realizado é a drenagem do líquido através de um procedimento chamado de aspiração, que muitas vezes exige um aparelho de ultrassom para guiar o procedimento e evitar lesões secundárias, já que tende a ser um procedimento complicado porque o conteúdo do cisto costuma ser denso e viscoso e não completamente líquido, o que dificulta a aspiração.
Quando este tipo de procedimento é realizado, a bursa pode se encher de líquido novamente em pouco tempo, principalmente se a causa primária não for tratada.
A cirurgia de remoção do cisto é cogitada quando os tratamentos citados anteriormente não apresentam sucesso ou em casos em que o cisto é muito volumoso e está comprimindo estruturas do feixe vasculonervoso da região poplítea.
Quem tem cisto de Baker pode fazer caminhada?
A presença de um cisto de Baker, também conhecido como cisto poplíteo, geralmente não impede a prática de atividades físicas.
No entanto, é essencial que você consulte um especialista para uma avaliação completa antes de retomar ou iniciar qualquer atividade física.
Algumas atividades físicas, como o Pilates e a musculação, podem ser recomendadas para ajudar a fortalecer a musculatura ao redor do joelho e melhorar a sua estabilidade, o que pode ser benéfico para pessoas com cisto de Baker ou outros problemas no joelho.
No entanto, atividades de alto impacto ou que causem dor ou desconforto no joelho devem ser evitadas, pelo menos até que a causa do cisto seja tratada e o especialista autorize.
Portanto, a melhor abordagem é buscar a orientação adequada do seu caso específico e receber recomendações personalizadas sobre quais atividades físicas são seguras e apropriadas para você.
Veja também: Cisto de Baker pode fazer caminhada?
Como prevenir o cisto na Região Posterior do Joelho
Não existe um protocolo específico de prevenção do cisto de Baker, mas uma vez que entendemos que o seu surgimento está intimamente relacionado à outras doenças do joelho.
A manutenção de força e de um bom equilíbrio da musculatura dos membros inferiores pode ser útil para prevenir o aparecimento de patologias primárias que apresentam como sintoma/complicação o aparecimento do cisto de Baker.
As clínicas do Instituto Trata em São Paulo, Rio de Janeiro e em todo o Brasil estão preparadas para cuidar de você com a segurança e o atendimento individualizado que você merece.
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Agendar sua AvaliaçãoAtualmente é diretor-clínico do Instituto TRATA – Joelho e Quadril.
Graduado em Fisioterapia no ano de 2001 e Especialista (pós-graduação) em Fisioterapia neuro-musculo-esquelética pela Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo – ISCMSP (2003)
Mestre em Engenharia Biomédica pela Universidade de Mogi das Cruzes – UMC (2006)
Doutor em Ciências pelo programa de Cirurgia e Experimentação da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP (2011)
Pós-doutorado (post doc) em Biomecânica pela University of Southern California – USC (2013)
Docente da graduação do Centro Universitário São Camilo – CUSC e Fisioterapeuta da Seleção Brasileira de Futebol Feminino
Foi Professor Adjunto da pós-graduação em Fisioterapia musculo-esquelética – ISCMSP e Supervisor do Grupo de Joelho, Quadril, Traumatologia Esportiva e Ortopedia Pediátrica – ISCMSP
Vencedor dos prêmios EXCELLENCE IN RESEARCH AWARD pelo melhor artigo publicado no ano de 2010 e EXCELLENCE IN CLINICAL INQUIRY no ano de 2011 no Journal of Orthopaedic and Sports Physical Therapy (JOSPT).
Membro da Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva (SONAFE). Tem mais de 60 publicações nacionais e internacionais com ênfase em Reabilitação em Ortopedia e Traumatologia, Joelho e Quadril, Traumatologia esportiva e Eletrotermofototerapia.