O músculo piriforme fica localizado internamente aos glúteos e pode ser, muitas vezes, negligenciado quando se pensa em fortalecimento.
Agendar sua AvaliaçãoCom a falta de fortalecimento adequado, o músculo piriforme pode ficar dolorido, causando o que se chama de síndrome do piriforme.
Essa condição costuma atingir corredores, sobretudo, aqueles que treinam em terrenos irregulares e por longas distâncias.
O tratamento, a princípio, pode envolver descanso por alguns dias, mas para que não somente uma melhora do quadro, mas também uma cura da condição, é necessário consultar um especialista.
Agendar sua AvaliaçãoA aplicação de gelo no local, bem como massagens, ajudam a relaxar a musculatura e diminuir a sensação dolorosa local. Após a redução da dor local, é importante que uma nova programação de exercícios de fortalecimento do piriforme seja instituída.
A fisioterapia tem um papel essencial para o tratamento da síndrome do piriforme, não só pelas ações analgésicas, mas também para o programa de fortalecimento local, o qual ajudará a prevenir futuros problemas na região.
No Instituto Trata, aplicamos uma abordagem de tratamento com recursos conservadores baseado em evidências científicas para os membros inferiores. Nenhum atendimento é padronizado. Analisamos as necessidades reais de cada paciente e montamos o programa mais assertivo para cada quadro.
Através de uma avaliação detalhada do quadro do paciente através de um exame clínico é possível identificar as características específicas do caso e traçar uma conduta de tratamento com recursos personalizados para os membros inferiores.
Os riscos de recidivas das dores (volta do problema após o término do tratamento) são praticamente nulos, diante de toda a estrutura, equipe, ciência e técnicas que oferecemos no atendimento de todos os pacientes.
A tecnologia faz parte dos nossos procedimentos, com o objetivo de oferecer aos pacientes o que há de mais avançado no tratamento conservador de Fisioterapia para os membros inferiores.
Confira um pouco sobre os recursos que podem ser empregados na avaliação e no tratamento de membros inferiores:
FISIOTERAPIA MANUAL:
As técnicas manuais podem promover uma restauração da biomecânica das estruturas dos membros inferiores.
EXERCÍCIOS DIRECIONAIS:
Através de uma série de exercícios físicos direcionados de acordo com o quadro do paciente é possível trabalhar a flexibilidade e a mobilidade articular, ajudando no alívio das dores nos membros inferiores.
FORTALECIMENTO:
Através de um plano de exercícios físicos cuidadosamente elaborado e progressivo, adaptado às necessidades individuais de cada paciente, é possível alcançar uma melhora significativa dos sintomas ou diagnósticos associados ao quadro do paciente.
TECNOLOGIA:
AVALIAÇÃO CINEMÁTICA DOS MOVIMENTOS DO CORPO
O objetivo da avaliação cinemática dos movimentos corporais é examinar a organização dos ossos e músculos em resposta à gravidade e às forças que atuam no corpo.
Para essa finalidade, pode ser empregado um software especializado de análise de movimento chamado TrataScan.
Sua tecnologia avançada permite identificar quaisquer alterações na força ou funcionalidade das estruturas que podem resultar em quadros dolorosos, por exemplo.
Durante essa avaliação, é possível avaliar assimetrias, padrões motores, lesões associadas, presença de compensações e determinar quais estruturas precisam de intervenção.
LASERTERAPIA
O laser é um dos recursos que pode ser utilizado na fisioterapia para auxiliar na recuperação de lesões e reduzir a dor nos membros inferiores.
As clínicas do Instituto Trata contam com um espaço adaptado para que os pacientes possam se movimentar com segurança.
Mas como as dores no piriforme podem ser evitadas?
Com o fortalecimento do piriforme realizado adequadamente, não há dor na região.
É sobre esse assunto que falaremos mais, confira!
O que é o músculo piriforme?
O músculo piriforme é um músculo pequeno, localizado na região glútea, próximo ao nervo ciático. Ele está localizado na região do quadril, coberto pelo glúteo máximo, em posição lateral.
Quais são os sintomas da síndrome do piriforme?
Os pacientes frequentemente relatam dor profunda nas nádegas, que pode irradiar para a parte posterior da perna e até mesmo para o pé, semelhante à dor aguda ciática, o que muitas vezes leva a confusões no diagnóstico.
Além da dor, outros sintomas incluem formigamento ou fraqueza muscular na perna afetada, e a dor tende a piorar ao permanecer sentado por longos períodos ou ao subir escadas.
Devido à semelhança com outras condições, como a ciática propriamente dita, é fundamental que um diagnóstico preciso seja feito por um profissional de saúde qualificado.
Síndrome do piriforme x corrida
É preciso o fortalecimento do Piriforme quando se é corredor.
O praticante de corrida que sofre com a síndrome do piriforme não sentirá desconforto local durante a corrida. Geralmente, a dor se instala quando o corredor tenta sentar, agachar-se ou até mesmo subir escadas.
Dependendo do grau de inflamação, a dor costuma irradiar para posterior de coxa e, somente aí, o corredor sente desconforto durante a prática esportiva. A dor pode ser bastante aguda, impedindo a continuação de treinos, mas o seu correto diagnóstico é essencial para que o tratamento adequado possa ser instituído.
Causas da síndrome do piriforme
A seguir você vai conferir alguns dos principais fatores causadores da síndrome do piriforme:
Lesões Musculares
Lesões diretas no músculo piriforme, como contusões ou traumas, podem levar à inflamação e ao desenvolvimento da síndrome. Pequenas lesões podem resultar de movimentos bruscos ou queda, causando irritação do nervo ciático.
Uso Excessivo do Músculo
Atividades que envolvem repetidos movimentos de rotação externa ou flexão do quadril, como corrida e ciclismo, podem sobrecarregar o músculo piriforme. O uso excessivo pode causar microtraumas e inflamação, resultando na compressão do nervo ciático.
Condições Anatômicas
Algumas pessoas têm variações anatômicas em que o nervo ciático passa através do músculo piriforme, em vez de sob ele. Essa condição pode predispor o indivíduo a sintomas da síndrome do piriforme.
Atividades Físicas Intensas
Esportes ou atividades físicas que exigem alta intensidade ou repetitividade, como maratonas ou treinos de ciclismo, podem desencadear a síndrome. A falta de aquecimento e mobilidade também contribui para o problema.
Hábitos Diários
Ficar sentado por longos períodos, especialmente em cadeiras inadequadas, pode aumentar a pressão sobre o piriforme e o nervo ciático. Longas horas na mesma posição podem causar rigidez e inflamação muscular.
Com esse intuito, vamos indicar alguns exercícios importantes para o fortalecimento da região. Confira!
Exercícios de fortalecimento do piriforme
Alguns exercícios são excelentes para relaxar e fortalecer o músculo piriforme e trazer mais qualidade de vida as pessoas. Pratique a série, ao menos, 3x por semana.
1 – Postura do pombo (yoga)
Essa é uma postura bastante conhecida aos praticantes de yoga, justamente por ser ideal para relaxamento do músculo piriforme e da região lombar.
Para essa postura, fique em quatro apoios.
Estenda uma perna para trás e traga a outra perna para frente, deixando o calcanhar em direção à mão oposta.
Abaixe o quadril. Mantenha-se alguns segundos na posição e depois a repita com a outra perna.
2 – Prancha lateral
A prancha lateral, com a perna estendida, é um bom exercício para fortalecimento da região.
Para isso, basta ficar na posição de prancha, mas desta vez lateralmente, elevando a perna superior para frente.
3 – Mobilidade e Flexibilidade
Mobilidade e flexibilidade são essenciais para que essa região tenha a sua musculatura relaxada.
Um bom exercício é sentado, dobrar uma das pernas e esticar a outra perna, para frente.
Esse exercício faz com que haja alongamento da cadeia posterior e dos glúteos.
Outro exercício importante é a elevação da perna, dobrada, apoiando-se somente em uma perna, mantendo o equilíbrio do quadril.
De fato, esse exercício também auxilia no alongamento da cadeia posterior.
4 – Cuidados com exercícios de glúteos
Existem alguns exercícios, os quais focam a força na região glútea, que devem ser realizados porém, não em excesso.
É o caso dos agachamentos ou de exercícios exclusivos para os glúteos, deve-se fazer sob orientação, para não fazer errado!
Isso porque, em vez de fortalecer a região, o excesso desses exercícios pode levar à tensão excessiva da musculatura da região.
Portanto, em especial para as mulheres, que costumam ter muitos exercícios para esses grupos musculares em séries de musculação, devem fazer os exercícios com equilíbrio, sem excessos.
O fortalecimento do piriforme previne dor?
Sim, o fortalecimento adequado, somado à mobilidade e flexibilidade pode evitar o excesso de tensionamento na musculatura do corpo humano, previne episódios de dor na musculatura piriforme.
Além disso, o volume de treinos deve ser elevado gradualmente, bem como sua intensidade, para evitar que a musculatura seja sobrecarregada.
Por outro lado, ficar longos períodos sem nenhuma atividade física, sentado ou dirigindo, aumenta consideravelmente a probabilidade da musculatura enfraquecida vir a incomodar.
Portanto, é essencial que se faça fortalecimento adequado na região.
Agendar sua AvaliaçãoAtualmente é diretor-clínico do Instituto TRATA – Joelho e Quadril.
Graduado em Fisioterapia no ano de 2001 e Especialista (pós-graduação) em Fisioterapia neuro-musculo-esquelética pela Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo – ISCMSP (2003)
Mestre em Engenharia Biomédica pela Universidade de Mogi das Cruzes – UMC (2006)
Doutor em Ciências pelo programa de Cirurgia e Experimentação da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP (2011)
Pós-doutorado (post doc) em Biomecânica pela University of Southern California – USC (2013)
Docente da graduação do Centro Universitário São Camilo – CUSC e Fisioterapeuta da Seleção Brasileira de Futebol Feminino
Foi Professor Adjunto da pós-graduação em Fisioterapia musculo-esquelética – ISCMSP e Supervisor do Grupo de Joelho, Quadril, Traumatologia Esportiva e Ortopedia Pediátrica – ISCMSP
Vencedor dos prêmios EXCELLENCE IN RESEARCH AWARD pelo melhor artigo publicado no ano de 2010 e EXCELLENCE IN CLINICAL INQUIRY no ano de 2011 no Journal of Orthopaedic and Sports Physical Therapy (JOSPT).
Membro da Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva (SONAFE). Tem mais de 60 publicações nacionais e internacionais com ênfase em Reabilitação em Ortopedia e Traumatologia, Joelho e Quadril, Traumatologia esportiva e Eletrotermofototerapia.