O formigamento nos pés pode ser sintoma de diversas situações no corpo humano, desde o uso de meias ou calçados apertados até sinal de outros problemas de saúde.
Vamos falar sobre as principais causas de formigamento nos pés e o que pode ser feito em cada uma dessas situações. Confira!
Agendar sua AvaliaçãoPrincipais causas de formigamento nos pés
Veja as principais causas de formigamento nos pés e quais ações devem ser tomadas em cada caso.
1 – Muito tempo na mesma postura
Levante a mão quem nunca se sentou em cima de um dos pés em uma cadeira ou no sofá, por exemplo. De fato, permanecer muito tempo na mesma postura pode levar ao formigamento dos pés.
Agendar sua AvaliaçãoIsso ocorre porque, com essa postura, há compressão dos nervos e vasos que conduzem o sangue até o pé. Com essa compressão, há uma redução do fluxo sanguíneo para o pé, resultando em formigamento.
Geralmente, esse tipo de situação se resolve rapidamente, bastando aliviar o peso sobre o pé e melhorar a postura.
Essa sensação de formigamento nos pés também afeta bastante quem passa longas horas sentado(a). Nestes casos, o ideal é fazer pequenos intervalos e realizar movimentos para restabelecer adequadamente a circulação nas pernas e nos pés.
2 – Problemas de circulação sanguínea nas pernas e nos pés
Outra causa bastante frequente de formigamento nos pés é a má circulação, devido a condições como hipertensão ou gravidez, por exemplo.
Assim, nesses casos, é comum que ambos os pés tenham a sensação de formigamento. Além disso, outros sintomas podem estar presentes, como pés mais frios e inchaço na região dos tornozelos. O aumento da pressão leva ao surgimento de formigamento nos pés, e esse é um quadro que demanda maior preocupação.
De fato, condições como essas devem ser relatadas ao médico, tanto o obstetra quanto o cardiologista, responsável pelo tratamento da hipertensão. Dessa forma, conforme a condição, pode-se avaliar o uso de medicações para aliviar o quadro da hipertensão e melhorar os sintomas.
No entanto, quando um indivíduo apresenta repentinamente formigamento em apenas um lado do corpo, somado a outros sintomas, como confusão mental, por exemplo, esse é um sinal de alerta de um possível Acidente Vascular Cerebral. Portanto, é crucial levar o paciente imediatamente a um pronto-socorro.
3 – Hérnia de disco
Quando o indivíduo apresenta uma hérnia de disco na região lombar, a dormência e o formigamento podem estender-se até as pernas e pés. Isso ocorre porque a hérnia de disco provoca a compressão de terminações nervosas na coluna, resultando nos sintomas mencionados.
É fundamental procurar uma clínica especializada e informar sobre esse sintoma, principalmente se ele for acompanhado de fraqueza muscular.
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4 – Inflamação do nervo ciático
O nervo ciático é considerado o maior nervo do organismo, originando-se na coluna, passando pelos glúteos e inervando a região das pernas até o tornozelo.
É um nervo que pode ficar inflamado, dependendo do nível de atividade do indivíduo. Geralmente, pessoas mais sedentárias e que permanecem muito tempo sentadas estão mais propensas a esse tipo de inflamação.
Entretanto, quando o nervo ciático está inflamado, outros sintomas são bastante comuns, como dor na região lombar, nos glúteos, na parte posterior da coxa, além de dificuldades para sentar ou caminhar, por exemplo.
Dessa forma, o uso de medicação anti-inflamatória, prescrita pelo médico, assim como o emprego de compressas mornas e a prática de exercícios de fisioterapia, ajudam a reduzir a inflamação no nervo.
5 – Neuropatia diabética
O diabetes é uma doença causada pelo excesso de glicose (açúcar) no sangue, seja pela falta de insulina em quantidade suficiente, produzida pelo pâncreas, seja pela maior resistência à insulina produzida.
Existem dois tipos de diabetes: diabetes tipo 1, considerada uma doença autoimune, em que o pâncreas não produz mais insulina, afetando geralmente crianças. Nessa doença, o indivíduo deve aplicar insulina pelo resto da vida. Já o diabetes tipo 2, geralmente afetando adultos, está muitas vezes associado ao sobrepeso e à resistência insulínica.
Quando não ocorre o controle adequado do diabetes, o indivíduo pode apresentar sequelas da doença. Entre as sequelas do diabetes, a neuropatia diabética é uma das mais comuns.
Na neuropatia diabética, o paciente sente fraqueza e dormência nas pernas e nos pés, resultado de danos nos nervos periféricos causados pelo excesso de glicose no sangue.
Para prevenção desse quadro, o paciente diabético deve monitorar sua glicose constantemente. Caso comece a apresentar sintomas de neuropatia diabética, deverá ter seu controle glicêmico ainda mais cuidadoso e tratar com o endocrinologista essa sequela.
6 – Neuropatia periférica
A neuropatia periférica é uma condição causada por danos nos nervos periféricos, mas não é originada pelo excesso de glicose no sangue, como ocorre na neuropatia diabética. Entretanto, os sintomas são semelhantes.
É crucial consultar um médico para avaliar as causas que estão presentes, levando a um quadro de neuropatia periférica.
7 – Deficiência de vitamina B1
Quando o paciente possui deficiência de vitamina B1, desenvolve um quadro conhecido como Beribéri, apresentando além de formigamento nas pernas e nos pés, câimbras musculares, visão dupla, dor de cabeça e confusão mental.
Este também é um caso que deve ser tratado por um médico, inclusive com a administração de suplementos de vitamina B1.
8 – Hipotireoidismo
A tireoide é uma glândula situada no pescoço e produz hormônios essenciais para a saúde do indivíduo. No entanto, em alguns casos, a tireoide deixa de produzir esses hormônios, caracterizando um quadro denominado hipotireoidismo.
No hipotireoidismo, o indivíduo apresenta sintomas como formigamento nas extremidades, sensação constante de frio, queda de cabelo e aumento de peso.
O médico endocrinologista tratará adequadamente o caso de hipotireoidismo, sempre realizando a medição sanguínea das taxas hormonais produzidas pela tireoide. Com isso, os sintomas tendem a diminuir.
9 – Ansiedade
Existe um tipo de formigamento nos pés causado por estresse excessivo e ansiedade extrema. Quando o paciente apresenta esse quadro, outros sintomas estão presentes, como suor excessivo e palpitações.
De fato, esse quadro pode ser tão extremo que muitos pacientes acreditam estar sofrendo um infarto. No entanto, ao chegarem ao pronto-socorro e realizarem um exame de eletrocardiograma, não há nenhum sinal de infarto agudo do miocárdio no resultado.
Para melhorar o quadro, é importante que o paciente consiga respirar adequadamente e, com isso, reduzir o estado de ansiedade generalizada.
10 – Mordida de animais
Quando a perna ou os pés sofrem mordida de insetos ou animais peçonhentos, como abelhas, cobras ou escorpiões, o formigamento na região é um dos sinais que imediatamente surgem.
É importante, nesses casos, tentar identificar o animal responsável pela mordida e levar o paciente para um pronto-socorro, onde receberá o tratamento adequado.
Quando o formigamento é preocupante?
O formigamento nos pés é preocupante quando vem acompanhado de outros sintomas, como inchaço nos tornozelos (sinal de hipertensão e má circulação local), por exemplo.
É fundamental também ficar atento quando um formigamento aparece, sem razão aparente, apenas em um lado do corpo, acompanhado de outros sintomas como confusão mental, dificuldade de caminhar, entre outros. Esse é um sinal de alerta para procurar atendimento médico de urgência.
O que fazer para parar de formigar o pé?
Para parar de formigar o pé, o ideal é movimentar o pé, para que a circulação seja restabelecida de forma adequada. Exercícios também podem ajudar.
Como é o formigamento da ansiedade?
O formigamento da ansiedade vem acompanhado de outros sintomas, como suor excessivo, aumento nos batimentos cardíacos e até dificuldade de respirar, dependendo do caso. A adrenalina liberada pelo quadro de ansiedade generalizada causa esses sintomas, que podem, inclusive, ser confundidos com sintomas de infarto agudo do miocárdio.
Lembre-se sempre que, ao sentir formigamento nos pés, é importante analisar a situação. Caso o sintoma não melhore apenas com alguma movimentação e alongamento, isso pode ser sinal de algo mais grave; portanto, buscar atendimento médico é crucial.
O tratamento que vai devolver a saúde dos seus membros inferiores
A base da proposta do Instituto TRATA está centrada na ideia de inovação no tratamento das extremidades inferiores, abrangendo quadril, joelho e pé. A asseguração de resultados eficazes espelha os métodos seguidos pela equipe:
Avaliação clínica detalhada
O paciente passa por uma avaliação clínica detalhada realizada por um especialista da equipe. Esse inicial procedimento possibilita uma orientação direcionada ao tratamento, considerando o quadro individual de cada paciente.
Avaliação cinemática dos movimentos do corpo
Posteriormente, o paciente passa por uma avaliação cinemática dos movimentos corporais. O objetivo é examinar a organização dos ossos e músculos em resposta à gravidade e às forças que atuam no corpo humano. Para essa finalidade, empregamos um software especializado de análise de movimento chamado TrataScan. Sua tecnologia avançada permite identificar quaisquer alterações na força ou funcionalidade das estruturas que podem resultar em quadros inflamatórios ou dolorosos, por exemplo.
Durante essa fase, é possível avaliar assimetrias, padrões motores, lesões associadas, presença de compensações e determinar quais estruturas necessitam de intervenção.
Protocolo de tratamento das lesões dos membros inferiores
A etapa final envolve a implementação do protocolo de tratamento para lesões nas extremidades inferiores, desenvolvido pela rede e embasado em evidências científicas.
Direcionamos a atenção para o alinhamento biomecânico das extremidades inferiores, visando aprimorar a condição do paciente (evitando recidivas) e, consequentemente, proporcionar uma maior qualidade de vida.
Não há um atendimento padronizado. Analisamos as necessidades individuais de cada paciente e desenvolvemos a abordagem de tratamento mais adequada para cada caso.
A incorporação da tecnologia é uma parte integral do nosso programa de tratamento, com o propósito de proporcionar aos pacientes as mais avançadas técnicas no tratamento conservador de Fisioterapia.
Agendar sua AvaliaçãoAtualmente é diretor-clínico do Instituto TRATA – Joelho e Quadril.
Graduado em Fisioterapia no ano de 2001 e Especialista (pós-graduação) em Fisioterapia neuro-musculo-esquelética pela Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo – ISCMSP (2003)
Mestre em Engenharia Biomédica pela Universidade de Mogi das Cruzes – UMC (2006)
Doutor em Ciências pelo programa de Cirurgia e Experimentação da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP (2011)
Pós-doutorado (post doc) em Biomecânica pela University of Southern California – USC (2013)
Docente da graduação do Centro Universitário São Camilo – CUSC e Fisioterapeuta da Seleção Brasileira de Futebol Feminino
Foi Professor Adjunto da pós-graduação em Fisioterapia musculo-esquelética – ISCMSP e Supervisor do Grupo de Joelho, Quadril, Traumatologia Esportiva e Ortopedia Pediátrica – ISCMSP
Vencedor dos prêmios EXCELLENCE IN RESEARCH AWARD pelo melhor artigo publicado no ano de 2010 e EXCELLENCE IN CLINICAL INQUIRY no ano de 2011 no Journal of Orthopaedic and Sports Physical Therapy (JOSPT).
Membro da Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva (SONAFE). Tem mais de 60 publicações nacionais e internacionais com ênfase em Reabilitação em Ortopedia e Traumatologia, Joelho e Quadril, Traumatologia esportiva e Eletrotermofototerapia.