A hipermobilidade articular refere-se a uma condição em que as articulações de uma pessoa têm uma amplitude de movimento maior do que o normal.
Isso significa que as articulações, como joelhos, cotovelos, ombros e outras, podem se estender, flexionar ou girar além dos limites considerados normais.
Agendar sua AvaliaçãoQuem está mais propicio a ter hipermobilidade articular?
A hipermobilidade articular pode afetar pessoas de todas as idades, mas é mais comum em alguns grupos, incluindo:
Gênero
A hipermobilidade articular é mais prevalente em mulheres do que em homens.
Agendar sua AvaliaçãoFatores genéticos
Existe uma predisposição genética para a hipermobilidade.
Idade
A hipermobilidade é mais comum em crianças e adolescentes. No entanto, em alguns casos, persiste na idade adulta.
Sexo feminino
A condição é mais comum em mulheres.
Atividades específicas
Pessoas envolvidas em certos tipos de atividades podem ter uma maior incidência de hipermobilidade.
Síndrome de Ehlers-Danlo e outras condições associadas
A hipermobilidade articular pode ser encontrada em associação com outras condições, como síndrome de Marfan e síndrome de hipermobilidade articular benigna.
Quais são os benefícios?
A hipermobilidade articular em si não é necessariamente benéfica ou prejudicial; ela simplesmente descreve uma maior amplitude de movimento nas articulações.
No entanto, algumas pessoas com hipermobilidade podem experimentar alguns benefícios.
- Flexibilidade: Pessoas com hipermobilidade muitas vezes são naturalmente mais flexíveis. Isso pode ser uma vantagem em atividades que exigem movimentos articulares amplos, como dança, ginástica ou yoga.
- Adaptabilidade: Algumas atividades esportivas ou artísticas podem se beneficiar da flexibilidade e adaptabilidade proporcionadas pela hipermobilidade.
- Menor risco de lesões em algumas atividades: Em certas atividades físicas que exigem amplitude de movimento, como ginástica, a hipermobilidade pode ser uma vantagem, desde que seja acompanhada de estabilidade muscular.
Quais são os desafios?
Como foi dito anteriormente, quem tem hipermobilidade pode ter alguns desafios a serem superados:
- Instabilidade articular: A hipermobilidade pode levar a uma menor estabilidade nas articulações, aumentando o risco de lesões musculares e articulares.
- Dor e fadiga: Pessoas com Síndrome de Hipermobilidade Articular podem experimentar dor crônica, fadiga e desconforto nas articulações devido à falta de suporte estrutural.
- Propensão a lesões: Devido à falta de estabilidade, as pessoas com hipermobilidade podem ser mais propensas a certos tipos de lesões, como entorses e luxações.
O que é Síndrome da Hipermobilidade Articular?
A Síndrome de Hipermobilidade Articular (SHA), também conhecida como Síndrome de Hipermobilidade Articular Benigna ou simplesmente como hipermobilidade articular, é uma condição na qual uma pessoa apresenta uma amplitude de movimento maior do que o normal em suas articulações.
Essa condição ocorre quando os ligamentos, que são as estruturas que conectam os ossos entre si, são mais elásticos do que o usual.
Quais são os sintomas?
Os sintomas da Síndrome de Hipermobilidade Articular (SHA) nas diferentes articulações, como joelhos, quadris, pés e tornozelos, podem incluir:
- Dor articular: Pode ocorrer dor nas articulações afetadas, especialmente durante ou após atividades físicas, devido à instabilidade articular.
- Fadiga muscular: Os músculos ao redor das articulações hipermóveis podem precisar trabalhar mais para fornecer suporte, levando à fadiga muscular.
- Instabilidade articular: A falta de firmeza nas articulações pode levar a sensações de instabilidade, aumentando o risco de quedas ou lesões.
- Luxações ou subluxações: Em casos mais graves, pode ocorrer luxação completa ou parcial das articulações, especialmente em situações de estresse ou movimentos extremos.
- Hiperextensão: A capacidade de hiperextensão (a articulação se movendo além do alcance normal) pode ser evidente, por exemplo, nos joelhos, tornozelos e cotovelos.
- Lesões recorrentes: A instabilidade articular pode aumentar a suscetibilidade a lesões, como entorses e distensões, especialmente durante atividades físicas.
- Dor Crônica: A hipermobilidade articular pode contribuir para dores crônicas nas articulações afetadas, interferindo na qualidade de vida.
- Comprometimento funcional: Em alguns casos, a SHA pode levar a limitações nas atividades diárias e esportivas devido à instabilidade e dor.
Tratamento
O tratamento da Síndrome de Hipermobilidade Articular (SHA) visa aliviar sintomas, melhorar a qualidade de vida e prevenir complicações.
A abordagem terapêutica pode envolver diferentes estratégias, incluindo:
- Fisioterapia: Um componente fundamental do tratamento é a fisioterapia, que se concentra no fortalecimento dos músculos ao redor das articulações, melhorando a estabilidade e a função. Exercícios específicos podem ser prescritos para fortalecer músculos fracos e melhorar o controle motor.
- Terapia ocupacional: Pode ajudar a desenvolver estratégias para lidar com atividades diárias, evitando sobrecarga nas articulações e minimizando o risco de lesões.
- Aconselhamento genético: Em casos de síndromes hereditárias associadas à hipermobilidade, pode ser apropriado procurar aconselhamento genético para compreender melhor a condição e seus possíveis impactos familiares.
- Órteses e dispositivos de apoio: O uso de órteses, tais como joelheiras ou palmilhas ortopédicas, pode fornecer suporte adicional às articulações e melhorar a estabilidade.
- Educação do paciente: A educação sobre a condição, incluindo estratégias de autocuidado, atividades físicas seguras e modificação de comportamento, é essencial para capacitar o paciente no gerenciamento da SHA.
- Exercícios de baixo impacto: Atividades físicas de baixo impacto, como natação, yoga ou pilates, podem ser benéficas para melhorar a flexibilidade e o condicionamento físico sem sobrecarregar as articulações.
O tratamento que vai devolver a saúde dos seus membros inferiores
A proposta do Instituto TRATA está fundamentada no conceito de inovação, no que se refere ao tratamento de membros inferiores (quadril, joelho e pé).
A garantia de resultados eficazes reflete os procedimentos adotados pela equipe:
Avaliação clínica detalhada
O paciente é submetido a uma avaliação clínica detalhada, feita por um especialista da equipe.
É esse primeiro passo que viabiliza um direcionamento específico ao tratamento, de acordo com o quadro particular de cada paciente.
Avaliação cinemática dos movimentos do corpo
A seguir, o paciente é levado a uma avaliação cinemática dos movimentos do corpo. A finalidade é analisar como os ossos e os músculos estão organizados na reação à gravidade e às forças atuantes no corpo humano. Para isso, utilizamos um software exclusivo de análise de movimento chamado TrataScan, cuja tecnologia avançada permite detectar quaisquer alterações na força ou funcionalidade das estruturas que acabam levando a um quadro inflamatório ou doloroso, por exemplo.
Assimetrias, padrões motores, lesões associadas, existência de compensações e quais estruturas devem ser trabalhadas são alguns pontos que podem ser avaliados durante essa etapa.
Protocolo de tratamento das lesões dos membros inferiores
O último passo consiste na aplicação do protocolo de tratamento das lesões dos membros inferiores, formulado pela rede e baseado em evidências científicas.
O foco se concentra no alinhamento biomecânico dos membros inferiores com o objetivo final de melhora do quadro do paciente (sem recidivas) e, por conseguinte, de uma maior qualidade de vida.
Nenhum atendimento é padrão. Avaliamos as necessidades específicas de cada paciente e montamos a abordagem de tratamento mais assertiva para cada quadro.
A tecnologia faz parte do nosso programa de tratamento com o objetivo de oferecer aos pacientes o que há de mais avançado no tratamento conservador de Fisioterapia.
Agendar sua AvaliaçãoAtualmente é diretor-clínico do Instituto TRATA – Joelho e Quadril.
Graduado em Fisioterapia no ano de 2001 e Especialista (pós-graduação) em Fisioterapia neuro-musculo-esquelética pela Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo – ISCMSP (2003)
Mestre em Engenharia Biomédica pela Universidade de Mogi das Cruzes – UMC (2006)
Doutor em Ciências pelo programa de Cirurgia e Experimentação da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP (2011)
Pós-doutorado (post doc) em Biomecânica pela University of Southern California – USC (2013)
Docente da graduação do Centro Universitário São Camilo – CUSC e Fisioterapeuta da Seleção Brasileira de Futebol Feminino
Foi Professor Adjunto da pós-graduação em Fisioterapia musculo-esquelética – ISCMSP e Supervisor do Grupo de Joelho, Quadril, Traumatologia Esportiva e Ortopedia Pediátrica – ISCMSP
Vencedor dos prêmios EXCELLENCE IN RESEARCH AWARD pelo melhor artigo publicado no ano de 2010 e EXCELLENCE IN CLINICAL INQUIRY no ano de 2011 no Journal of Orthopaedic and Sports Physical Therapy (JOSPT).
Membro da Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva (SONAFE). Tem mais de 60 publicações nacionais e internacionais com ênfase em Reabilitação em Ortopedia e Traumatologia, Joelho e Quadril, Traumatologia esportiva e Eletrotermofototerapia.