Jogar futebol é uma ótimia maneira de fazer exercício e permanecer saudável, pois ajuda a melhorar a coordenação e a força, bem como a aumentar o nível geral de aptidão física. Porém, assim como qualquer outro esporte de contato, os seus praticantes estão suscetíveis a ser cometidos por lesões no futebol e a fisioterapia faz-se importante então para reabilitar os praticantes e, até mesmo, prevenir possíveis lesões.
Origem do futebol
Agendar sua AvaliaçãoAntes de conferir as lesões no futebol e a fisioterapia, descubra um pouco da origem desse esporte.
Acredita-se que o futebol teve origem na China por volta dos séculos III e II a.C. O jogo foi desenvolvido durante a dinastia Han e um manual militar da época incluía informações sobre como jogá-lo. Porém, alguns historiadores acreditam também que ele pode ter surgido no Japão.
Na Europa, o futebol era conhecido inicialmente por diferentes nomes, inclusive “harpastum”, em Roma, e “cuju”, na China.
Agendar sua AvaliaçãoPor volta de 1100 d.C. variações do jogo tinham se espalhado pela Europa, com algumas regiões adaptando suas próprias regras para jogá-lo. A versão moderna do futebol que conhecemos hoje evoluiu na Inglaterra durante o século XIX e rapidamente se tornou popular entre as crianças que estavam acostumadas a jogar suas próprias versões do esporte.
No início do século XX, o futebol havia se tornado um esporte internacional bem conhecido e um regulamento formal foi introduzido pela FIFA (Federation Internationale de Football Association). Isso levou a uma maior uniformidade entre os países quando se tratava de regras e regulamentos relacionados com o futebol
Qual é a importância da prática do futebol?
Jogar futebol é uma ótima maneira de fazer exercício e permanecer saudável, ajudando a melhorar a coordenação e a força, bem como a aumentar o nível geral de aptidão física. Além disso, jogar futebol ajuda a construir o trabalho em equipe, exigindo que os jogadores trabalhem juntos para serem bem sucedidos. O esporte ensina habilidades de comunicação e encoraja a colaboração entre os colegas de equipe.
Ele tem um tremendo valor educacional. É uma maneira divertida de ensinar as crianças sobre estratégia e tática, ao mesmo tempo em que desenvolve habilidades de resolução de problemas, já que eles equilibram gols com recursos em campo.
Porém, apesar dos inúmeros benefícios, é possível que surjam lesões no futebol decorrentes de acidentes, falta de alongamento, condições ou doenças preexistentes e muito mais.
Quais são as lesões mais comuns no futebol?
Uma das lesões mais comuns no futebol é a entorse de tornozelo. Isso ocorre quando os ligamentos ao redor do tornozelo ficam esticados além de sua capacidade devido a força ou trauma. Entorses no tornozelo muitas vezes resultam em dor, inchaço, rigidez e dificuldade de andar. Sem tratamento adequado, esses sintomas podem persistir por semanas ou até meses após a lesão inicial.
Lesões nos joelhos também são bastante comuns em jogadores de futebol, devido à quantidade de tensão colocada sobre essa articulação durante os movimentos de corrida e de corte. A lesão mais frequentemente vista no joelho é uma ruptura no menisco. Ela ocorre quando um dos dois discos de cartilagem localizados entre o osso da coxa e o osso da canela fica danificado ou se rompe. Essa condição pode causar dor, ruídos de estalido da articulação do joelho, instabilidade, redução da amplitude de movimento, assim como inchaço ao redor da articulação do joelho.
Atletas que participam de esportes de alta intensidade, como o futebol, correm maior risco de concussão. Isso acontece quando eles são atingidos pela cabeça ou corpo de um adversário ou colidirem com outro jogador em campo. Os sintomas de concussão incluem dores de cabeça, vertigem, confusão, fadiga, visão embaçada e perda de equilíbrio. Se não forem devidamente administradas, as concussões podem levar a problemas de saúde a longo prazo, tais como perda de memória e comprometimento cognitivo.
A fisioterapia tem um papel importante nas lesões no futebol, confira a seguir.
Como é possível prevenir lesões no futebol?
A prevenção de lesões no futebol exige a implementação de práticas de jogo seguras e o uso de equipamento adequado.
Os treinadores devem assegurar que os jogadores sejam devidamente aquecidos antes de cada treino ou jogo, pois isso pode ajudar a reduzir o esforço muscular e a fadiga.
A mobilidade articular também é eficaz para ajudar a prevenir a ocorrência de tensões musculares e lágrimas.
Além disso, os treinadores devem ensinar aos jogadores a técnica apropriada de enfrentamento para reduzir o risco de lesões na cabeça, pescoço e ombro.
O uso de equipamento de proteção adequado, como as caneleiras, é importante para preservar o jogador de ferimentos ou lesões em possíveis acidentes.
É também importante que os treinadores ou os próprios jogadores estejam cientes de possíveis lesões pela pratica excessiva. Se o jogador apresentar uma dor persistente ou cansaço após os treinos ou jogos é importante fazer uma pausa no jogo para que seus corpos possam descansar e se recuperar totalmente antes de voltar ao campo.
A prevenção de lesões também inclui ensinar aos atletas sobre nutrição adequada para o desempenho esportivo. Ter uma alimentação equilibrada assegurará níveis de energia suficientes para práticas.
A hidratação adequada é igualmente importante, já que o futebol é um esporte de resistência em níveis mais altos. É importante que os atletas permaneçam hidratados durante todo o dia, começando mesmo antes de entrarem em campo. Isso significa beber muita água durante todo o dia e não apenas durante os intervalos nos dias de jogo.
Finalmente, se você é praticante amador ou profissional de futebol, é importante ter o acompanhamento de um fisioterapeuta esportivo para tratar lesões, fortalecer o corpo e prevenir lesões.
A importância da fisioterapia esportiva na previsão de lesões no futebol
Você sabia que as lesões no futebol podem ser prevenidas com a fisioterapia? A fisioterapia tem um papel importante nas lesões no futebol
A fisioterapia esportiva é importante para tratar lesões relacionadas com o esporte e melhorar o desempenho atlético.
Fisioterapeutas diagnosticam, tratam e administram condições musculoesqueléticas agudas ou crônicas causadas por esporte ou exercício. Tratamentos comuns para fisioterapia esportiva incluem técnicas manuais (tais como mobilização e manipulação de articulações), avaliações de exercícios terapêuticos (tais como alongamento, fortalecimento e exercícios de equilíbrio), avaliações dos movimentos do corpo e muito mais.
O principal objetivo da fisioterapia esportiva é reduzir a dor e a inflamação enquanto restaura a força, a amplitude de movimento, a flexibilidade, a potência e a resistência cardiorrespiratória. Um bom terapeuta trabalhará com o atleta para criar um plano de tratamento individualizado que incorpore suas próprias necessidades, ao mesmo tempo em que também trata de quaisquer questões subjacentes que possam estar contribuindo para a lesão ou condição.
O tratamento que vai devolver a saúde dos seus membros inferiores
A proposta do Instituto TRATA está fundamentada no conceito de inovação, no que se refere ao tratamento de membros inferiores (quadril, joelho e pé). A garantia de resultados eficazes reflete os procedimentos adotados pela equipe:
– O paciente é submetido a uma avaliação clínica detalhada, feita por um especialista da equipe. É esse primeiro passo que viabiliza um direcionamento específico ao tratamento, de acordo com o quadro particular de cada paciente.
– A seguir, o paciente é levado a uma avaliação cinemática dos movimentos do corpo. A finalidade é analisar como os ossos e os músculos estão organizados na reação à gravidade e às forças atuantes no corpo humano. Para isso, utilizamos um software exclusivo de análise de movimento chamado TrataScan, cuja tecnologia avançada permite detectar quaisquer alterações na força ou funcionalidade das estruturas que acabam levando a um quadro inflamatório ou doloroso, por exemplo. Assimetrias, padrões motores, lesões associadas, existência de compensações e quais estruturas devem ser trabalhadas são alguns pontos que podem ser avaliados durante essa etapa.
– O último passo consiste na aplicação do protocolo de tratamento das lesões dos membros inferiores, formulado pela rede e baseado em evidências científicas. O foco se concentra no alinhamento biomecânico dos membros inferiores com o objetivo final de melhora do quadro do paciente (sem recidivas) e, por conseguinte, de uma maior qualidade de vida.
Nenhum atendimento é padrão. Avaliamos as necessidades específicas de cada paciente e montamos a abordagem de tratamento mais assertiva para cada quadro. A tecnologia faz parte do nosso programa de tratamento com o objetivo de oferecer aos pacientes o que há de mais avançado no tratamento conservador de Fisioterapia.
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Atualmente é diretor-clínico do Instituto TRATA – Joelho e Quadril.
Graduado em Fisioterapia no ano de 2001 e Especialista (pós-graduação) em Fisioterapia neuro-musculo-esquelética pela Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo – ISCMSP (2003)
Mestre em Engenharia Biomédica pela Universidade de Mogi das Cruzes – UMC (2006)
Doutor em Ciências pelo programa de Cirurgia e Experimentação da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP (2011)
Pós-doutorado (post doc) em Biomecânica pela University of Southern California – USC (2013)
Docente da graduação do Centro Universitário São Camilo – CUSC e Fisioterapeuta da Seleção Brasileira de Futebol Feminino
Foi Professor Adjunto da pós-graduação em Fisioterapia musculo-esquelética – ISCMSP e Supervisor do Grupo de Joelho, Quadril, Traumatologia Esportiva e Ortopedia Pediátrica – ISCMSP
Vencedor dos prêmios EXCELLENCE IN RESEARCH AWARD pelo melhor artigo publicado no ano de 2010 e EXCELLENCE IN CLINICAL INQUIRY no ano de 2011 no Journal of Orthopaedic and Sports Physical Therapy (JOSPT).
Membro da Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva (SONAFE). Tem mais de 60 publicações nacionais e internacionais com ênfase em Reabilitação em Ortopedia e Traumatologia, Joelho e Quadril, Traumatologia esportiva e Eletrotermofototerapia.