O neuroma de Morton é uma lesão benigna que aparece no pé, entre o terceiro e quarto dedo.
Por trazer desconforto e nem sempre apresentar resultados positivos com o tratamento conservador, a cirurgia de neuroma de Morton pode ser uma indicação de tratamento.
Agendar sua AvaliaçãoMas, quando essa cirurgia é indicada, como é seu pós-operatório? Será que existem possíveis complicações?
Vamos tratar dessas questões no artigo de hoje.
O que é Neuroma de Morton?
Agendar sua AvaliaçãoTrata-se de uma lesão benigna, ou seja, não se espalha para outros tecidos nem leva a óbito. A lesão surge entre o terceiro e quarto dedo do pé, causada por compressão crônica constante.
Essa lesão leva o nome de seu descobridor, Thomas Morton, o primeiro pesquisador a descrever a lesão, em 1876, como uma fibrose do nervo digital plantar.
Causas
As principais causas do neuroma de Morton estão relacionadas à compressão nessa região do pé. Assim, alguns fatores contribuem para seu aparecimento, como:
- Uso excessivo de sapatos de bico fino e uso prolongado de saltos altos;
- Presença de alterações anatômicas no pé, como joanetes por exemplo;
- Obesidade;
- Impacto frequente da região, mediante corrida ou saltos.
Sintomas do neuroma de Morton
O principal sintoma relatado por pacientes com neuroma de Morton é a dor, que se manifesta ao caminhar ou correr. A dor desaparece quando se levanta o pé, interrompendo o exercício.
De fato, alguns pacientes relatam que é como se você pisasse em uma pedra, na região anterior do pé, mas quando vai verificar o calçado, não há pedra alguma dentro dele.
Além disso, a dor pode se irradiar para os dedos, dando a sensação de “queimação”. Raramente a região apresenta inchaços ou pele avermelhada.
Diagnóstico
Para o diagnóstico de neuroma de Morton, o fisioterapeuta avalia o paciente, colhendo informações sobre os sintomas apresentados. A palpação da região, com a mobilização do local atingido pelo neuroma, é essencial para o diagnóstico.
Além disso, exames de imagem são importantes para descartar outras lesões, que podem também apresentar quadro semelhantes de dor no local. Assim, o médico poderá solicitar radiografias do pé ou ressonância magnética, conforme o caso.
Entretanto, geralmente o ultrassom é o exame de escolha por não necessitar de preparo e ser um exame com menor valor.
Tratamento
A fisioterapia é bastante importante no tratamento do neuroma de Morton, pois mediante ações fisioterapêuticas, a reparação local é estimulada, além de haver a melhora da distribuição de forças na região.
É também recomendado ao paciente a utilização de uma palmilha ortopédica, personalizada, para melhorar o amortecimento na região, e também a diminuição ou suspensão da atividade física, até a dor diminuir.
Caso o tratamento conservador não tenha o efeito desejado, então, recomenda-se a cirurgia de neuroma de Morton.
O tratamento que vai devolver a saúde dos seus membros inferiores
A proposta do Instituto TRATA está fundamentada no conceito de inovação, no que se refere ao tratamento de membros inferiores (quadril, joelho e pé).
A garantia de resultados eficazes reflete os procedimentos adotados pela equipe:
Avaliação clínica detalhada
O paciente é submetido a uma avaliação clínica detalhada, feita por um especialista da equipe.
É esse primeiro passo que viabiliza um direcionamento específico ao tratamento, de acordo com o quadro particular de cada paciente.
Avaliação cinemática dos movimentos do corpo
A seguir, o paciente é levado a uma avaliação cinemática dos movimentos do corpo. A finalidade é analisar como os ossos e os músculos estão organizados na reação à gravidade e às forças atuantes no corpo humano. Para isso, utilizamos um software exclusivo de análise de movimento chamado TrataScan, cuja tecnologia avançada permite detectar quaisquer alterações na força ou funcionalidade das estruturas que acabam levando a um quadro inflamatório ou doloroso, por exemplo.
Assimetrias, padrões motores, lesões associadas, existência de compensações e quais estruturas devem ser trabalhadas são alguns pontos que podem ser avaliados durante essa etapa.
Protocolo de tratamento das lesões dos membros inferiores
O último passo consiste na aplicação do protocolo de tratamento das lesões dos membros inferiores, formulado pela rede e baseado em evidências científicas.
O foco se concentra no alinhamento biomecânico dos membros inferiores com o objetivo final de melhora do quadro do paciente (sem recidivas) e, por conseguinte, de uma maior qualidade de vida.
Nenhum atendimento é padrão. Avaliamos as necessidades específicas de cada paciente e montamos a abordagem de tratamento mais assertiva para cada quadro.
A tecnologia faz parte do nosso programa de tratamento com o objetivo de oferecer aos pacientes o que há de mais avançado no tratamento conservador de Fisioterapia.
Agendar sua AvaliaçãoAtualmente é diretor-clínico do Instituto TRATA – Joelho e Quadril.
Graduado em Fisioterapia no ano de 2001 e Especialista (pós-graduação) em Fisioterapia neuro-musculo-esquelética pela Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo – ISCMSP (2003)
Mestre em Engenharia Biomédica pela Universidade de Mogi das Cruzes – UMC (2006)
Doutor em Ciências pelo programa de Cirurgia e Experimentação da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP (2011)
Pós-doutorado (post doc) em Biomecânica pela University of Southern California – USC (2013)
Docente da graduação do Centro Universitário São Camilo – CUSC e Fisioterapeuta da Seleção Brasileira de Futebol Feminino
Foi Professor Adjunto da pós-graduação em Fisioterapia musculo-esquelética – ISCMSP e Supervisor do Grupo de Joelho, Quadril, Traumatologia Esportiva e Ortopedia Pediátrica – ISCMSP
Vencedor dos prêmios EXCELLENCE IN RESEARCH AWARD pelo melhor artigo publicado no ano de 2010 e EXCELLENCE IN CLINICAL INQUIRY no ano de 2011 no Journal of Orthopaedic and Sports Physical Therapy (JOSPT).
Membro da Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva (SONAFE). Tem mais de 60 publicações nacionais e internacionais com ênfase em Reabilitação em Ortopedia e Traumatologia, Joelho e Quadril, Traumatologia esportiva e Eletrotermofototerapia.