Um cisto poplíteo ou cisto de Baker é um saco cheio de líquido que se desenvolve atrás do joelho.
Ele é formado quando o líquido sinovial, que normalmente lubrifica a articulação do joelho, se acumula e cria um inchaço.
Agendar sua AvaliaçãoO cisto poplíteo pode variar em tamanho, desde pequenos cistos que não causam sintomas até cistos maiores que causam inchaço notável e desconforto.
A importância da líquido sinovial
O líquido sinovial é uma substância clara e viscosa que preenche as articulações, proporcionando lubrificação, nutrição e proteção aos tecidos.
A importância do líquido sinovial está relacionada a várias funções vitais:
Agendar sua AvaliaçãoLubrificação das articulações
O líquido sinovial atua como um lubrificante natural dentro das articulações, permitindo que as superfícies articulares deslizem suavemente uma sobre a outra.
Isso é essencial para movimentos articulares sem atrito ou desconforto.
Absorção de impacto
Ele também tem a capacidade de absorver choques e impactos que ocorrem durante atividades físicas ou movimentos diários.
Isso protege as articulações, evitando danos nos tecidos.
Nutrição das cartilagens
O líquido sinovial fornece nutrientes essenciais para as cartilagens articulares.
As cartilagens não têm suprimento sanguíneo direto, então dependem do líquido sinovial para obter oxigênio, nutrientes e para remover produtos residuais.
Remoção de detritos
Além de fornecer nutrientes, o líquido sinovial também remove detritos e resíduos celulares das articulações.
Isso ajuda a manter um ambiente articular saudável e limpo.
Redução da inflamação
O líquido sinovial contém substâncias anti-inflamatórias naturais que ajudam a reduzir a inflamação nas articulações.
Isso é especialmente importante em condições como artrite, onde a inflamação é uma preocupação.
Como saber se tenho um cisto poplíteo?
A seguir você vai descobrir quais fatores podem indicar que você tem um cisto proplíteo, porém, a confirmação do diagnóstico deve ser feito por um especialista.
O diagnóstico especializado é feito através de um exame físico, onde o inchaço pode ser observado e sintomas como dor e limitações de movimento podem ser avaliados.
Inchaço atrás do joelho
O sintoma mais comum é o inchaço visível ou uma protuberância atrás do joelho.
Dor ou desconforto
Pode haver dor ou desconforto na área atrás do joelho, especialmente ao dobrar ou esticar a perna.
Limitações de movimento
O cisto poplíteo pode causar uma sensação de aperto ou rigidez atrás do joelho, limitando o movimento.
Sensação de estalo ou estalo
Algumas pessoas relatam uma sensação de estalo ou estalo ao dobrar ou esticar o joelho afetado.
Sintomas relacionados à condição subjacente
Se o cisto poplíteo estiver associado a uma condição subjacente, como artrite ou lesões no joelho, pode haver outros sintomas, como dor articular, inchaço, calor e vermelhidão ao redor do joelho.
O que pode causar um cisto poplíteo ou cisto de Baker?
O cisto de Baker, também conhecido como cisto poplíteo, é causado principalmente pelo acúmulo de líquido sinovial que normalmente lubrifica a articulação do joelho.
Esse acúmulo de líquido pode ser resultado de várias condições subjacentes que levam ao aumento da produção ou à dificuldade de drenagem desse líquido.
Lesões no Joelho
Lesões nos Meniscos
Os meniscos são cartilagens em forma de “C” localizadas entre o fêmur e a tíbia.
Lesões nos meniscos podem levar ao aumento da produção de líquido sinovial.
Lesões dos Ligamentos
Lesões nos ligamentos do joelho, como o ligamento cruzado anterior (LCA) ou o ligamento colateral medial (LCM), podem causar inflamação e produção excessiva de líquido sinovial.
Trauma Direto no Joelho
Um impacto direto no joelho, como uma queda, pode levar à formação de um cisto de Baker.
Artrite
Artrite Reumatoide
Uma doença autoimune que causa inflamação crônica nas articulações, incluindo o joelho.
Osteoartrite
Desgaste da cartilagem que reveste as articulações, comum em pessoas mais velhas.
Outras Condições Médicas
Sinovite
Inflamação da membrana sinovial, que reveste as articulações e produz líquido sinovial.
Bursite
Inflamação das bolsas sinoviais que amortecem as articulações.
Gota
Acúmulo de cristais de ácido úrico nas articulações.
Fatores de Risco
Idade
O cisto de Baker é mais comum em pessoas com mais de 40 anos.
Atividades de Alto Impacto
Atletas ou pessoas que realizam atividades que colocam estresse adicional no joelho podem ter maior risco.
Obesidade
O peso extra pode aumentar a pressão sobre o joelho, levando ao cisto.
Obstrução da Drenagem
Dificuldade de Drenagem
Algumas vezes, a comunicação entre a articulação do
Como eliminar o cisto poplíteo ou cisto de Baker?
O tratamento do cisto de Baker geralmente se concentra em aliviar os sintomas e tratar a condição subjacente que está causando o cisto.
Quem tem cisto poplíteo ou cisto de Baker precisa fazer cirurgia?
Não necessariamente. Nem todos os casos de cisto de Baker requerem cirurgia.
Qual é o tratamento para cisto poplíteo no joelho?
O tratamento para cisto poplíteo no joelho pode envolver várias abordagens, com a fisioterapia desempenhando um papel importante no processo de recuperação.
Descubra abaixo quais medidas geralmente são indicadas por um especialista no tratamento dessa condição.
Medidas Conservadoras
Aplicação de Gelo
Pode ser recomendada para reduzir a inflamação e aliviar a dor.
Aspiração do Cisto
Em alguns casos, o especialista pode realizar uma aspiração para drenar o líquido do cisto.
Isso pode ser seguido por uma injeção de corticosteroide para reduzir a inflamação.
Fisioterapia
- Exercícios de Mobilidade: Para melhorar a flexibilidade dos músculos ao redor do joelho.
- Exercícios de Fortalecimento: Para fortalecer os músculos das pernas e melhorar o suporte ao joelho.
- Mobilização Articular: Técnicas para melhorar a mobilidade e reduzir a rigidez no joelho.
Uso de dispositivos de apoio
Tornozeleiras ou palmilhas ortopédicas podem ser recomendadas para fornecer suporte adicional ao joelho e ajudar na distribuição adequada do peso.
Tratamento da condição subjacente
Se o cisto estiver relacionado a artrite, lesões no joelho ou outras condições, o tratamento específico para essas condições é essencial.
Por exemplo, se houver uma lesão nos meniscos, o tratamento dessa lesão pode ajudar a reduzir a formação do cisto.
Em quais casos o cisto poplíteo ou cisto de Baker precisa de cirurgia?
O maioria dos cistos de Baker é pequena, não causa sintomas significativos e pode até desaparecer por conta própria ao longo do tempo, sem precisar de uma cirurgia de remoção.
No entanto, em alguns casos, a cirurgia pode ser considerada, especialmente se o cisto é grande, doloroso, interfere na mobilidade ou não responde ao tratamento conservador.
Cisto grande e doloroso
Se o cisto de Baker for grande, causando desconforto significativo ou dor intensa que interfere nas atividades diárias, a cirurgia pode ser considerada.
Complicações ou sintomas severos
Se o cisto poplíteo causar complicações, como a compressão de estruturas próximas, resultando em dor, inchaço ou limitações de movimento significativas, a cirurgia pode ser recomendada.
Dificuldade de caminhar ou dobrar o joelho
Se o cisto afetar a capacidade de caminhar normalmente, dobrar ou esticar completamente o joelho, a cirurgia pode ser uma opção para aliviar os sintomas e restaurar a função normal.
Ruptura do cisto
Em alguns casos, um cisto de Baker pode romper, causando dor súbita e inchaço no joelho. Se isso ocorrer, a cirurgia pode ser necessária para tratar a ruptura e remover o cisto.
Cisto recorrente
Se o cisto de Baker retornar repetidamente após tratamentos não cirúrgicos, como aspirações ou terapias conservadoras, a cirurgia pode ser considerada para remoção definitiva.
Presença de lesões concomitantes
Se houver lesões no joelho, como lesões meniscais ou ligamentares, que precisam ser corrigidas, a cirurgia pode envolver a remoção do cisto durante o procedimento para tratar essas lesões.
Importante Lembrar:
A decisão de realizar cirurgia para um cisto poplíteo é individualizada e baseada na avaliação do especialista, levando em consideração o tamanho do cisto, sintomas do paciente, condições subjacentes e resposta ao tratamento não cirúrgico.
A cirurgia para um cisto poplíteo geralmente é considerada apenas quando outras opções de tratamento não proporcionaram alívio adequado ou quando há complicações associadas.
Após a cirurgia, o paciente geralmente precisa de um período de reabilitação com fisioterapia para ajudar na recuperação, fortalecimento muscular e restauração da amplitude de movimento do joelho.
Dicas de prevenção
A prevenção de um cisto poplíteo envolve principalmente ações para proteger e cuidar da saúde das articulações do joelho.
Mantenha um peso saudável
Manter um peso saudável é crucial, pois o excesso de peso coloca pressão adicional sobre as articulações do joelho.
Isso pode contribuir para o desgaste das cartilagens e o aumento da produção de líquido sinovial, potencialmente levando à formação de um cisto.
Pratique atividades físicas de baixo impacto
Opte por atividades físicas de baixo impacto, como natação, caminhada ou ciclismo.
Essas atividades ajudam a fortalecer os músculos ao redor do joelho e a manter a articulação saudável sem colocar excesso de estresse sobre ela.
Use calçados adequados
Escolha sapatos que se encaixem corretamente e ofereçam bom suporte ao arco do pé. Calçados inadequados podem causar desequilíbrios na forma como você distribui o peso sobre o joelho, aumentando o risco de lesões.
Evite lesões no joelho
Tome cuidado ao praticar esportes ou atividades que envolvam movimentos bruscos ou impactos repetitivos no joelho. Use equipamentos de proteção adequados e aqueça-se antes de atividades físicas intensas.
Fortaleça os músculos das pernas e da região posterior do joelho
Exercícios de fortalecimento muscular para as pernas, especialmente os músculos ao redor do joelho, podem ajudar a estabilizar a articulação e reduzir o risco de lesões.
Faça exercícios de mobilidade regularmente
Manter a flexibilidade dos músculos e ligamentos ao redor do joelho pode ajudar a prevenir lesões e promover uma boa amplitude de movimento.
Descanse e recupere-se adequadamente
Certifique-se de dar ao seu corpo tempo suficiente para descansar e se recuperar após atividades físicas intensas. Isso ajuda a prevenir o desgaste excessivo das articulações.
Monitore a saúde das articulações
Faça exames regulares e consulte um especialista se notar qualquer desconforto persistente, inchaço ou alterações nas articulações do joelho.
Consuma uma dieta saudável
Uma dieta rica em nutrientes, especialmente aqueles que promovem a saúde das articulações, como cálcio, vitamina D e ômega-3, pode ser benéfica para prevenir problemas articulares.
Beba água suficiente
Manter-se hidratado é importante para a saúde das articulações, pois a água ajuda a manter o líquido sinovial adequado para a lubrificação das articulações.
O tratamento que vai devolver a saúde dos seus membros inferiores
A base da proposta do Instituto TRATA está centrada na ideia de inovação no tratamento das extremidades inferiores, abrangendo quadril, joelho e pé. A asseguração de resultados eficazes espelha os métodos seguidos pela equipe:
Avaliação clínica detalhada
O paciente passa por uma avaliação clínica detalhada realizada por um especialista da equipe. Esse inicial procedimento possibilita uma orientação direcionada ao tratamento, considerando o quadro individual de cada paciente.
Avaliação cinemática dos movimentos do corpo
Posteriormente, o paciente passa por uma avaliação cinemática dos movimentos corporais. O objetivo é examinar a organização dos ossos e músculos em resposta à gravidade e às forças que atuam no corpo humano. Para essa finalidade, empregamos um software especializado de análise de movimento chamado TrataScan. Sua tecnologia avançada permite identificar quaisquer alterações na força ou funcionalidade das estruturas que podem resultar em quadros inflamatórios ou dolorosos, por exemplo.
Durante essa fase, é possível avaliar assimetrias, padrões motores, lesões associadas, presença de compensações e determinar quais estruturas necessitam de intervenção.
Protocolo de tratamento das lesões dos membros inferiores
A etapa final envolve a implementação do protocolo de tratamento para lesões nas extremidades inferiores, desenvolvido pela rede e embasado em evidências científicas.
A atenção é direcionada para o alinhamento biomecânico das extremidades inferiores, visando aprimorar a condição do paciente (evitando recidivas) e, consequentemente, proporcionar uma maior qualidade de vida.
Não há um atendimento padronizado. Analisamos as necessidades individuais de cada paciente e desenvolvemos a abordagem de tratamento mais adequada para cada caso.
A incorporação da tecnologia é uma parte integral do nosso programa de tratamento, com o propósito de proporcionar aos pacientes as mais avançadas técnicas no tratamento conservador de Fisioterapia.
Agendar sua AvaliaçãoAtualmente é diretor-clínico do Instituto TRATA – Joelho e Quadril.
Graduado em Fisioterapia no ano de 2001 e Especialista (pós-graduação) em Fisioterapia neuro-musculo-esquelética pela Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo – ISCMSP (2003)
Mestre em Engenharia Biomédica pela Universidade de Mogi das Cruzes – UMC (2006)
Doutor em Ciências pelo programa de Cirurgia e Experimentação da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP (2011)
Pós-doutorado (post doc) em Biomecânica pela University of Southern California – USC (2013)
Docente da graduação do Centro Universitário São Camilo – CUSC e Fisioterapeuta da Seleção Brasileira de Futebol Feminino
Foi Professor Adjunto da pós-graduação em Fisioterapia musculo-esquelética – ISCMSP e Supervisor do Grupo de Joelho, Quadril, Traumatologia Esportiva e Ortopedia Pediátrica – ISCMSP
Vencedor dos prêmios EXCELLENCE IN RESEARCH AWARD pelo melhor artigo publicado no ano de 2010 e EXCELLENCE IN CLINICAL INQUIRY no ano de 2011 no Journal of Orthopaedic and Sports Physical Therapy (JOSPT).
Membro da Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva (SONAFE). Tem mais de 60 publicações nacionais e internacionais com ênfase em Reabilitação em Ortopedia e Traumatologia, Joelho e Quadril, Traumatologia esportiva e Eletrotermofototerapia.