A importância dos tendões vai além da simples conexão entre músculos e ossos; eles são essenciais para o movimento, estabilidade e funcionamento adequado do sistema musculoesquelético humano.
Por isso que cuidar da saúde dos tendões é crucial para manter a funcionalidade e prevenir lesões.
Agendar sua AvaliaçãoDescubra nesse artigo quando procurar um especialista e como funciona o tratamento para uma dor no tendão.
O que é um tendão?
Um tendão é uma estrutura anatômica fibrosa e resistente que conecta um músculo a um osso.
Sua principal função é transmitir a força gerada pela contração muscular para o osso, permitindo assim o movimento das articulações.
Agendar sua AvaliaçãoOs tendões são compostos principalmente por tecido conjuntivo fibroso, rico em fibras colágenas, o que confere resistência e elasticidade a essas estruturas.
Os músculos se conectam aos ossos através dos tendões em ambas as extremidades.
Quando um músculo se contrai, ele puxa o tendão, que, por sua vez, exerce força sobre o osso, resultando no movimento da articulação.
Importância dos tendões
Os tendões desempenham um papel fundamental no corpo humano, sendo de extrema importância para a função musculoesquelética e o movimento.
Transmissão de força muscular para o osso
Os tendões conectam os músculos aos ossos, permitindo que a força gerada pela contração muscular seja transmitida eficientemente para os ossos.
Isso é crucial para a realização de movimentos, desde atividades diárias simples até atividades físicas mais intensas.
Estabilidade articular
Além de facilitar o movimento, os tendões desempenham um papel na estabilidade das articulações.
Eles ajudam a manter as articulações firmes e alinhadas durante o movimento, reduzindo o risco de lesões.
Controle preciso dos movimentos
A ligação entre os músculos e os ossos através dos tendões permite um controle preciso dos movimentos.
Isso é particularmente importante em atividades que requerem coordenação fina e controle motor, como escrever, digitar ou praticar esportes.
Armazenamento de energia elástica
Em alguns casos, os tendões funcionam como estruturas elásticas, armazenando energia durante a contração muscular e liberando-a durante o movimento subsequente.
Esse fenômeno é observado, por exemplo, nos tendões do tendão de Aquiles durante a corrida.
Adaptação ao treinamento
Os tendões podem se adaptar ao treinamento regular, tornando-se mais fortes e resilientes.
Isso é importante para atletas e pessoas envolvidas em atividades físicas, pois a resistência e a força dos tendões desempenham um papel significativo na prevenção de lesões.
Função biomecânica
Os tendões contribuem para a biomecânica eficiente do corpo, permitindo a distribuição adequada das forças durante o movimento.
Isso é vital para garantir que as estruturas musculares e esqueléticas funcionem de maneira coordenada e eficaz.
Quais são as causas da dor no tendão dos membros inferiores?
A dor nos tendões dos membros inferiores pode ter várias causas, muitas das quais estão relacionadas à atividade física, movimentos repetitivos ou lesões.
Algumas das causas comuns incluem:
Sobrecarga ou uso excessivo
O uso excessivo dos músculos e tendões devido a atividade física intensa, treinamento excessivo ou mudanças abruptas no nível de atividade pode levar à dor nos tendões.
Tendinite
A inflamação de um tendão, conhecida como tendinite, é uma causa comum de dor nos tendões dos membros inferiores.
Por exemplo, a tendinite patelar afeta o tendão da patela (rótula), enquanto a tendinite de Aquiles afeta o tendão do calcâneo na parte de trás do tornozelo.
Lesões agudas
Lesões agudas, como entorses ou distensões, podem afetar os tendões e causar dor.
Isso pode ocorrer durante atividades esportivas, quedas ou acidentes.
Condições crônicas
Algumas condições crônicas, como a tendinopatia, envolvem degeneração progressiva dos tendões ao longo do tempo.
Essa condição pode causar dor crônica e afetar a funcionalidade dos tendões.
Fascite plantar
Embora não seja um tendão, a fascite plantar afeta a fáscia plantar, uma estrutura semelhante a um tendão na sola do pé.
Esta condição pode causar dor intensa no calcanhar.
Instabilidade articular
Quando as articulações dos membros inferiores não estão bem alinhadas ou são instáveis, os tendões podem ser sobrecarregados, levando à dor.
Problemas estruturais
Certos problemas estruturais, como pés planos ou arcadas elevadas, podem afetar a distribuição do peso e a biomecânica dos membros inferiores, aumentando o risco de lesões nos tendões.
Idade e desgaste
O envelhecimento pode levar a mudanças nos tendões, tornando-os mais propensos a lesões e a dor.
Dor no tendão: o que fazer?
O tratamento da dor no tendão pode envolver medidas de autocuidado, mas é importante procurar ajuda especializada se a dor persistir ou se tornar mais intensa.
Autocuidado inicial
Inicie com medidas de autocuidado, como aplicação de gelo.
Se a dor diminuir e desaparecer gradualmente, pode não ser necessário procurar ajuda especializada.
Persistência da dor
Se a dor persistir por mais de alguns dias, mesmo com cuidados próprios, é aconselhável procurar a avaliação de um especialista.
Isso é especialmente importante se a dor estiver interferindo nas atividades diárias normais.
Incapacidade de realizar atividades
Se a dor no tendão está impedindo você de realizar atividades normais, como caminhar, correr, levantar objetos ou praticar esportes, é recomendável procurar um especialista.
Inchaço, calor e vermelhidão
Se houver sinais de inflamação significativa, como inchaço, calor e vermelhidão na área do tendão, pode indicar uma condição mais grave que requer avaliação especializada.
Lesões agudas ou traumáticas
Se a dor no tendão foi causada por uma lesão aguda, como uma queda, colisão ou outro trauma, é aconselhável procurar atendimento especializado para avaliação e diagnóstico adequados.
Dor noturna persistente
Se a dor no tendão é intensa à noite e interfere no sono, pode ser um sinal de uma condição mais séria que requer atenção especializada.
Histórico de lesões recorrentes
Se você tem um histórico de lesões ou problemas nos tendões recorrentes, é importante procurar a orientação de um especialista para identificar e abordar as causas subjacentes.
Como funciona o tratamento especializado?
O tratamento especializado para dor no tendão pode variar com base na causa específica da dor e na gravidade da lesão.
Avaliação clínica
O primeiro passo é uma avaliação clínica detalhada.
O especialista realizará uma revisão do histórico do paciente, fará perguntas sobre a natureza da dor, analisará os sintomas e realizará um exame físico para avaliar a amplitude de movimento, a força muscular e a presença de sensibilidade.
Exames de imagem
Em alguns casos, podem ser necessários exames de imagem, como ultrassonografia, ressonância magnética ou radiografias, para obter uma visão mais detalhada da estrutura do tendão e identificar possíveis lesões.
Modificações na atividade
Reduzir ou modificar temporariamente as atividades que causam dor no tendão é muitas vezes parte do tratamento. Isso permite ao tendão tempo para se curar.
Infiltração de corticosteroides
Em casos de inflamação persistente, o médico pode recomendar a injeção de corticosteroides diretamente no local afetado para reduzir a inflamação e aliviar a dor.
Fisioterapia
A fisioterapia é frequentemente recomendada para fortalecer os músculos circundantes, melhorar a flexibilidade e corrigir desequilíbrios musculares que podem contribuir para a dor no tendão.
Os exercícios prescritos geralmente são adaptados às necessidades específicas do paciente.
Órteses ou suportes
O uso de órteses ou suportes específicos pode ajudar a fornecer suporte adicional à área afetada, reduzindo a carga nos tendões.
Cirurgia
Em casos graves ou quando outras opções de tratamento não são eficazes, a cirurgia pode ser considerada para reparar o tendão.
Isso pode envolver a remoção de tecido danificado, a reparação de rupturas ou o alongamento do tendão.
O tratamento que vai devolver a saúde dos seus membros inferiores
A proposta do Instituto TRATA está fundamentada no conceito de inovação, no que se refere ao tratamento de membros inferiores (quadril, joelho e pé).
A garantia de resultados eficazes reflete os procedimentos adotados pela equipe:
Avaliação clínica detalhada
O paciente é submetido a uma avaliação clínica detalhada, feita por um especialista da equipe.
É esse primeiro passo que viabiliza um direcionamento específico ao tratamento, de acordo com o quadro particular de cada paciente.
Avaliação cinemática dos movimentos do corpo
A seguir, o paciente é levado a uma avaliação cinemática dos movimentos do corpo. A finalidade é analisar como os ossos e os músculos estão organizados na reação à gravidade e às forças atuantes no corpo humano. Para isso, utilizamos um software exclusivo de análise de movimento chamado TrataScan, cuja tecnologia avançada permite detectar quaisquer alterações na força ou funcionalidade das estruturas que acabam levando a um quadro inflamatório ou doloroso, por exemplo.
Assimetrias, padrões motores, lesões associadas, existência de compensações e quais estruturas devem ser trabalhadas são alguns pontos que podem ser avaliados durante essa etapa.
Protocolo de tratamento das lesões dos membros inferiores
O último passo consiste na aplicação do protocolo de tratamento das lesões dos membros inferiores, formulado pela rede e baseado em evidências científicas.
O foco se concentra no alinhamento biomecânico dos membros inferiores com o objetivo final de melhora do quadro do paciente (sem recidivas) e, por conseguinte, de uma maior qualidade de vida.
Nenhum atendimento é padrão. Avaliamos as necessidades específicas de cada paciente e montamos a abordagem de tratamento mais assertiva para cada quadro.
A tecnologia faz parte do nosso programa de tratamento com o objetivo de oferecer aos pacientes o que há de mais avançado no tratamento conservador de Fisioterapia.
Agendar sua AvaliaçãoAtualmente é diretor-clínico do Instituto TRATA – Joelho e Quadril.
Graduado em Fisioterapia no ano de 2001 e Especialista (pós-graduação) em Fisioterapia neuro-musculo-esquelética pela Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo – ISCMSP (2003)
Mestre em Engenharia Biomédica pela Universidade de Mogi das Cruzes – UMC (2006)
Doutor em Ciências pelo programa de Cirurgia e Experimentação da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP (2011)
Pós-doutorado (post doc) em Biomecânica pela University of Southern California – USC (2013)
Docente da graduação do Centro Universitário São Camilo – CUSC e Fisioterapeuta da Seleção Brasileira de Futebol Feminino
Foi Professor Adjunto da pós-graduação em Fisioterapia musculo-esquelética – ISCMSP e Supervisor do Grupo de Joelho, Quadril, Traumatologia Esportiva e Ortopedia Pediátrica – ISCMSP
Vencedor dos prêmios EXCELLENCE IN RESEARCH AWARD pelo melhor artigo publicado no ano de 2010 e EXCELLENCE IN CLINICAL INQUIRY no ano de 2011 no Journal of Orthopaedic and Sports Physical Therapy (JOSPT).
Membro da Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva (SONAFE). Tem mais de 60 publicações nacionais e internacionais com ênfase em Reabilitação em Ortopedia e Traumatologia, Joelho e Quadril, Traumatologia esportiva e Eletrotermofototerapia.