O joelho duro ao dobrar pode ser causada por várias condições, desde questões musculares até problemas articulares mais sérios.
Se você está experimentando rigidez no joelho ao dobrar e está se perguntando quando deve se preocupar descubra nesse artigo algumas situações em que seria aconselhável procurar um especialista e como funciona o tratamento para esse sintoma.
Agendar sua AvaliaçãoQuando devo me preocupar?
Se você estiver com o joelho duro ao dobrar e ainda apresentar alguns desses sintomas abaixo, é importante buscar uma ajuda especializada.
Dor intensa
Se a rigidez no joelho é acompanhada de dor intensa, especialmente se a dor persistir ou piorar ao longo do tempo.
Agendar sua AvaliaçãoInchaço notável
Se você notar inchaço significativo no joelho junto com a rigidez, pode ser indicativo de uma lesão ou inflamação mais grave.
Incapacidade de dobrar o joelho totalmente
Se você não consegue dobrar o joelho completamente ou se sentir uma limitação severa na amplitude de movimento.
Lesão recente ou trauma
Se a rigidez seguir um trauma recente ou lesão no joelho, como uma queda ou impacto.
Histórico de problemas no joelho
Se você tem um histórico de problemas no joelho, como lesões anteriores, cirurgias ou condições crônicas, qualquer nova rigidez ou desconforto deve ser avaliado.
Sinais de infecção
Se houver sinais de infecção, como vermelhidão, calor excessivo, inchaço e febre.
Persistência dos sintomas
Se a rigidez no joelho persistir por mais de alguns dias, apesar de medidas de autocuidado, como repouso e aplicação de gelo.
Sintomas que afetam a qualidade de vida
Se a rigidez no joelho está interferindo significativamente na sua capacidade de realizar atividades diárias ou afetando sua qualidade de vida.
Quais as causas para joelho duro ao dobrar?
A rigidez no joelho ao dobrar pode ser causada por diversas condições, que vão desde problemas musculares até condições mais sérias nas articulações.
Lesões meniscais
Lesões no menisco, que é uma cartilagem em forma de C no joelho, podem causar rigidez e dificuldade ao dobrar o joelho.
Lesões ligamentares
Lesões nos ligamentos, como a lesão do ligamento cruzado anterior (LCA), podem causar instabilidade e rigidez no joelho.
Artrite
Condições inflamatórias como osteoartrite, artrite reumatoide ou artrite pós-traumática podem levar à rigidez nas articulações, incluindo o joelho.
Bursite
Inflamação da bursa (bolsa de fluido que reduz o atrito entre os tecidos) ao redor do joelho pode causar rigidez e desconforto.
Cistos de Baker
Cistos de Baker são bolsas cheias de líquido que podem se formar atrás do joelho, causando inchaço e rigidez.
Tendinite
Inflamação dos tendões ao redor do joelho, como a tendinite patelar, pode resultar em rigidez ao dobrar o joelho.
Lesões Articulares
Lesões na cartilagem ou outros tecidos articulares podem levar à perda de flexibilidade e rigidez.
Entorse ou distensão muscular
Lesões musculares, como entorses ou distensões, podem causar dor e rigidez ao dobrar o joelho.
Problemas na patela
Desalinhamentos ou condições como a síndrome da dor patelofemoral podem levar à rigidez no joelho.
Síndrome da banda iliotibial (ITB)
Inflamação da ITB, uma faixa de tecido conectivo que percorre o lado da coxa, pode causar rigidez no joelho.
Hemartrose
Acúmulo de sangue na articulação, geralmente devido a lesões, pode levar à rigidez.
Condições autoimunes
Algumas condições autoimunes, como a espondilite anquilosante, podem afetar as articulações, resultando em rigidez.
Fraturas ou traumas
Lesões traumáticas, incluindo fraturas ósseas, podem causar rigidez no joelho ao dobrar.
Infecções articulares
Infecções nas articulações, embora menos comuns, podem causar rigidez e dor.
Diagnóstico
O especialista começará fazendo perguntas sobre seu histórico, sintomas atuais, padrões de dor, atividades diárias e estilo de vida.
Isso ajuda a entender a natureza da sua condição.
Exame físico
Um exame físico detalhado será realizado para avaliar a amplitude de movimento, força muscular, flexibilidade, postura e qualquer sinal de disfunção.
O especialista também pode realizar testes específicos relacionados à área de preocupação.
Avaliação funcional
O especialista pode observar como você executa tarefas cotidianas para avaliar como a condição afeta sua função.
Isso ajuda a personalizar o tratamento para atender às suas necessidades específicas.
Exames complementares
Em alguns casos, o especialista pode solicitar exames de imagem, como radiografias ou ressonância magnética, para obter informações adicionais sobre a estrutura interna, se necessário.
Tratamento
O tratamento para quem sente o joelho duro ao dobrar depende da causa subjacente da rigidez.
Confira abaixo algumas abordagens gerais que podem ser consideradas, mas é importante procurar orientação de um especialista para um plano de tratamento personalizado.
Fisioterapia
A fisioterapia é frequentemente recomendada para fortalecer os músculos ao redor do joelho, melhorar a flexibilidade, e trabalhar na correção de desequilíbrios musculares que podem contribuir para a rigidez.
Tratamento com gelo/calor
Aplicações intercaladas de compressas de gelo e calor podem ajudar a reduzir a inflamação e aliviar a rigidez.
O gelo é eficaz nas fases agudas, enquanto o calor pode ser mais benéfico em casos crônicos.
Perda de peso
Se o excesso de peso for um fator contribuinte, a perda de peso pode ser recomendada para reduzir a carga sobre as articulações do joelho.
Injeções intra-articulares
Em casos de inflamação persistente, injeções de corticosteroides ou ácido hialurônico podem ser consideradas para fornecer alívio temporário.
Órteses e dispositivos de auxílio
O uso de órteses, tais como joelheiras, ou dispositivos de auxílio, como bengalas, pode ajudar a fornecer suporte e reduzir a pressão sobre o joelho.
Exercícios em casa
O especialista pode prescrever exercícios específicos para serem realizados em casa, visando manter e melhorar a amplitude de movimento do joelho.
Tratamento cirúrgico
O tratamento cirúrgico para casos de joelho duro ao dobrar geralmente é considerado quando outras opções de tratamento, como fisioterapia ou procedimentos menos invasivos, não proporcionam alívio adequado.
A decisão de realizar uma intervenção cirúrgica é sempre baseada na avaliação do especialista e na consideração da condição específica do paciente.
Videoartroscopia
A videoartroscopia é um procedimento minimamente invasivo no qual pequenas incisões são feitas, e um instrumento chamado artroscópio é inserido na articulação do joelho.
Isso permite que o cirurgião visualize o interior da articulação em um monitor.
Liberação cirúrgica (liberação do retináculo patelar)
Em casos de síndrome da dor patelofemoral ou aderências nos tecidos ao redor do joelho, o cirurgião pode realizar uma liberação para melhorar a mobilidade da rótula.
Artroplastia (substituição articular)
Em casos de osteoartrite grave, pode ser realizada uma artroplastia total ou parcial do joelho. Durante esse procedimento, as superfícies articulares danificadas são substituídas por implantes de metal e plástico.
Reparo de ligamentos e tendões
Lesões significativas nos ligamentos ou tendões do joelho podem exigir reparo cirúrgico para restaurar a estabilidade e a função normal.
Remoção de corpos estranhos ou fragmentos ósseos
Se houver corpos estranhos ou fragmentos ósseos soltos na articulação do joelho, o cirurgião pode removê-los durante um procedimento cirúrgico.
Osteotomia
A osteotomia envolve a remoção ou reposicionamento cirúrgico de parte do osso para aliviar a pressão sobre áreas específicas da articulação do joelho.
Sinovectomia
A sinovectomia envolve a remoção cirúrgica da membrana sinovial, que reveste a articulação do joelho. Isso pode ser indicado para condições inflamatórias crônicas.
Reabilitação pós cirúrgica
Após a cirurgia, a reabilitação é uma parte crucial do processo de recuperação.
A fisioterapia é frequentemente prescrita para ajudar na recuperação funcional, fortalecimento muscular e restauração da amplitude de movimento.
Prevenção de dores no joelho
Prevenir a dor no joelho envolve a adoção de hábitos saudáveis e a prática de medidas preventivas.
Se ocorrerem sintomas persistentes, é fundamental procurar orientação especializada.
Fortaleça os músculos ao redor do joelho
Incorporar exercícios que visem fortalecer os músculos quadríceps, isquiotibiais e glúteos pode ajudar a estabilizar o joelho, reduzindo o estresse nas articulações.
Mantenha um peso saudável
O excesso de peso coloca pressão adicional nas articulações, incluindo os joelhos.
Manter um peso saudável reduz o risco de desenvolver dor no joelho e ajuda na preservação da cartilagem.
Alongamentos regulares
Inclua rotinas regulares de alongamento para manter a flexibilidade dos músculos e tendões ao redor do joelho.
Técnica adequada durante o exercício
Seja consciente da sua técnica durante os exercícios.
Evite movimentos bruscos ou posições inadequadas que possam sobrecarregar os joelhos.
Aquecimento adequado
Antes de se exercitar, faça um aquecimento adequado para preparar os músculos e articulações para a atividade física. Isso ajuda a prevenir lesões.
Use calçado adequado
Escolha calçados apropriados para a atividade física que você está realizando.
O calçado adequado proporciona suporte e absorção de impacto.
Evite atividades de alto impacto
Limitar atividades de alto impacto, como corrida em superfícies duras, pode ajudar a reduzir a pressão sobre os joelhos.
Moderação nas atividades físicas
Evite excesso de treinamento e permita tempo adequado para a recuperação entre as sessões de exercícios.
Controle de movimentos repetitivos
Se o seu trabalho ou atividade envolve movimentos repetitivos, certifique-se de fazer pausas regulares e incorpore movimentos variados para evitar sobrecarga em uma área específica.
Treinamento cruzado
Diversificar as atividades físicas através do treinamento cruzado (envolvendo diferentes tipos de exercícios) ajuda a evitar a sobrecarga repetitiva em uma única área.
O tratamento que vai devolver a saúde dos seus membros inferiores
A proposta do Instituto TRATA está fundamentada no conceito de inovação, no que se refere ao tratamento de membros inferiores (quadril, joelho e pé).
A garantia de resultados eficazes reflete os procedimentos adotados pela equipe:
Avaliação clínica detalhada
O paciente é submetido a uma avaliação clínica detalhada, feita por um especialista da equipe.
É esse primeiro passo que viabiliza um direcionamento específico ao tratamento, de acordo com o quadro particular de cada paciente.
Avaliação cinemática dos movimentos do corpo
A seguir, o paciente é levado a uma avaliação cinemática dos movimentos do corpo. A finalidade é analisar como os ossos e os músculos estão organizados na reação à gravidade e às forças atuantes no corpo humano. Para isso, utilizamos um software exclusivo de análise de movimento chamado TrataScan, cuja tecnologia avançada permite detectar quaisquer alterações na força ou funcionalidade das estruturas que acabam levando a um quadro inflamatório ou doloroso, por exemplo.
Assimetrias, padrões motores, lesões associadas, existência de compensações e quais estruturas devem ser trabalhadas são alguns pontos que podem ser avaliados durante essa etapa.
Protocolo de tratamento das lesões dos membros inferiores
O último passo consiste na aplicação do protocolo de tratamento das lesões dos membros inferiores, formulado pela rede e baseado em evidências científicas.
O foco se concentra no alinhamento biomecânico dos membros inferiores com o objetivo final de melhora do quadro do paciente (sem recidivas) e, por conseguinte, de uma maior qualidade de vida.
Nenhum atendimento é padrão. Avaliamos as necessidades específicas de cada paciente e montamos a abordagem de tratamento mais assertiva para cada quadro.
A tecnologia faz parte do nosso programa de tratamento com o objetivo de oferecer aos pacientes o que há de mais avançado no tratamento conservador de Fisioterapia.
Agendar sua AvaliaçãoAtualmente é diretor-clínico do Instituto TRATA – Joelho e Quadril.
Graduado em Fisioterapia no ano de 2001 e Especialista (pós-graduação) em Fisioterapia neuro-musculo-esquelética pela Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo – ISCMSP (2003)
Mestre em Engenharia Biomédica pela Universidade de Mogi das Cruzes – UMC (2006)
Doutor em Ciências pelo programa de Cirurgia e Experimentação da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP (2011)
Pós-doutorado (post doc) em Biomecânica pela University of Southern California – USC (2013)
Docente da graduação do Centro Universitário São Camilo – CUSC e Fisioterapeuta da Seleção Brasileira de Futebol Feminino
Foi Professor Adjunto da pós-graduação em Fisioterapia musculo-esquelética – ISCMSP e Supervisor do Grupo de Joelho, Quadril, Traumatologia Esportiva e Ortopedia Pediátrica – ISCMSP
Vencedor dos prêmios EXCELLENCE IN RESEARCH AWARD pelo melhor artigo publicado no ano de 2010 e EXCELLENCE IN CLINICAL INQUIRY no ano de 2011 no Journal of Orthopaedic and Sports Physical Therapy (JOSPT).
Membro da Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva (SONAFE). Tem mais de 60 publicações nacionais e internacionais com ênfase em Reabilitação em Ortopedia e Traumatologia, Joelho e Quadril, Traumatologia esportiva e Eletrotermofototerapia.