Joelho Valgo: Como Tratar?

Joelho valgo, também conhecido como geno valgo ou pelo nome popular de “pernas em tesoura”, é o nome dado quando os joelhos do indivíduo são virados para dentro, fazendo com que as pernas não tenham um alinhamento ideal.

Assim, quando você olha uma pessoa com joelho valgo de frente, você vai perceber que os joelhos estão bem encostados, as pernas inclinadas e os pés afastados um dos outros, formando um X.

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De fato, o joelho valgo é uma condição bastante comum nas crianças, mas mais rara nos adultos.

No caso específico das crianças, essa condição é bastante frequente até os 4 anos de idade. Quando a criança atinge 7 anos de idade, ela já deve ter o alinhamento bem parecido com o qual terá na idade adulta.

Já no caso dos adultos, é possível ver adultos com joelho valgo, sobretudo as mulheres, e ligados ao sobrepeso. Mas há também outras razões que podem levar a essa condição.

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O que causa?

Algumas lesões podem causar o joelho valgo
Algumas lesões podem causar o joelho valgo

 

Joelhos que apresentavam alinhamento correto podem evoluir para valgo devido à alguns problemas.

Uma lesão nos ligamentos, como o ligamento cruzado anterior, por exemplo, pode causar maior desgaste de um joelho, em relação ao outro. Assim, o organismo tenta “compensar” essa situação, virando os joelhos para dentro.

Lesões no menisco também podem estar associadas a esse problema.

Fraturas na região também podem levar a essa condição clínica, bem como artrite e artrose.

No caso das mulheres, sobretudo com excesso de peso, o joelho valgo pode estar presente.

Porém, muitas pessoas podem ter joelho valgo e não terem nenhum sintoma, ou a condição não apresentar nenhuma sequela ao paciente. Portanto, a análise clínica é sempre muito importante.

Quando um indivíduo tem joelho valgo, o que pode acontecer é um desequilíbrio das estruturas, visto que o joelho receberá forças incidentes de maneira não adequada a que idealmente receberia.

Com isso, há maior desgaste de uma parte do joelho, levando ao estiramento dos ligamentos na parte interna e encurtamento na parte externa.

Como as forças incidentes não serão distribuídas adequadamente, os músculos da região também podem ser afetados, o que pode trazer dor a esses pacientes ou dificuldades em exercitar certos movimentos.

Qual a diferença entre joelho valgo e joelho varo?

São diferenças no alinhamento. Conforme já dito, no joelho valgo, os joelhos se aproximam e os pés se afastam.

Já no joelho varo, os joelhos ficam projetados para fora e as pernas para dentro, formando como se fosse um arco.

Diagnóstico

Quando um paciente começa a sentir dores na região do joelho ou nas estruturas musculares associadas, procura um especialista.

Ao analisar o paciente em pé, sem sapatos, o profissional poderá observar visualmente os joelhos em valgo.

No caso de pacientes que não apresentavam nenhum problema anteriormente, ou seja, nunca tiveram as pernas desalinhadas e agora apresentam joelhos assimétricos, dolorosos, é importante investigar o que pode estar causando esse quadro.

Por outro lado, pacientes que apresentaram sempre desalinhamento das pernas, podem, com o tempo, começar a apresentar dores na região. Isso ocorre pelo desgaste das estruturas do joelho, após vários anos de forças incidentes de maneiras não adequadas.

Dessa forma, exames de imagem, como exames de raios-X, podem auxiliar no diagnóstico.

A artrose na região externa do joelho é bastante nítida em exames radiográficos do joelho.

O alinhamento ou desalinhamento da perna pode ser facilmente observado em uma radiografia panorâmica do membro inferior, em que o joelho valgo ou joelho varo é facilmente observado.

Já a ressonância magnética é um exame bastante utilizado para visualizar o desgaste nas estruturas internas do joelho, como os ligamentos e menisco, por exemplo.

Tratamento para joelho valgo 

Nem todo paciente com joelho valgo necessita de tratamento urgente. É importante que o paciente busque diagnóstico adequado e fale sobre os sintomas, ou seja, se sente dor ou não na região do joelho.

A maioria dos casos de joelho valgo são resultados de um desalinhamento leve, até moderado, assintomático, ou seja, sem sintomas ao paciente.

Em casos assintomáticos, não é necessário nenhum tratamento.

Mas, no caso de desgaste das estruturas, sobretudo ligado ao excesso de peso, faz parte do tratamento indicar que o paciente perca peso.

A perda de peso, nesses pacientes, pode auxiliar na melhora dos sintomas.

Exercícios para fortalecimento da musculatura, bem como alívio da dor, podem ser indicados em casos de pacientes sintomáticos, como parte de um tratamento conservador.

O tratamento cirúrgico para joelho valgo chama-se osteotomia femoral. É um procedimento cirúrgico em que o fêmur, osso da perna, é cortado, buscando melhor alinhamento.

Após os procedimentos cirúrgicos, é essencial que o paciente faça sessões de fisioterapia, para voltar às atividades o quanto antes.

Para pacientes idosos, a indicação de uma prótese também pode ser uma boa alternativa, quando a artrose está presente.

Exercícios para joelho valgo

1 – Flexão da coxa 

Com o paciente deitado, de costas, coluna bem apoiada, deve solicitar ao paciente que levante a perna, mantendo-a estendida, ultrapassando o limite de 90º, fazendo a flexão da coxa sobre o quadril.

2 – Extensão da coxa 

Outro exercício bom para joelho valgo é a extensão da coxa, a ser realizado com o paciente deitado, de bruços, em uma mesa apropriada.

A perna deve ser levantada, estendida, em direção à cabeça.

Como prevenir problemas com joelho valgo? 

Se você já recebeu diagnóstico de joelho valgo é importante fazer exercícios de fortalecimento para a região da coxa, quadris e glúteos.

Assim, a musculatura mais fortalecida conseguirá absorver melhor os impactos recebidos.

A fisioterapia é sempre uma forte aliada a problemas de joelho e, no caso de joelho valgo. Com ela é possível obter um melhor alinhamento, com tratamento conservador não-cirúrgico, dependendo do grau de desalinhamento.

Em pacientes mais idosos e em pacientes sintomáticos, é sempre importante a avaliação de um especialista para o diagnóstico correto.

O tratamento que vai devolver a saúde dos seus membros inferiores

A proposta do Instituto TRATA está fundamentada no conceito de inovação, no que se refere ao tratamento de membros inferiores (quadril, joelho e pé). A garantia de resultados eficazes reflete os procedimentos adotados pela equipe:

– O paciente é submetido a uma avaliação clínica detalhada, feita por um especialista da equipe. É esse primeiro passo que viabiliza um direcionamento específico ao tratamento, de acordo com o quadro particular de cada paciente.

 Fisioterapia ortopédica e esportiva: avaliação

– A seguir, o paciente é levado a uma avaliação cinemática dos movimentos do corpo. A finalidade é analisar como os ossos e os músculos estão organizados na reação à gravidade e às forças atuantes no corpo humano. Para isso, utilizamos um software exclusivo de análise de movimento chamado TrataScan, cuja tecnologia avançada permite detectar quaisquer alterações na força ou funcionalidade das estruturas que acabam levando a um quadro inflamatório ou doloroso, por exemplo. Assimetrias, padrões motores, lesões associadas, existência de compensações e quais estruturas devem ser trabalhadas são alguns pontos que podem ser avaliados durante essa etapa.

 Fisioterapia ortopédica e esportiva: avaliação cinemática 2D

– O último passo consiste na aplicação do protocolo de tratamento das lesões dos membros inferiores, formulado pela rede e baseado em evidências científicas. O foco se concentra no alinhamento biomecânico dos membros inferiores com o objetivo final de melhora do quadro do paciente (sem recidivas) e, por conseguinte, de uma maior qualidade de vida.

 Fisioterapia ortopédica e esportiva: exercício de fortalecimento

Nenhum atendimento é padrão. Avaliamos as necessidades específicas de cada paciente e montamos a abordagem de tratamento mais assertiva para cada quadro. A tecnologia faz parte do nosso programa de tratamento com o objetivo de oferecer aos pacientes o que há de mais avançado no tratamento conservador de Fisioterapia.

 

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