Mobilidade de Tornozelo, pra que serve?
A mobilidade do tornozelo é a capacidade de movimentar o tornozelo em diferentes direções, como a flexão plantar (mover o pé para baixo) e a dorsiflexão (mover o pé para cima).
A mobilidade do tornozelo é importante para muitas atividades diárias, como caminhar, correr, saltar, subir escadas e realizar exercícios físicos.
Agendar sua AvaliaçãoA falta de mobilidade no tornozelo pode levar a problemas posturais, desequilíbrios musculares, lesões e dor.
Por exemplo, se o tornozelo não tem mobilidade suficiente na flexão plantar, o indivíduo pode ter dificuldade em empurrar o chão ao caminhar ou correr, o que pode aumentar a pressão na região do calcanhar e levar a inflamação da apófise do osso do calcâneo.
Por outro lado, uma mobilidade excessiva no tornozelo pode causar instabilidade articular e também aumentar o risco de lesões e dor.
Agendar sua AvaliaçãoPor isso, a mobilidade do tornozelo é importante para manter a função normal do pé e do membro inferior, reduzir o risco de lesões e garantir uma postura adequada durante as atividades diárias.
Quais os movimentos que exigem mobilidade de tornozelo?
A mobilidade do tornozelo é importante para muitas atividades diárias e exercícios físicos que exigem movimentos de flexão plantar (mover o pé para baixo) e dorsiflexão (mover o pé para cima).
Alguns dos movimentos que exigem mobilidade do tornozelo incluem:
Caminhar
Durante a caminhada, o tornozelo é flexionado e estendido a cada passo para permitir que o pé empurre o solo e proporcione impulso para a próxima passada.
Correr
O movimento de corrida exige maior mobilidade no tornozelo para que o pé possa fazer a transição do contato com o solo para o impulso para frente.
Salto
A mobilidade do tornozelo é importante para a realização de saltos em diferentes direções e alturas.
Exercícios de fortalecimento de panturrilha
Esses exercícios exigem mobilidade do tornozelo para a realização de flexão plantar completa, que é necessária para fortalecer os músculos da panturrilha.
Subir escadas
Durante a subida de escadas, o tornozelo é flexionado para empurrar o corpo para cima.
Agachamento
O movimento de agachamento exige mobilidade do tornozelo para manter a estabilidade do pé e evitar desequilíbrios musculares ou lesões.
Esportes de raquete
Esportes que envolvem movimentos de parada e arranque repentinos, como tênis e badminton, exigem mobilidade do tornozelo para mudanças rápidas de direção.
Em resumo, a mobilidade do tornozelo é importante para uma variedade de atividades diárias e exercícios físicos, o que destaca a importância de manter a flexibilidade e a função normal do pé e do membro inferior.
Quais as causas?
A falta de mobilidade do tornozelo pode ter várias causas, incluindo:
Lesões prévias
Lesões anteriores no tornozelo, como entorses ou fraturas, podem limitar a mobilidade do tornozelo.
Artrose
A artrose é uma doença degenerativa que pode afetar as articulações, incluindo o tornozelo, e levar à rigidez e falta de mobilidade.
Tendinite
A tendinite é uma inflamação dos tendões que podem afetar a mobilidade do tornozelo.
Sobrecarga muscular
Atividades físicas que exigem movimentos repetitivos do tornozelo, como corrida ou caminhada, podem levar a sobrecarga muscular e limitar a mobilidade do tornozelo.
Enfraquecimento muscular
A falta de atividade física regular ou exercícios específicos para fortalecer os músculos do tornozelo e da perna podem levar ao enfraquecimento muscular e limitar a mobilidade.
Alterações biomecânicas
Alterações no alinhamento ou na biomecânica dos membros inferiores, como pés planos ou arcos altos, podem afetar a mobilidade do tornozelo.
Fatores genéticos
Algumas condições genéticas, como a síndrome de Ehlers-Danlos ou a artrogripose, podem afetar a mobilidade do tornozelo.
Mobilidade de tornozelo versus corrida: Quais as consequências de diminuição de mobilidade do tornozelo na corrida?
A mobilidade do tornozelo é fundamental na corrida, pois ajuda a amortecer o impacto e proporcionar impulso para a próxima passada.
A diminuição da mobilidade do tornozelo pode ter várias consequências na corrida, incluindo:
Sobrecarga de outras articulações
Quando o tornozelo não possui mobilidade suficiente, outras articulações, como joelhos e quadris, podem ser sobrecarregadas para compensar a falta de amplitude de movimento do tornozelo durante a corrida. Isso pode levar a desequilíbrios musculares, dor e lesões nessas regiões.
Aumento do risco de lesões
A falta de mobilidade do tornozelo pode aumentar o risco de lesões, como entorses de tornozelo, fraturas por estresse e síndrome da banda iliotibial, que são comuns em corredores.
Redução da eficiência na corrida
A falta de mobilidade do tornozelo pode afetar a eficiência na corrida, reduzindo a capacidade do corpo de absorver o impacto e gerar impulso para a próxima passada.
Aumento da fadiga muscular
A falta de mobilidade do tornozelo pode aumentar a fadiga muscular, especialmente nos músculos da panturrilha, que são responsáveis pela flexão plantar do tornozelo. Isso pode afetar a capacidade do corredor de manter uma boa postura e técnica de corrida.
Como identificar a falta de mobilidade de tornozelo?
A falta de mobilidade do tornozelo pode ser identificada por meio de uma avaliação clínica realizada por um especialista em análise biomecânica.
Algumas das maneiras de identificar a falta de mobilidade do tornozelo incluem:
- Avaliação da flexão plantar e dorsiflexão: o profissional de saúde pode pedir ao paciente que mova o pé para cima (dorsiflexão) e para baixo (flexão plantar) enquanto ele mede a amplitude de movimento do tornozelo.
- Avaliação da estabilidade articular: o profissional de saúde pode realizar testes para avaliar a estabilidade articular do tornozelo e identificar possíveis desequilíbrios musculares ou lesões.
- Avaliação da marcha: a avaliação da marcha pode ajudar a identificar possíveis alterações biomecânicas que afetam a mobilidade do tornozelo e outras regiões do corpo.
- Análise de imagem: a análise de raios-x ou outras imagens diagnósticas pode ajudar a identificar possíveis lesões ou deformidades que afetam a mobilidade do tornozelo.
A importância da fisioterapia
A fisioterapia oferece intervenções especializadas para melhorar a mobilidade do tornozelo e minimizar as consequências da falta de flexibilidade.
O fisioterapeuta utiliza técnicas específicas para avaliar e tratar a causa raiz da falta de mobilidade, incluindo exercícios de fortalecimento, alongamento e mobilização articular, além de outras técnicas especializadas.
Algumas das maneiras pelas quais a fisioterapia pode ajudar pessoas com falta de mobilidade no tornozelo incluem:
- Avaliação especializada;
- Exercícios personalizados;
- Mobilização articular;
- Prevenção de lesões;
- Suporte emocional.
Em resumo, a fisioterapia é essencial para melhorar a mobilidade do tornozelo e prevenir complicações associadas à falta de flexibilidade.
Se você apresenta dificuldade em movimentar o tornozelo, consulte um fisioterapeuta para avaliar sua condição e desenvolver um plano de tratamento adequado para suas necessidades específicas.
Exercícios de Mobilidade de Tornozelo
Na parede
Um dos exercícios mais simples e eficazes para melhorar a mobilidade do tornozelo na parede é o exercício de alongamento da panturrilha.
Este exercício é fácil de realizar e pode ser feito em qualquer lugar com uma parede.
Veja como fazer:
- Fique em frente a uma parede com o pé direito cerca de um passo atrás do pé esquerdo.
- Coloque as mãos na parede na altura dos ombros e incline-se para a frente, mantendo o calcanhar direito no chão.
- Mantenha o joelho esquerdo flexionado e empurre o quadril para a frente até sentir um alongamento na panturrilha direita.
- Mantenha a posição por 15 a 30 segundos e, em seguida, troque de lado e repita o exercício com a outra perna.
- Repita o exercício de 2 a 3 vezes em cada perna.
Com bastão
Outro exercício que você pode fazer é com o auxílio de um bastão.
Veja como fazer:
- Sente-se em uma cadeira ou banco com as costas retas, segure o bastão com as duas mãos e coloque-o na frente dos pés.
- Coloque o pé direito sobre o bastão, apoiando o calcanhar no chão e a parte da frente do pé no bastão (perto dos dedos).
- Mantendo o calcanhar no chão, gire o pé para dentro e para fora, movimentando o bastão com o pé.
- Faça de 10 a 15 repetições nesse movimento específico.
- Em seguida, mude de perna e repita o exercício do lado oposto.
Com anilha
Uma terceira opção seria utilizando uma anilha.
Veja como fazer:
- Sente-se em uma cadeira ou banco com as costas retas e coloque uma anilha na frente dos seus pés.
- Coloque o pé direito sobre a anilha, apoiando a bola do pé no centro da anilha e segurando a borda superior da anilha com as duas mãos.
- Mantendo o calcanhar no chão, mova o pé para frente até sentir uma leve tensão na parte posterior da perna e do tornozelo.
- Em seguida, mova o pé para trás até sentir uma leve tensão na parte anterior da perna e do tornozelo.
- Continue alternando entre esses dois movimentos por 10 a 15 repetições.
- Em seguida, mude de perna e repita o exercício do lado oposto.
Em pé
O último e mais comum exercício para melhorar a mobilidade do tornozelo é feito em pé.
Veja como fazer:
- Fique em pé em frente a uma escada ou degrau, com os dedos dos pés na borda do degrau e os calcanhares fora da borda.
- Mantenha as costas retas e segure a parede ou outro objeto fixo para manter o equilíbrio.
- Deixe o calcanhar cair abaixo do nível do degrau, alongando a panturrilha e o tendão de Aquiles.
- Mantenha a posição por cerca de 15 a 30 segundos, respirando profundamente.
- Em seguida, levante lentamente o calcanhar até a posição inicial e repita o exercício por mais algumas repetições.
- Em seguida, mude de perna e repita o exercício do lado oposto.
O tratamento que vai devolver a saúde dos seus membros inferiores
A proposta do Instituto TRATA está fundamentada no conceito de inovação, no que se refere ao tratamento de membros inferiores (quadril, joelho e pé).
A garantia de resultados eficazes reflete os procedimentos adotados pela equipe:
Avaliação clínica detalhada
O paciente é submetido a uma avaliação clínica detalhada, feita por um especialista da equipe.
É esse primeiro passo que viabiliza um direcionamento específico ao tratamento, de acordo com o quadro particular de cada paciente.
Avaliação cinemática dos movimentos do corpo
A seguir, o paciente é levado a uma avaliação cinemática dos movimentos do corpo. A finalidade é analisar como os ossos e os músculos estão organizados na reação à gravidade e às forças atuantes no corpo humano. Para isso, utilizamos um software exclusivo de análise de movimento chamado TrataScan, cuja tecnologia avançada permite detectar quaisquer alterações na força ou funcionalidade das estruturas que acabam levando a um quadro inflamatório ou doloroso, por exemplo.
Assimetrias, padrões motores, lesões associadas, existência de compensações e quais estruturas devem ser trabalhadas são alguns pontos que podem ser avaliados durante essa etapa.
Protocolo de tratamento das lesões dos membros inferiores
O último passo consiste na aplicação do protocolo de tratamento das lesões dos membros inferiores, formulado pela rede e baseado em evidências científicas.
O foco se concentra no alinhamento biomecânico dos membros inferiores com o objetivo final de melhora do quadro do paciente (sem recidivas) e, por conseguinte, de uma maior qualidade de vida.
Nenhum atendimento é padrão. Avaliamos as necessidades específicas de cada paciente e montamos a abordagem de tratamento mais assertiva para cada quadro.
A tecnologia faz parte do nosso programa de tratamento com o objetivo de oferecer aos pacientes o que há de mais avançado no tratamento conservador de Fisioterapia.
Agendar sua AvaliaçãoAtualmente é diretor-clínico do Instituto TRATA – Joelho e Quadril.
Graduado em Fisioterapia no ano de 2001 e Especialista (pós-graduação) em Fisioterapia neuro-musculo-esquelética pela Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo – ISCMSP (2003)
Mestre em Engenharia Biomédica pela Universidade de Mogi das Cruzes – UMC (2006)
Doutor em Ciências pelo programa de Cirurgia e Experimentação da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP (2011)
Pós-doutorado (post doc) em Biomecânica pela University of Southern California – USC (2013)
Docente da graduação do Centro Universitário São Camilo – CUSC e Fisioterapeuta da Seleção Brasileira de Futebol Feminino
Foi Professor Adjunto da pós-graduação em Fisioterapia musculo-esquelética – ISCMSP e Supervisor do Grupo de Joelho, Quadril, Traumatologia Esportiva e Ortopedia Pediátrica – ISCMSP
Vencedor dos prêmios EXCELLENCE IN RESEARCH AWARD pelo melhor artigo publicado no ano de 2010 e EXCELLENCE IN CLINICAL INQUIRY no ano de 2011 no Journal of Orthopaedic and Sports Physical Therapy (JOSPT).
Membro da Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva (SONAFE). Tem mais de 60 publicações nacionais e internacionais com ênfase em Reabilitação em Ortopedia e Traumatologia, Joelho e Quadril, Traumatologia esportiva e Eletrotermofototerapia.