Você sabia que a inflamação da fáscia plantar resulta em dor e, se não for tratada adequadamente, a condição pode se tornar crônica?
Agendar sua AvaliaçãoPor isso é importante que você conheça quais são as causas e fatores que podem agravar essa condição e quando você deve procurar pela ajuda especializada.
O tratamento da fascite plantar geralmente envolve uma abordagem multidisciplinar, combinando medidas de autocuidado, modificações no estilo de vida, terapias físicas e, em casos mais graves, intervenções médicas.
Um fisioterapeuta pode fornecer orientação sobre exercícios específicos, técnicas de alongamento e modalidades terapêuticas para ajudar na recuperação dessa condição.
Agendar sua AvaliaçãoNo Instituto Trata, aplicamos uma abordagem de tratamento com recursos conservadores baseado em evidências científicas para condições que afetem os pés e membros inferiores. Nenhum atendimento é padronizado. Avaliamos as necessidades reais de cada paciente e montamos o programa mais assertivo para cada quadro.
Através de uma avaliação detalhada dos pés e membros inferiores do paciente, com atenção totalmente individualizada, é possível identificar as características específicas do caso e traçar uma conduta de tratamento com recursos personalizados.
Os riscos de recidivas de uma condição são praticamente nulos, diante de toda a estrutura, equipe, ciência e técnicas que oferecemos no atendimento de todos os pacientes.
A tecnologia faz parte dos nossos procedimentos, com o intuito de oferecer aos pacientes o que há de mais avançado no tratamento conservador de fisioterapia para os pés.
Confira um pouco sobre os recursos que podem ser empregados na avaliação e no tratamento:
FISIOTERAPIA MANUAL:
As técnicas manuais podem promover uma restauração da biomecânica das estruturas dos membros inferiores, sem causar danos ao paciente.
EXERCÍCIOS DIRECIONAIS:
Através de uma série de exercícios direcionados de acordo com o quadro do paciente é possível trabalhar a flexibilidade e a mobilidade articular, ajudando no alívio das dores nos membros inferiores.
FORTALECIMENTO:
Através de um plano de exercícios cuidadosamente elaborado e progressivo, adaptado às necessidades individuais de cada paciente, é possível alcançar uma melhora significativa dos sintomas ou diagnósticos associados ao quadro de cada paciente.
As clínicas do Instituto Trata contam com espaço adaptado para que os pacientes possam se movimentar com segurança.
TECNOLOGIA:
AVALIAÇÃO CINEMÁTICA DOS MOVIMENTOS DO CORPO
O objetivo da avaliação cinemática é examinar a organização dos ossos e músculos em resposta à gravidade e às forças que atuam no corpo humano.
Para essa finalidade, pode ser empregado um software especializado de análise de movimento chamado TrataScan.
A tecnologia avançada desse equipamento permite identificar quaisquer alterações na força ou funcionalidade das estruturas que podem resultar em quadros inflamatórios ou dolorosos, por exemplo.
Durante essa avaliação especializada, é possível avaliar assimetrias, padrões motores, lesões associadas, presença de compensações e determinar quais estruturas necessitam de intervenção.
LASERTERAPIA
O laser é um dos recursos que pode ser utilizado na fisioterapia para auxiliar na recuperação de lesões e reduzir a dor nos pés e membros inferiores.
Descubra as possíveis causas de uma fascite plantar a seguir.
O que é fascite plantar?
A fascite plantar é uma condição que envolve inflamação da fáscia plantar, uma faixa espessa de tecido conjuntivo localizada na sola do pé.
A fáscia plantar conecta o osso do calcanhar (calcâneo) aos dedos dos pés e tem a função de sustentar o arco do pé, absorvendo o impacto durante a caminhada e outras atividades físicas.
Os principais sintomas da fascite plantar incluem dor e rigidez na região do calcanhar, especialmente ao dar os primeiros passos pela manhã ou após longos períodos de inatividade.
A dor também pode ser mais intensa após atividades físicas.
Atividade física pode causar Fascite Plantar?
Atividade física intensa ou inadequada pode ser uma das causas da fascite plantar.
Alguns fatores relacionados à atividade física que podem contribuir para o desenvolvimento da fascite plantar incluem:
Corrida de longa distância
Atividades que envolvem impacto repetitivo nos pés, como correr longas distâncias, podem aumentar o estresse na fáscia plantar.
Mudanças repentinas no nível de atividade
Aumentar drasticamente a intensidade, duração ou tipo de atividade física pode sobrecarregar a fáscia plantar, predispondo-a à inflamação.
Atividades de alto impacto
Participar de esportes de alto impacto, como basquete, corrida em superfícies duras ou atividades que envolvem saltos frequentes, pode aumentar o risco de desenvolver fascite plantar.
Calçados podem causar fascite plantar?
O tipo de calçado que você usa pode desempenhar um papel na causa ou prevenção da fascite plantar.
Calçados inadequados podem contribuir para o desenvolvimento dessa condição ou agravar os sintomas em pessoas que já têm fascite plantar.
Algumas considerações sobre calçados em relação à fascite plantar incluem:
Suporte ao arco
Calçados que oferecem suporte adequado ao arco do pé podem ajudar a distribuir uniformemente a pressão sobre a fáscia plantar, reduzindo o risco de irritação e inflamação.
Amortecimento
Sapatos com bom amortecimento podem ajudar a absorver o impacto durante a caminhada ou corrida, reduzindo a carga sobre a fáscia plantar.
Ajuste e tamanho adequados
Calçados que não se encaixam corretamente ou são muito apertados podem causar desconforto e aumentar a pressão sobre a fáscia plantar.
É importante escolher sapatos que se ajustem corretamente em termos de comprimento, largura e altura.
Tipo de atividade
O tipo de calçado também deve ser apropriado para a atividade física que você está realizando.
Por exemplo, tênis de corrida são projetados para absorver o impacto durante a corrida, enquanto sapatos de apoio podem ser mais adequados para caminhadas.
Sapatos gastos ou desgastados
O uso prolongado de sapatos desgastados pode levar à perda de suporte e amortecimento, aumentando o risco de problemas nos pés, incluindo fascite plantar.
Tipo de arco
Pessoas com diferentes tipos de arco (pés planos, pés côncavos, arcos altos) podem precisar de sapatos que atendam às necessidades específicas de seus pés para evitar o estresse excessivo na fáscia plantar.
Ao escolher calçados, é aconselhável considerar suas necessidades individuais, como tipo de pé, atividades diárias e histórico de lesões.
Idade e obesidade podem causar fascite plantar?
A idade e a obesidade são fatores que podem aumentar o risco de desenvolver fascite plantar. Vamos analisar cada um deles:
Idade
- A fascite plantar é mais comum em adultos de meia-idade.
- Conforme envelhecemos, os tecidos do corpo, incluindo a fáscia plantar, podem perder alguma da sua elasticidade e capacidade de se recuperar, tornando-os mais propensos a lesões e inflamação.
- Mudanças degenerativas nos tecidos podem tornar a fáscia plantar mais suscetível a danos e, consequentemente, à fascite plantar.
Obesidade
- O excesso de peso coloca pressão adicional sobre as estruturas dos pés, incluindo a fáscia plantar.
- O aumento do peso corporal pode sobrecarregar a fáscia plantar, contribuindo para o desenvolvimento da fascite plantar.
- Além disso, a obesidade está frequentemente associada a outros fatores de risco, como o tipo de calçado inadequado e a falta de atividade física, que também podem desempenhar um papel no desenvolvimento da condição.
Fascite plantar: causas que você pode não conhecer
Embora as causas mais comuns da fascite plantar estejam relacionadas a fatores como atividade física excessiva, idade, obesidade e biomecânica inadequada, há alguns casos em que as causas podem ser consideradas menos comuns ou atípicas.
Artrite
Algumas formas de artrite, como a artrite reumatoide, podem aumentar o risco de desenvolver fascite plantar.
Espondilite anquilosante
Esta é uma forma de artrite que afeta principalmente a coluna vertebral, mas pode também contribuir para problemas nos pés, incluindo a fascite plantar.
Doença de Paget
Esta é uma condição óssea crônica que pode afetar várias áreas do corpo, incluindo os pés, e aumentar o risco de desenvolver fascite plantar.
Síndrome de Reiter
Uma condição inflamatória que pode afetar as articulações, os olhos, a uretra e os pés, aumentando o risco de fascite plantar.
Gota
A gota é uma forma de artrite que resulta do acúmulo de cristais de ácido úrico nas articulações, e pode afetar os pés, contribuindo para a fascite plantar.
Síndrome de hipermobilidade articular
Pessoas com articulações excepcionalmente flexíveis podem ter maior probabilidade de desenvolver fascite plantar devido à instabilidade adicional nos pés.
Doenças autoimunes
Algumas condições autoimunes, como o lúpus, podem contribuir para problemas nos pés, incluindo a fascite plantar.
Uso prolongado de determinados medicamentos
Alguns medicamentos, como corticosteroides, podem aumentar o risco de enfraquecimento dos tecidos conectivos, incluindo a fáscia plantar.
Trauma direto
Lesões específicas no pé, como um impacto forte ou lesões que afetam a biomecânica normal do pé, podem levar ao desenvolvimento da fascite plantar.
É importante notar que essas causas são menos comuns e que a fascite plantar geralmente está associada a fatores mais rotineiros.
Exercícios para aliviar os sintomas da Fascite Plantar
Exercícios específicos de mobilidade e fortalecimento podem ser benéficos para aliviar os sintomas da fascite plantar, melhorando a flexibilidade dos músculos da panturrilha e dos pés, reduzindo a tensão na fáscia plantar.
No entanto, é importante realizar esses exercícios com cuidado e consultar um especialista antes de iniciar um novo programa de exercícios.
Mobilidade da panturrilha (Gastrocnêmio e Sóleo)
- Em pé, coloque as mãos contra a parede.
- Dê um passo para trás com a perna afetada, mantendo a perna estendida.
- Mantenha o calcanhar no chão e dobre o joelho da perna à frente.
- Sinta a mobilidade na panturrilha da perna estendida.
- Mantenha por 15-30 segundos e repita 2-3 vezes em cada perna.
Mobilidade da fáscia plantar
- Sente-se com a perna afetada estendida.
- Puxe os dedos do pé em direção ao joelho usando as mãos ou uma toalha.
- Mantenha a mobilidade por 15-30 segundos e repita 2-3 vezes.
Rotação do tornozelo
- Sente-se ou fique em pé com a perna estendida.
- Gire o pé em círculos no sentido horário e anti-horário.
- Faça 10-15 rotações em cada direção.
Massagem com bola de tênis
- Sentado, role uma bola de tênis sob o pé, aplicando pressão moderada.
- Concentre-se em áreas específicas que podem estar mais tensas.
- Faça isso por 5-10 minutos em cada pé.
Quando procurar um especialista?
Descubra algumas situações em que é aconselhável procurar a orientação de um especialista:
Dor persistente no calcanhar ou na sola do pé
Se você está experimentando dor no calcanhar ou na parte inferior do pé que persiste por mais de algumas semanas.
Dor intensa pela manhã
A dor ao dar os primeiros passos pela manhã é um sintoma comum de fascite plantar. Se essa dor é persistente e afeta sua capacidade de realizar atividades normais, é hora de buscar ajuda.
Dificuldade em realizar atividades normais
Se a dor nos pés está interferindo nas atividades diárias, como caminhar, correr ou ficar em pé.
Sintomas que não melhoram com tratamento em casa
Se você tentou medidas de autocuidado em casa, como aplicação de gelo, alongamentos e uso de calçados adequados, e os sintomas persistem.
Inchaço, vermelhidão ou calor na região do calcanhar
Estes podem ser sinais de inflamação mais significativa, e a avaliação de um especialista é necessária para determinar a causa e o tratamento apropriados.
Histórico de lesões nos pés
Se você teve lesões prévias nos pés ou se foi diagnosticado com condições que podem afetar os pés, é aconselhável procurar avaliação regular para monitorar e tratar possíveis problemas.
Lembre-se de que um diagnóstico preciso é crucial para um tratamento eficaz.
Um especialista pode realizar exames clínicos, avaliar seu histórico, e, se necessário, solicitar exames de imagem para confirmar a presença de fascite plantar ou descartar outras condições.
Encontra a clínica do Instituto Trata mais próxima de você: https://www.institutotrata.com.br/clinicas/
Agendar sua AvaliaçãoAtualmente é diretor-clínico do Instituto TRATA – Joelho e Quadril.
Graduado em Fisioterapia no ano de 2001 e Especialista (pós-graduação) em Fisioterapia neuro-musculo-esquelética pela Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo – ISCMSP (2003)
Mestre em Engenharia Biomédica pela Universidade de Mogi das Cruzes – UMC (2006)
Doutor em Ciências pelo programa de Cirurgia e Experimentação da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP (2011)
Pós-doutorado (post doc) em Biomecânica pela University of Southern California – USC (2013)
Docente da graduação do Centro Universitário São Camilo – CUSC e Fisioterapeuta da Seleção Brasileira de Futebol Feminino
Foi Professor Adjunto da pós-graduação em Fisioterapia musculo-esquelética – ISCMSP e Supervisor do Grupo de Joelho, Quadril, Traumatologia Esportiva e Ortopedia Pediátrica – ISCMSP
Vencedor dos prêmios EXCELLENCE IN RESEARCH AWARD pelo melhor artigo publicado no ano de 2010 e EXCELLENCE IN CLINICAL INQUIRY no ano de 2011 no Journal of Orthopaedic and Sports Physical Therapy (JOSPT).
Membro da Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva (SONAFE). Tem mais de 60 publicações nacionais e internacionais com ênfase em Reabilitação em Ortopedia e Traumatologia, Joelho e Quadril, Traumatologia esportiva e Eletrotermofototerapia.