Dor embaixo do pé pode ser um sintoma muito incomodo no dia a dia, principalmente se ele persistir durante um longo período de tempo.
Hoje você vai descobrir se deve se preocupar com esse sintoma e procurar um especialista ou não.
Agendar sua AvaliaçãoDor embaixo do pé pode ser o sinal de algo grave?
Dor embaixo do pé não é necessariamente algo grave, mas a gravidade da condição subjacente que a está causando pode variar.
Algumas causas de dor no pé são temporárias e podem ser resolvidas com tratamento e cuidados adequados, enquanto outras podem ser mais crônicas ou indicar uma condição mais séria.
Agendar sua AvaliaçãoCausas comuns de dor no pé que geralmente não são graves incluem:
Fascite Plantar
A fascite plantar é uma condição que envolve a inflamação da fáscia plantar, um tecido espesso e fibroso que se estende da base do calcanhar até a parte dianteira do pé, conectando o osso do calcanhar aos ossos dos dedos.
Ela atua como um amortecedor e suporta o arco do pé, ajudando na absorção de choques durante a caminhada e o movimento.
A fascite plantar é uma causa comum de dor no calcanhar e, muitas vezes, é caracterizada por uma dor aguda ou latejante que é mais intensa na parte inferior do calcanhar.
A dor é geralmente mais notável de manhã, quando a pessoa dá os primeiros passos do dia, e também pode piorar após atividades físicas intensas.
As causas exatas da fascite plantar não são totalmente compreendidas, mas vários fatores de risco podem contribuir para o seu desenvolvimento, incluindo:
- Excesso de peso: O peso corporal adicional pode colocar mais pressão sobre a fáscia plantar.
- Atividades de alto impacto: Correr, pular ou fazer atividades que exercem estresse repetitivo no pé.
- Uso inadequado de calçados: Sapatos que não oferecem suporte adequado ou não têm amortecimento suficiente.
- Tendência a ter pés planos ou pés com arcos elevados.
Metatarsalgia
Essa condição envolve dor e inflamação na parte anterior do pé, especificamente na região metatarsal.
Os ossos metatarsais são aqueles que conectam os ossos dos dedos dos pés ao osso do tornozelo.
A metatarsalgia pode afetar qualquer um dos cinco metatarsais, mas geralmente envolve o segundo, terceiro ou quarto metatarso.
A dor é frequentemente descrita como uma sensação de queimação, pressão ou pontadas na bola do pé, logo atrás dos dedos.
As causas da metatarsalgia podem variar e incluir:
- Sobrecarga: Atividades de alto impacto, como corrida ou saltos frequentes, podem sobrecarregar os ossos e articulações dos pés, levando à metatarsalgia.
- Sapatos inadequados: O uso de calçados que não oferecem suporte adequado, têm salto muito alto ou são muito apertados na parte dianteira pode contribuir para a metatarsalgia.
- Pé plano ou pés com arcos elevados: A anatomia do pé pode aumentar o risco de metatarsalgia em algumas pessoas.
- Pé cavo: Pessoas com um arco do pé muito pronunciado (pé cavo) podem ter mais pressão sobre a região metatarsal.
- Idade: Com o envelhecimento, a almofada de gordura na parte dianteira do pé pode se reduzir, tornando os ossos mais vulneráveis à pressão e ao impacto.
Tendinite
A tendinite é uma condição que envolve a inflamação ou irritação de um tendão.
Os tendões são estruturas fibrosas que conectam os músculos aos ossos, permitindo que os músculos movam as articulações.
Quando um tendão fica inflamado ou irritado, isso pode causar dor, inchaço e limitação de movimento na área afetada.
A tendinite pode ocorrer em qualquer tendão do corpo, mas é mais comum em certas áreas, como o ombro, cotovelo, punho, quadril, joelho e tornozelo.
Alguns exemplos comuns de tendinites incluem:
- Tendinite do manguito rotador: Afeta os tendões dos músculos do manguito rotador no ombro. Pode causar dor no ombro e dificuldade em levantar o braço.
- Tendinite do tendão de Aquiles: Afeta o tendão que conecta os músculos da panturrilha ao osso do calcanhar. Pode causar dor na parte de trás do calcanhar e tornozelo.
- Tendinite patelar: Afeta o tendão que liga o músculo quadríceps ao osso da patela (rótula). Pode causar dor abaixo da rótula.
- Tendinite de De Quervain: Afeta os tendões no pulso, causando dor na base do polegar e do punho.
As causas da tendinite podem variar e geralmente estão relacionadas ao uso excessivo ou a lesões repetitivas do tendão.
Atividades esportivas, movimentos repetitivos no trabalho e má postura são fatores que podem contribuir para o desenvolvimento da tendinite.
Esporão de Calcâneo
O esporão do calcanhar, também conhecido como esporão de calcâneo ou esporão calcâneo, é uma condição caracterizada pelo desenvolvimento de um crescimento ósseo anormal na parte inferior do osso do calcanhar (calcâneo).
Esse crescimento ósseo é chamado de “esporão” e geralmente ocorre na área onde a fáscia plantar se insere no calcâneo.
A fáscia plantar é um tecido fibroso que se estende da base do calcanhar até a parte anterior do pé, desempenhando um papel importante na sustentação do arco do pé e na absorção de choques durante a caminhada.
O esporão do calcanhar é frequentemente associado à fascite plantar, que é a inflamação da fáscia plantar.
A tensão repetida e a inflamação nessa área podem levar ao crescimento ósseo como uma resposta do corpo à tensão crônica.
A presença de um esporão de calcâneo nem sempre está associada à dor.
Muitas pessoas têm esporões do calcanhar sem nunca experimentar dor.
No entanto, em alguns casos, o esporão pode pressionar os tecidos circundantes, como a fáscia plantar, levando a dor no calcanhar.
Os sintomas típicos do esporão do calcanhar incluem dor no calcanhar que é frequentemente mais intensa durante a manhã, ao dar os primeiros passos do dia, ou após longos períodos de repouso.
A dor também pode piorar com atividades que colocam pressão sobre o calcanhar, como ficar em pé ou caminhar por longas distâncias.
Como funciona o diagnóstico?
O diagnóstico da dor embaixo do pé envolve uma avaliação que leva em consideração vários fatores, incluindo o histórico do paciente, um exame físico detalhado e, em alguns casos, exames de imagem.
Anamnese
O especialista começará fazendo perguntas sobre os sintomas que você está experimentando.
Ele pode perguntar sobre a localização da dor, sua intensidade, duração, fatores desencadeantes (como atividades específicas) e quaisquer outros sintomas associados, como inchaço, vermelhidão ou perda de sensibilidade.
Também é importante informar ao especialista sobre seu histórico e estilo de vida, incluindo atividades físicas, tipo de calçado usado e qualquer lesão anterior no pé.
Exame físico
O especialista realizará um exame físico detalhado do pé afetado.
Isso pode incluir a palpação da área dolorida, testes de amplitude de movimento e testes específicos para avaliar a função e a estabilidade do pé.
Ele também pode verificar a distribuição do peso do corpo nos pés.
Exames de imagem
Em alguns casos, o especialista pode solicitar exames de imagem para avaliar a estrutura do pé.
Os exames de imagem podem incluir radiografias, ultrassonografias e ressonâncias magnéticas.
As radiografias são frequentemente usadas para verificar a presença de fraturas ou anormalidades ósseas, enquanto a ultrassonografia e a ressonância magnética podem fornecer informações detalhadas sobre os tecidos moles, como tendões e ligamentos.
Testes adicionais
Em alguns casos, ele pode solicitar testes de função ou testes biomecânicos para avaliar o funcionamento do pé e a marcha do paciente.
Isso pode ajudar a identificar problemas na biomecânica do pé, que podem ser uma causa subjacente da dor.
Tratamento
O tratamento da dor embaixo do pé depende da causa subjacente da dor.
As abordagens terapêuticas podem variar, desde medidas conservadoras até intervenções médicas.
Gelo
Aplicar gelo na área dolorida por 20 minutos, de 3 a 6 vezes ao dia, pode ajudar a reduzir a inflamação e aliviar a dor.
Fisioterapia
Um fisioterapeuta pode desenvolver um programa de exercícios e alongamentos específicos para fortalecer os músculos, melhorar a mobilidade e corrigir problemas biomecânicos que podem estar contribuindo para a dor.
Órteses
Palmilhas ortopédicas personalizadas ou sapatos com suporte adequado podem ser recomendados para aliviar a pressão e corrigir problemas de alinhamento dos pés.
Injeções de corticosteroides
Em alguns casos, o especialista pode recomendar injeções de corticosteroides diretamente na área afetada para reduzir a inflamação.
Terapia de ondas de choque extracorpóreas (ESWT)
Essa terapia utiliza ondas de choque de alta energia para estimular a cura dos tecidos.
É frequentemente usada no tratamento da fascite plantar e de outras condições relacionadas.
Cirurgia
Em situações graves ou quando o tratamento conservador não é eficaz, a cirurgia pode ser considerada.
A cirurgia pode envolver a remoção do esporão do calcanhar, reparo de tendões ou correção de outras anormalidades do pé.
Tratamento específico da causa
Se a dor no pé for causada por uma condição subjacente, como artrite, gota, neuropatia ou infecção, o tratamento da condição subjacente pode ser necessário para aliviar a dor.
O tratamento ideal dependerá da causa específica da dor e das necessidades individuais do paciente.
Portanto, é importante consultar um especialista para obter um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado.
Não ignore a dor no pé, pois um tratamento adequado pode ajudar a aliviar a dor e melhorar a qualidade de vida!
O tratamento que vai devolver a saúde dos seus membros inferiores
A proposta do Instituto TRATA está fundamentada no conceito de inovação, no que se refere ao tratamento de membros inferiores (quadril, joelho e pé).
A garantia de resultados eficazes reflete os procedimentos adotados pela equipe:
Avaliação clínica detalhada
O paciente é submetido a uma avaliação clínica detalhada, feita por um especialista da equipe.
É esse primeiro passo que viabiliza um direcionamento específico ao tratamento, de acordo com o quadro particular de cada paciente.
Avaliação cinemática dos movimentos do corpo
A seguir, o paciente é levado a uma avaliação cinemática dos movimentos do corpo. A finalidade é analisar como os ossos e os músculos estão organizados na reação à gravidade e às forças atuantes no corpo humano. Para isso, utilizamos um software exclusivo de análise de movimento chamado TrataScan, cuja tecnologia avançada permite detectar quaisquer alterações na força ou funcionalidade das estruturas que acabam levando a um quadro inflamatório ou doloroso, por exemplo.
Assimetrias, padrões motores, lesões associadas, existência de compensações e quais estruturas devem ser trabalhadas são alguns pontos que podem ser avaliados durante essa etapa.
Protocolo de tratamento das lesões dos membros inferiores
O último passo consiste na aplicação do protocolo de tratamento das lesões dos membros inferiores, formulado pela rede e baseado em evidências científicas.
O foco se concentra no alinhamento biomecânico dos membros inferiores com o objetivo final de melhora do quadro do paciente (sem recidivas) e, por conseguinte, de uma maior qualidade de vida.
Nenhum atendimento é padrão. Avaliamos as necessidades específicas de cada paciente e montamos a abordagem de tratamento mais assertiva para cada quadro.
A tecnologia faz parte do nosso programa de tratamento com o objetivo de oferecer aos pacientes o que há de mais avançado no tratamento conservador de Fisioterapia.
Agendar sua AvaliaçãoAtualmente é diretor-clínico do Instituto TRATA – Joelho e Quadril.
Graduado em Fisioterapia no ano de 2001 e Especialista (pós-graduação) em Fisioterapia neuro-musculo-esquelética pela Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo – ISCMSP (2003)
Mestre em Engenharia Biomédica pela Universidade de Mogi das Cruzes – UMC (2006)
Doutor em Ciências pelo programa de Cirurgia e Experimentação da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP (2011)
Pós-doutorado (post doc) em Biomecânica pela University of Southern California – USC (2013)
Docente da graduação do Centro Universitário São Camilo – CUSC e Fisioterapeuta da Seleção Brasileira de Futebol Feminino
Foi Professor Adjunto da pós-graduação em Fisioterapia musculo-esquelética – ISCMSP e Supervisor do Grupo de Joelho, Quadril, Traumatologia Esportiva e Ortopedia Pediátrica – ISCMSP
Vencedor dos prêmios EXCELLENCE IN RESEARCH AWARD pelo melhor artigo publicado no ano de 2010 e EXCELLENCE IN CLINICAL INQUIRY no ano de 2011 no Journal of Orthopaedic and Sports Physical Therapy (JOSPT).
Membro da Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva (SONAFE). Tem mais de 60 publicações nacionais e internacionais com ênfase em Reabilitação em Ortopedia e Traumatologia, Joelho e Quadril, Traumatologia esportiva e Eletrotermofototerapia.