Você frequentemente ouve seu joelho rangendo ao realizar atividades simples ou mais complexas do cotidiano e está em dúvida se isso é normal ou pode indicar algo mais sério? Hoje, você finalmente irá descobrir quando deve e quando não deve se preocupar.
Por que o joelho range?
O simples som de um joelho rangendo, assemelhando-se a um estalo, pode ser mais frequente do que você imagina.
Agendar sua AvaliaçãoEstudos revelam que esse som surge devido à formação de bolhas decorrentes de alterações na pressão na dentro da articulação.
Essas bolhas se rompem quando realizamos movimentos, produzindo o som característico. Isso é uma ocorrência natural do corpo e não deve ser interpretado como motivo de preocupação.
Afinal, quando devo me preocupar com o joelho rangendo?
Você deve se preocupar se o ruído vier acompanhado de outros sintomas, como dor ou inchaço. Esses sim são sinais de alerta do seu corpo.
Existe um termo técnico chamado crepitação, que se refere não apenas a um estalo, mas também à sensação de areia ao dobrar os joelhos.
O que é crepitação?
O som do joelho rangendo pode ser resultado de várias causas diferentes, como a diminuição do líquido sinovial, danos na cartilagem ou em outros tecidos do joelho, ou a inflamação desses tecidos.
Quais são as causas do joelho rangendo?
O rangido no joelho pode ter diversas causas.
Em muitos casos, o som de rangido é resultado de processos naturais e não necessariamente indica um problema grave.
Algumas das causas mais comuns incluem:
Bolhas de Gás
O som de rangido pode ocorrer devido à formação e colapso de pequenas bolhas de gás no líquido sinovial, que é um fluido presente na dentro da articulação do joelho.
Essas bolhas podem se formar quando há mudanças na pressão dentro da articulação, como ao movimentar o joelho.
Superfícies Articulares Rugosas
O desgaste da cartilagem que reveste as superfícies articulares pode causar uma textura mais rugosa.
Quando as superfícies esfregam uma contra a outra, pode haver a produção do som de rangido.
Movimento dos Tendões e Ligamentos
Os tendões e ligamentos que passam sobre as estruturas ósseas podem criar ruídos quando se movem.
Esses sons muitas vezes não são um motivo de preocupação, especialmente se não estiverem acompanhados de dor.
Alterações Estruturais
Condições como a síndrome da banda iliotibial, osteoartrite, lesões meniscais, desalinhamentos ou alterações anatômicas podem contribuir para o surgimento de rangidos.
Cirurgias Anteriores
Pessoas que passaram por cirurgias no joelho, como a artroscopia, podem experimentar crepitação devido à cicatrização interna, aderências ou outras alterações pós-operatórias.
Inflamação e Inchaço
A presença de inflamação na articulação do joelho devido a lesões, artrite ou outras condições pode influenciar na produção de sons devido às mudanças na estrutura do líquido sinovial.
Como funciona o tratamento do joelho rangendo?
Em casos mais graves, o tratamento dependerá da condição específica de cada paciente. O ideal é procurar um especialista para que ele possa realizar uma avaliação detalhada do seu caso.
Ele irá realizar um exame físico e poderá solicitar exames de imagem, como ressonância magnética, para confirmar o diagnóstico.
O tratamento basear-se-á na redução da inflamação, alívio da dor no joelho e restauração da função articular do joelho.
Vale ressaltar que a automedicação para dor sem acompanhamento médico, com anti inflamatórios, por exemplo, nunca é uma ideia. A medicação não vai resolver a causa real do problema e só vai amenizar a dor e outros sintomas. Por isso, sempre siga as orientações médicas corretamente.
O tratamento que vai devolver a saúde dos seus membros inferiores
A proposta do Instituto TRATA está fundamentada no conceito de inovação, no que se refere ao tratamento de membros inferiores (quadril, joelho e pé). A garantia de resultados eficazes reflete os procedimentos adotados pela equipe:
– O paciente é submetido a uma avaliação clínica detalhada, feita por um especialista da equipe. É esse primeiro passo que viabiliza um direcionamento específico ao tratamento, de acordo com o quadro particular de cada paciente.
– A seguir, o paciente é levado a uma avaliação cinemática dos movimentos do corpo. A finalidade é analisar como os ossos e os músculos estão organizados na reação à gravidade e às forças atuantes no corpo humano. Para isso, utilizamos um software exclusivo de análise de movimento chamado TrataScan, cuja tecnologia avançada permite detectar quaisquer alterações na força ou funcionalidade das estruturas que acabam levando a um quadro inflamatório ou doloroso, por exemplo. Assimetrias, padrões motores, lesões associadas, existência de compensações e quais estruturas devem ser trabalhadas são alguns pontos que podem ser avaliados durante essa etapa.
– O último passo consiste na aplicação do protocolo de tratamento das lesões dos membros inferiores, formulado pela rede e baseado em evidências científicas. O foco se concentra no alinhamento biomecânico dos membros inferiores com o objetivo final de melhora do quadro do paciente (sem recidivas) e, por conseguinte, de uma maior qualidade de vida.
Nenhum atendimento é padrão. Avaliamos as necessidades específicas de cada paciente e montamos a abordagem de tratamento mais assertiva para cada quadro. A tecnologia faz parte do nosso programa de tratamento com o objetivo de oferecer aos pacientes o que há de mais avançado no tratamento conservador de Fisioterapia.
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Atualmente é diretor-clínico do Instituto TRATA – Joelho e Quadril.
Graduado em Fisioterapia no ano de 2001 e Especialista (pós-graduação) em Fisioterapia neuro-musculo-esquelética pela Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo – ISCMSP (2003)
Mestre em Engenharia Biomédica pela Universidade de Mogi das Cruzes – UMC (2006)
Doutor em Ciências pelo programa de Cirurgia e Experimentação da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP (2011)
Pós-doutorado (post doc) em Biomecânica pela University of Southern California – USC (2013)
Docente da graduação do Centro Universitário São Camilo – CUSC e Fisioterapeuta da Seleção Brasileira de Futebol Feminino
Foi Professor Adjunto da pós-graduação em Fisioterapia musculo-esquelética – ISCMSP e Supervisor do Grupo de Joelho, Quadril, Traumatologia Esportiva e Ortopedia Pediátrica – ISCMSP
Vencedor dos prêmios EXCELLENCE IN RESEARCH AWARD pelo melhor artigo publicado no ano de 2010 e EXCELLENCE IN CLINICAL INQUIRY no ano de 2011 no Journal of Orthopaedic and Sports Physical Therapy (JOSPT).
Membro da Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva (SONAFE). Tem mais de 60 publicações nacionais e internacionais com ênfase em Reabilitação em Ortopedia e Traumatologia, Joelho e Quadril, Traumatologia esportiva e Eletrotermofototerapia.