O tratamento de fascite plantar envolve dedicação do paciente, bem como ajuda da atividade física e acompanhamento fisioterapêutico.
Mas, como é o tratamento de fascite plantar? É sobre esse assunto que falaremos, confira!
Agendar sua AvaliaçãoO que é fascite plantar e por que ela resulta em dor?

Fascite plantar é uma inflamação na sola do pé, causada por inflamação na fáscia. Por ser um tecido pouco elástico, ao estar inflamado, a fascite plantar resulta em bastante dor.
De fato, a fascite plantar é a principal causa de dor na sola do pé e calcanhar.
Ela é bastante comum em praticantes de atividade física, como a corrida, assim como em outras pessoas, como mulheres que usam muito salto alto, por exemplo.
Agendar sua AvaliaçãoA busca por acompanhamento profissional é essencial para o tratamento da fascite palntar.
Tipos de tratamento de fascite plantar

Podemos descrever diversos tipos de tratamento para fascite plantar, conforme o quadro que o paciente apresenta. Vamos falar mais especificamente de cada um deles.
Medicamentoso
Geralmente, um paciente com muita dor na sola do pé, com dificuldades de colocar o pé no chão ao acordar, sintoma clássico da fascite plantar, pode buscar tratamento medicamentoso.
Mas, é importante lembrar que todo medicamento deve ser sempre prescrito por um médico ortopedista.
Somente o profissional médico conseguirá prescrever analgésicos e anti-inflamatórios adequados para o quadro, minimizando a dor do paciente.
Dessa forma, não se deve recorrer à automedicação.
Natural
Como tratamento natural para fascite plantar, podemos citar a utilização de óleos para massagens na região da sola do pé.
Além disso, a utilização de gelo na região, bem como a Fisioterapia apresenta excelentes aliados para melhorar o quadro de fascite plantar e prevenir futuras recorrências do problema.
É essencial que o descanso também faça parte do tratamento para fascite plantar. Isso porque a fascite plantar é uma inflamação localizada na fáscia, um tecido fibroso e pouco elástico que reveste os músculos e ossos do pé.
Como causas principais da fascite plantar, podemos citar o estiramento excessivo da sola do pé, comum em atletas profissionais e atletas amadores.
Outra causa comum é o microtrauma na região, algo bastante frequente em treinos de corrida, por exemplo.
Assim, outras lesões podem aparecer concomitantemente à fascite plantar, como é o caso de um esporão ósseo no calcanhar, a qual é uma lesão comum surgida por microtrauma.
Uma outra forma de tratar a fascite plantar é utilizar calçados com bom amortecimento. De fato, a utilização de calçados como rasteirinha ou chinelos, os quais não possuem nenhum sistema de amortecimento, induz a concentração de forças na região.
Com isso, é comum a contração continuada da musculatura e com isso, pode haver inflamação localizada na fáscia.
Portanto, podemos citar como opções de tratamento natural para fascite plantar:
- Massagens na região da sola do pé;
- Uso de gelo;
- Descanso;
- Utilização de calçados com sistema de amortecimento adequado;
- Acompanhamento fisioterapêutico.
Caseiro
Para tratar a fascite plantar em casa, existem boas formas de alongar a região.
Pode-se utilizar, por exemplo, uma bolinha de tênis e colocá-la em contato com a sola do pé. A seguir, faça movimentos circulares com a bolinha, em contato íntimo com a região dolorosa.
A dica é colocar a bolinha sobre uma toalha, no chão, para que durante a sua movimentação, ela não escape.
Isso ajuda a relaxar a região e diminuir o quadro doloroso.
Outra forma de relaxar a região é utilizando para massagem uma garrafa com água, congelada.
Da mesma forma que com a bolinha, faça movimentos com a sola do pé, em contato com a garrafa.
Assim, o gelo fará a vasoconstrição da região dolorosa, ou seja, diminuirá o afluxo sanguíneo e o inchaço, diminuindo também a inflamação local.
Além disso, o alongamento pode ser uma ótima maneira de exercitar a região do pé, para prevenir futuros quadros de fascite plantar.
Utilizando uma faixa, passe a faixa pela sola do pé e puxe o pé, com a perna esticada em sua direção, elevando a perna.
Esse alongamento tem por objetivo alongar não somente a sola do pé, mas também toda a região da panturrilha.
Dessa forma, com massagens e alongamentos, a região da sola do pé conseguirá apresentar menor inflamação localizada e a dor diminuirá.
Acupuntura
Considerada um ramo da medicina tradicional chinesa, a acupuntura pode ser uma forma interessante de tratar a fascite plantar.
Para isso, o paciente deve reservar algumas sessões de acupuntura, visto que o efeito analgésico trazido pela acupuntura é sentido logo após a sessão.
Com o passar do tempo, o efeito de melhora após a acupuntura é mais duradouro.
Na acupuntura, agulhas são utilizadas em locais específicos do organismo (considerados meridianos), que estimulados conseguem ativar regiões específicas do cérebro, resultando alívio da dor.
Tratamento de fascite plantar com Fisioterapeuta

A Fisioterapia é uma forte aliada na melhora do quadro de fascite plantar, bem como na prevenção da recorrência da patologia.
Isso porque o profissional Fisioterapeuta, ao avaliar o caso, estabelecerá um tratamento individualizado para cada paciente.
Em função do quadro, o médico ortopedista poderá indicar tratamento com profissional Fisioterapeuta. Então, o paciente agenda e comparece à clínica de fisioterapia
Assim, o paciente poderá ter medidas analgésicas e anti-inflamatórias, como a utilização de TENS (estimulação elétrica transcutânea) e outros recursos bioelétricos.
Fortalecimento e alongamento também fazem parte do tratamento fisioterapêutico. Portanto, investir em fisioterapia é sempre uma ótima opção para sua saúde.
Por que o tratamento da fascite plantar é importante?
Quando surge um quadro de fascite plantar, geralmente, o paciente pode ficar bastante assustado.
Afinal, é difícil colocar o pé no chão ao acordar.
Praticar atividades físicas ajuda a relaxar a região, mas a limitação é a dor. Ou seja, caso a dor seja muito aguda, recomenda-se diminuição da atividade física até melhora do quadro.
Inclusive, não há nenhuma contraindicação para a prática de atividade física com fascite plantar.
No caso da corrida, pode-se diminuir o ritmo e a intensidade dos treinos, até o quadro de dor se atenuar.
Recomendam-se outras atividades físicas também, como a natação, deep running (corrida dentro da água) e hidroginástica, que resultam em menor impacto na região do pé.
Com a melhora do quadro e fortalecimento, graças ao tratamento adequado, a probabilidade de quadros de repetição diminui consideravelmente.
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Atualmente é diretor-clínico do Instituto TRATA – Joelho e Quadril.
Graduado em Fisioterapia no ano de 2001 e Especialista (pós-graduação) em Fisioterapia neuro-musculo-esquelética pela Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo – ISCMSP (2003)
Mestre em Engenharia Biomédica pela Universidade de Mogi das Cruzes – UMC (2006)
Doutor em Ciências pelo programa de Cirurgia e Experimentação da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP (2011)
Pós-doutorado (post doc) em Biomecânica pela University of Southern California – USC (2013)
Docente da graduação do Centro Universitário São Camilo – CUSC e Fisioterapeuta da Seleção Brasileira de Futebol Feminino
Foi Professor Adjunto da pós-graduação em Fisioterapia musculo-esquelética – ISCMSP e Supervisor do Grupo de Joelho, Quadril, Traumatologia Esportiva e Ortopedia Pediátrica – ISCMSP
Vencedor dos prêmios EXCELLENCE IN RESEARCH AWARD pelo melhor artigo publicado no ano de 2010 e EXCELLENCE IN CLINICAL INQUIRY no ano de 2011 no Journal of Orthopaedic and Sports Physical Therapy (JOSPT).
Membro da Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva (SONAFE). Tem mais de 60 publicações nacionais e internacionais com ênfase em Reabilitação em Ortopedia e Traumatologia, Joelho e Quadril, Traumatologia esportiva e Eletrotermofototerapia.