O menisco discoide é uma condição rara que afeta a articulação do joelho. Ocorre quando o menisco, um pedaço de cartilagem que atua como amortecedor entre os ossos do joelho, se torna discóide, ou seja, tem formato de disco ao invés de semilunar, assumindo um tamanho maior do que o normal.
Esta condição pode causar dor e inchaço no joelho, e pode também dificultar o movimento da articulação.
Agendar sua AvaliaçãoEm alguns casos ele pode levar a artrite. No artigo de hoje, discutiremos o que é essa condição, quais as suas causa, e como é tratado.
Menisco Discóide – o que é?
Meniscos são estruturas de fibrocartilagens localizados entre o fêmur e a tíbia. Há dois em cada joelho – medial e lateral. A principal função do menisco é atuar como um amortecedor entre os ossos da articulação do joelho, e também ajudar a distribuir o peso uniformemente pela articulação.
Agendar sua AvaliaçãoO menisco discóide é uma variação anatômica do desenvolvimento do menisco, e que o menisco é mais largo que o natural, condição quando o mesmo não possui o formato de meia lua e sim o formato que lembra um disco, e cobre uma maior parte da articulação. Esse tipo de formato pode estar suscetível à lesões traumáticas ou desgaste.
O menisco discoide afeta frequentemente crianças e jovens adultos. É mais comum nos homens do que nas mulheres, e é mais provável que ocorra em pessoas de ascendência asiática.
O menisco discoide pode ocorrer tanto no lado medial como lateral do joelho, mas é mais comum na região lateral. Pensa-se que afeta entre 0,15% e 0,25% da população.
Classificação do menisco discoide
Existem diferentes tipos de menisco discoide, dependendo do tamanho e da forma da lesão.
O menisco discoide tipo I é quando existe um pequeno defeito na borda exterior do menisco. Este tipo é frequentemente assintomático e não requer tratamento.
Menisco discoides tipo II é quando o menisco discoide é maior, e há uma lesão na parte interior ou exterior do menisco. Este tipo pode causar dor e inchaço no joelho, e pode necessitar de cirurgia para reparar o rasgo.
O menisco discoide de tipo III é quando o menisco discoide é muito grande, e há uma lesão tanto no interior como no exterior do menisco. Este tipo pode causar dor, inchaço e instabilidade no joelho, e muitas vezes requer cirurgia para reparar o rasgão.
Tipos de menisco discoide
Menisco Parcial: o menisco ocupa apenas uma parte da largura do menisco;
Menisco Completo: o menisco cobre completamente a superfície do menisco;
Menisco Incompleto: o menisco cobre parcialmente a superfície do menisco.
O que causa o menisco discoide?
A causa exata do menisco discóide é desconhecida. No entanto, pensa-se que seja causada por uma combinação de fatores genéticos e uma variação anatômica do seu desenvolvimento.
Quais são os sintomas do menisco discoide?
O menisco discóide causa frequentemente dor e inchaço no joelho. A dor é tipicamente pior com a atividade, e pode estar presente mesmo quando está em repouso. Em alguns casos, o menisco discóide também pode fazer com que o joelho fique instável ou que trave.
O sintoma mais comum do menisco discóide é a dor no joelho, podendo ser pior a partir de certas atividades, como caminhar ou correr, e também pode ser agravada ao se ajoelhar ou agachar.
Diagnóstico
O menisco discóide é tipicamente diagnosticado usando exames de imagem, tais como ressonância magnética ou tomografia computorizada.
Tratamento
O tratamento do menisco discóide dependerá da gravidade dos seus sintomas. Em alguns casos, medidas conservadoras, como repouso, gelo e fisioterapia, podem ser suficientes para aliviar os seus sintomas.
Se as medidas conservadoras não funcionarem, pode haver a necessidade de uma cirurgia para reparar ou remover o menisco discóide. A cirurgia só é recomendada para pessoas com menisco discoide sintomático que não responderam ao tratamento conservador.
Tratamento conservador do instituto TRATA
O Instituto TRATA possui uma equipe de especialistas que, antes de submeter o paciente ao tratamento, avalia detalhadamente o seu quadro histórico.
E um dos grandes referenciais durante o tratamento, é o uso da tecnologia avançada. O Instituto tem como principal bandeira o tratamento não-invasivo de lesões nos membros inferiores como quadril e joelho.
Apesar de haver a opção cirúrgica, o tratamento conservador é a primeira linha de cuidados intensivos com a articulação afetada, recorrendo a opção cirúrgica somente se a fisioterapia com bons profissionais não conseguirem erradicar os sintomas.
Proporcionar a experiência mais completa, qualificada e individualizada no tratamento do quadril e joelho, para que nossos pacientes voltem a sua rotina normal sem dor.
A rede de clínicas do Instituto TRATA oferece tratamento para quadril e joelho, sendo a mais conhecida da América Latina, levando uma experiência completa, qualificada e segura.
É importante ressaltar que a fisioterapia deve ser iniciada o mais cedo possível, logo após o diagnóstico do menisco discoide, uma vez que isto pode ajudar a acelerar o processo de cura e melhorar as hipóteses de uma recuperação total.
Se você foi diagnosticado com menisco discóide ou suspeita que possa ter essa condição, é importante consultar o seu fisioterapeuta para que ele possa fazer uma avaliação, diagnosticar e indicar o tratamento mais adequado para o seu caso.
O diagnóstico e tratamento precoces podem ajudar a melhorar as hipóteses de recuperação total.
Conclusão
O menisco discóide é uma condição que afeta a articulação do joelho.
Com o diagnóstico e tratamento adequado, é possível que pacientes com menisco discóide vivam de forma normal. O diagnóstico e tratamento precoces ajudam a melhorar as hipóteses de uma recuperação total.
Se tiver alguma dúvida, não hesite em nos contatar.
Obrigado pela sua leitura!
Agendar sua AvaliaçãoAtualmente é diretor-clínico do Instituto TRATA – Joelho e Quadril.
Graduado em Fisioterapia no ano de 2001 e Especialista (pós-graduação) em Fisioterapia neuro-musculo-esquelética pela Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo – ISCMSP (2003)
Mestre em Engenharia Biomédica pela Universidade de Mogi das Cruzes – UMC (2006)
Doutor em Ciências pelo programa de Cirurgia e Experimentação da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP (2011)
Pós-doutorado (post doc) em Biomecânica pela University of Southern California – USC (2013)
Docente da graduação do Centro Universitário São Camilo – CUSC e Fisioterapeuta da Seleção Brasileira de Futebol Feminino
Foi Professor Adjunto da pós-graduação em Fisioterapia musculo-esquelética – ISCMSP e Supervisor do Grupo de Joelho, Quadril, Traumatologia Esportiva e Ortopedia Pediátrica – ISCMSP
Vencedor dos prêmios EXCELLENCE IN RESEARCH AWARD pelo melhor artigo publicado no ano de 2010 e EXCELLENCE IN CLINICAL INQUIRY no ano de 2011 no Journal of Orthopaedic and Sports Physical Therapy (JOSPT).
Membro da Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva (SONAFE). Tem mais de 60 publicações nacionais e internacionais com ênfase em Reabilitação em Ortopedia e Traumatologia, Joelho e Quadril, Traumatologia esportiva e Eletrotermofototerapia.