A osteocondrite é uma condição incomum que afeta as articulações, resultante de danos à cartilagem e ao osso da articulação. Essa condição pode desencadear dor, inchaço e outros sintomas desconfortáveis.
Geralmente, atinge crianças jovens e na pré adolescência, afetando qualquer articulação do corpo. No artigo de hoje, exploraremos a natureza da osteocondrite, suas causas, atividade física, diagnóstico e tratamento
Agendar sua AvaliaçãoVamos conferir!
O que é Osteocondrite?
Trata-se de uma condição que impacta tanto a cartilagem quanto o osso subcondral localizado logo abaixo desta. É nesse espaço que pode ocorrer o descolamento de um fragmento da cartilagem, resultando na possibilidade deste fragmento estar sujeito a deslocamentos, podendo permanecer fixo ou tornar-se instável e mudar de posição.
Agendar sua AvaliaçãoA osteocondrite geralmente afeta crianças e adolescentes, podendo envolver qualquer articulação do corpo, embora as regiões mais afetadas sejam frequentemente os joelhos, quadris, ombros e cotovelos.
Trata-se de uma condição rara que pode desencadear dor e inchaço na articulação afetada. Em alguns casos, pode inclusive ocasionar deformidades na articulação afetada.
Osteocondrite Dissecante
A osteocondrite dissecante juvenil envolve a degeneração da cartilagem e do osso subcondral, que é o osso localizado abaixo da cartilagem, resultando na formação de fragmentos soltos na articulação.
Nesse processo, uma parte da cartilagem e do osso subcondral pode se descolar da articulação, formando o que é chamado de fragmento osteocondral. Esse fragmento pode permanecer preso dentro da articulação, causando dor, inchaço, restrição de movimento e outros sintomas. Em alguns casos, o fragmento pode se deslocar, o que pode levar a mais dor e dificuldade na movimentação da articulação.
A osteocondrite dissecante geralmente afeta áreas de alta carga e pressão nas articulações, como joelhos, cotovelos, tornozelos e ombros. A causa exata da osteocondrite dissecante do joelho não é completamente compreendida, mas fatores genéticos, lesões ou traumas repetidos, além de problemas de circulação sanguínea na área afetada, podem contribuir para o seu desenvolvimento.
As causas mais comuns da Osteocondrite
A causa exata da osteocondrite permanece desconhecida, porém acredita-se que seja resultado da interação de diversos fatores, incluindo:
- Fatores Genéticos: a osteocondrite pode ter uma predisposição genética, sendo observada em famílias;
- Trauma ou Lesão: a articulação pode ser prejudicada por trauma ou lesão, contribuindo para o desenvolvimento da osteocondrite;
- Infecção: uma infecção articular pode ser um gatilho para o surgimento da osteocondrite.
Os principais sintomas da Osteocondrite
Os sintomas da osteocondrite podem variar entre indivíduos, abrangendo desde leves até graves manifestações. Os sinais mais frequentes englobam:
- Dor: a dor é a manifestação predominante da osteocondrite, variando de um desconforto contínuo até um intenso incômodo;
- Inchaço: é possível observar inchaço na articulação afetada;
- Rigidez: a articulação pode apresentar rigidez, dificultando os movimentos;
- Deformidade: em determinados casos, a osteocondrite pode ocasionar deformidades na articulação atingida.
Grupos de Risco para Osteocondrite que você precisa conhecer
A osteocondrite é mais prevalente em meninos do que em meninas, sendo comum em crianças envolvidas em atividades físicas. Outros fatores de risco envolvem:
- Fatores Genéticos: predisposição familiar à osteocondrite;
- Trauma ou Lesão: lesões articulares como potencial desencadeador da osteocondrite;
- Infecção: uma infecção articular como possível fator contribuinte para a osteocondrite.
Como é Realizado o Diagnóstico correto dessa condição?
O diagnóstico da osteocondrite geralmente envolve uma avaliação combinada de exames físicos e testes de imagem, como radiografias, ressonância magnética ou tomografia computadorizada.
Além do exame físico e de exames de imagem, como ressonância magnética, o fisioterapeuta também pode requisitar análises de sangue para identificar indícios de infecção ou outras condições subjacentes responsáveis pelos sintomas.
Opções de tratamento da Osteocondrite
O tratamento varia de acordo com a gravidade da condição.
Em algumas situações, abordagens conservadoras como repouso, aplicação de gelo e fisioterapia podem ser suficientes para aliviar os sintomas. Em casos mais severos, a cirurgia pode ser necessário passar por um procedimento cirúrgico para reparar ou substituir a cartilagem danificada.
Se você ou seu filho estiverem experimentando dor ou inchaço em alguma articulação, é crucial consultar um especialista para abordar ou descartar essa ou outras condições possíveis.
O diagnóstico e tratamento precoce são fundamentais para evitar danos duradouros nas articulações.
O tratamento que vai devolver a saúde dos seus membros inferiores
A proposta do Instituto TRATA está fundamentada no conceito de inovação, no que se refere ao tratamento de membros inferiores (quadril, joelho e pé).
A garantia de resultados eficazes reflete os procedimentos adotados pela equipe:
Avaliação clínica detalhada
O paciente é submetido a uma avaliação clínica detalhada, feita por um especialista da equipe.
É esse primeiro passo que viabiliza um direcionamento específico ao tratamento, de acordo com o quadro particular de cada paciente.
Avaliação cinemática dos movimentos do corpo
A seguir, o paciente é levado a uma avaliação cinemática dos movimentos do corpo. A finalidade é analisar como os ossos e os músculos estão organizados na reação à gravidade e às forças atuantes no corpo humano. Para isso, utilizamos um software exclusivo de análise de movimento chamado TrataScan, cuja tecnologia avançada permite detectar quaisquer alterações na força ou funcionalidade das estruturas que acabam levando a um quadro inflamatório ou doloroso, por exemplo.
Assimetrias, padrões motores, lesões associadas, existência de compensações e quais estruturas devem ser trabalhadas são alguns pontos que podem ser avaliados durante essa etapa.
Protocolo de tratamento das lesões dos membros inferiores
O último passo consiste na aplicação do protocolo de tratamento das lesões dos membros inferiores, formulado pela rede e baseado em evidências científicas.
O foco se concentra no alinhamento biomecânico dos membros inferiores com o objetivo final de melhora do quadro do paciente (sem recidivas) e, por conseguinte, de uma maior qualidade de vida.
Nenhum atendimento é padrão. Avaliamos as necessidades específicas de cada paciente e montamos a abordagem de tratamento mais assertiva para cada quadro.
A tecnologia faz parte do nosso programa de tratamento com o objetivo de oferecer aos pacientes o que há de mais avançado no tratamento conservador de Fisioterapia.
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Agendar sua AvaliaçãoAtualmente é diretor-clínico do Instituto TRATA – Joelho e Quadril.
Graduado em Fisioterapia no ano de 2001 e Especialista (pós-graduação) em Fisioterapia neuro-musculo-esquelética pela Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo – ISCMSP (2003)
Mestre em Engenharia Biomédica pela Universidade de Mogi das Cruzes – UMC (2006)
Doutor em Ciências pelo programa de Cirurgia e Experimentação da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP (2011)
Pós-doutorado (post doc) em Biomecânica pela University of Southern California – USC (2013)
Docente da graduação do Centro Universitário São Camilo – CUSC e Fisioterapeuta da Seleção Brasileira de Futebol Feminino
Foi Professor Adjunto da pós-graduação em Fisioterapia musculo-esquelética – ISCMSP e Supervisor do Grupo de Joelho, Quadril, Traumatologia Esportiva e Ortopedia Pediátrica – ISCMSP
Vencedor dos prêmios EXCELLENCE IN RESEARCH AWARD pelo melhor artigo publicado no ano de 2010 e EXCELLENCE IN CLINICAL INQUIRY no ano de 2011 no Journal of Orthopaedic and Sports Physical Therapy (JOSPT).
Membro da Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva (SONAFE). Tem mais de 60 publicações nacionais e internacionais com ênfase em Reabilitação em Ortopedia e Traumatologia, Joelho e Quadril, Traumatologia esportiva e Eletrotermofototerapia.