Conheça o tratamento

para acabar com as suas dores nos membros inferiores

Osteotomia: o que é e principais indicações 

A osteotomia, conforme o nome indica, é uma cirurgia em que há cortes nos ossos envolvidos. Ela geralmente é uma cirurgia que pode ser indicada para ossos da perna, como tíbia e fêmur, por exemplo.

Por ser um procedimento cirúrgico, a osteotomia tem indicações específicas e nem sempre é a primeira opção de tratamento quando há alguma patologia localizada na perna.

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A seguir descubra mais sobre osteotomia!

Como a osteotomia é feita?

A osteotomia pode ser realizada por diversas técnicas.
A osteotomia pode ser realizada por diversas técnicas.

 

Primeiramente, é necessário entender quando a osteotomia pode ser uma indicação. Afinal, nem todas as lesões envolvendo o joelho e/ou a perna, assim como nem todos os pacientes que apresentam dores ou deformações no joelho têm indicação de osteotomia.

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Há diferentes técnicas de osteotomia, conforme o grau de comprometimento das estruturas.

Vamos falar dos tipos de osteotomia, já relacionando as condições clínicas dos pacientes e indicações para esse tipo de procedimento cirúrgico.

Osteotomia proximal da tíbia 

Esse tipo de procedimento é também chamado na literatura médica de osteotomia desvarizante proximal da tíbia.

Isso porque geralmente o paciente tem joelhos varo, ou seja, deformidades nos joelhos que alteram seu alinhamento.

De maneira geral, a osteotomia é indicada quando há mau alinhamento do joelho associado ao desgaste isolado de um dos compartimentos (medial ou lateral), mas com a preservação do compartimento oposto.

O mau alinhamento do joelho pode ser devido à diversas condições, caracterizando joelho em varo (quando os joelhos se apresentam voltados para fora) ou em valgo (com os joelhos voltados para dentro, formando um X).

Assim, as condições podem ser a artrose do joelho, sendo essa a causa mais comum, ou fraturas.

Nesse tipo de procedimento, geralmente, pode-se fazer uma retirada óssea em formato de cunha, o qual é o procedimento mais clássico, ou então, de adição óssea em formato de cunha.

Nas cunhas de abertura, pode ser necessária a colocação de enxertos, os quais preencherão o espaço e auxiliarão na consolidação do osso.

Ambos os procedimentos são descritos na literatura, embora haja mais vantagens na osteotomia medial em cunha de adição.

No caso da osteotomia em cunha por subtração, podem ocorrer complicações pós-operatórias tais como retardo da consolidação, pseudoartrose, falta de estabilidade, por exemplo, além de lesões neurovasculares, sobretudo na fíbula.

Já com a osteotomia medial em cunha de adição, tais complicações praticamente não existem, mas pode ser necessária uma artroscopia do joelho em um segundo momento.

Muitas vezes, a osteotomia proximal do joelho é indicada em pacientes com osteoartrose medial do joelho. Porém, alguns fatores são essenciais para indicação ou contraindicação dessa cirurgia nesses pacientes.

Osteotomia femoral valgizante 

Conforme dito anteriormente, a osteotomia pode ser realizada tanto na tíbia quanto no fêmur.

No caso de ser realizada no fêmur, ela recebe o nome de osteotomia femoral valgizante, por ser indicada em casos de joelhos em valgo.

Nesse caso é feita a incisão na lateral do joelho expondo-se o osso pela lateral e realizando a osteotomia no local e colocando-se placas fixadoras.

Fatores para indicação e contraindicação da osteotomia

Há vários fatores que podem indicar uma osteotomia.
Há vários fatores que podem indicar uma osteotomia.

 

O especialista avaliará fisicamente as condições do paciente, bem como as condições de saúde geral.

Além disso, é necessária a avaliação de vários fatores, antes de fechar a necessidade do procedimento.

Alguns dos fatores a serem considerados são:

  • Obesidade;
  • Idade;
  • Grau de atividade física;
  • Grau de artrose femorotibial e femoropatelar;
  • Amplitude de movimento;
  • Deformidade em flexão;
  • Intensidade de varismo.

Geralmente, procura-se indicar a osteotomia a pacientes com boas condições de saúde, que não estejam acima do peso e que praticam atividade física de maneira regular.

Ou seja, pacientes mais jovens, com maior amplitude de movimento, sem instabilidade dos ligamentos e com grau de artrose inicial têm melhor prognóstico para indicação de osteotomia.

Já pacientes mais idosos, acima de 65 anos, com artrose já bastante desenvolvida, sedentários e com comorbidades não são bons pacientes para osteotomia. Nesses casos, a artroplastia total do joelho deve ser preferida.

Em relação à mobilidade, pacientes com amplitude de movimento abaixo de 70º, com deformidade em flexão acima de 20º e varo em 15º ou mais, além de pacientes que fazem uso de apoio monopodálico (quando o indivíduo apoia todo peso em um só pé para se movimentar), também são contraindicações.

Técnica cirúrgica 

Através da correta indicação da cirurgia de osteotomia, o paciente se submeterá ao procedimento em âmbito hospitalar, sob anestesia geral.

Dessa forma, exames pré-cirúrgicos, como avaliação cardiológica e de glicemia, também fazem parte da fase pré-operatória.

Faz-se uma incisão na pele, de 7 cm, na altura da cabeça da fíbula e da tuberosidade anterior da tíbia, expondo-se a região supratuberositária.

Na região, a osteotomia é fixada, usando-se placas e parafusos, denominada fixação interna rígida, sempre observando, em exames radiográficos durante a cirurgia, se o posicionamento está correto.

Cuidados pós-operatórios da osteotomia 

Ao paciente, serão prescritas medicações, tais como analgésicos, anti-inflamatórios e antibióticos, para os primeiros dias após a osteotomia.

É importante notar que a cicatrização do procedimento, caso tenha sido bem indicado, ocorrerá sem intercorrências. Já fatores como diabetes não compensado ou problemas vasculares prévios podem dificultar a cicatrização e resultar em complicações cirúrgicas imediatas ou tardias.

Com o paciente ainda em ambiente hospitalar, inicia-se a mobilização do membro. De fato, a própria Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia indica que a mobilização precoce é um dos fatores que contribuem para o sucesso da osteotomia.

A fisioterapia é, de fato, essencial para a recuperação do paciente

A fisioterapia é, de fato, essencial para a recuperação do paciente, iniciando-se já no hospital, enquanto o paciente ainda não teve alta.

Após a alta do paciente, no 7o. dia após a cirurgia, o paciente deve conseguir ter movimentação ativa do joelho, com boa amplitude de movimento.

O apoio total no membro operado deve ser realizado, em média, na 6a semana após a cirurgia.

Durante todo esse período, sessões de fisioterapia são essenciais para que o paciente, gradualmente, retorne à movimentação e à marcha, com redução significativa da dor.

Resultados esperados após a osteotomia 

De fato, a evolução de cada paciente submetido à osteotomia é bastante individual, mas quando bem indicado, o procedimento apresenta resultados positivos esperados.

Porém, a osteotomia em si não cura o desgaste do joelho, menos ainda cessa o processo de artrose que continua no organismo.

O paciente apresenta menos dor, visto que a osteotomia transfere o peso, antes localizado exclusivamente em um compartimento já desgastado, para outro.

Mas, o paciente ainda pode ter queixas de dor na região.

Além disso, com o passar do tempo, pode ser necessária a colocação de uma prótese no joelho, visto que o desgaste ocorrerá no outro compartimento do joelho, que antes não estava afetado.

Estima-se que, ao menos, 30% dos pacientes submetidos a uma osteotomia deverão ser candidatos à colocação de uma prótese de joelho no período de 10 anos.

Porém, um joelho submetido à osteotomia ainda é biomecanicamente superior a um joelho com prótese. Portanto, faz sentido, em qualidade de vida, atrasar a colocação da prótese.

Em pacientes mais jovens, após a recuperação total da osteotomia, é possível o retorno às atividades físicas, tais como futebol e corrida, por exemplo.

O tratamento que vai devolver a saúde dos seus membros inferiores

A proposta do Instituto TRATA está fundamentada no conceito de inovação, no que se refere ao tratamento de membros inferiores (quadril, joelho e pé). A garantia de resultados eficazes reflete os procedimentos adotados pela equipe:

– O paciente é submetido a uma avaliação clínica detalhada, feita por um especialista da equipe. É esse primeiro passo que viabiliza um direcionamento específico ao tratamento, de acordo com o quadro particular de cada paciente.

 Fisioterapia ortopédica e esportiva: avaliação

– A seguir, o paciente é levado a uma avaliação cinemática dos movimentos do corpo. A finalidade é analisar como os ossos e os músculos estão organizados na reação à gravidade e às forças atuantes no corpo humano. Para isso, utilizamos um software exclusivo de análise de movimento chamado TrataScan, cuja tecnologia avançada permite detectar quaisquer alterações na força ou funcionalidade das estruturas que acabam levando a um quadro inflamatório ou doloroso, por exemplo. Assimetrias, padrões motores, lesões associadas, existência de compensações e quais estruturas devem ser trabalhadas são alguns pontos que podem ser avaliados durante essa etapa.

 Fisioterapia ortopédica e esportiva: avaliação cinemática 2D

– O último passo consiste na aplicação do protocolo de tratamento das lesões dos membros inferiores, formulado pela rede e baseado em evidências científicas. O foco se concentra no alinhamento biomecânico dos membros inferiores com o objetivo final de melhora do quadro do paciente (sem recidivas) e, por conseguinte, de uma maior qualidade de vida.

 Fisioterapia ortopédica e esportiva: exercício de fortalecimento

Nenhum atendimento é padrão. Avaliamos as necessidades específicas de cada paciente e montamos a abordagem de tratamento mais assertiva para cada quadro. A tecnologia faz parte do nosso programa de tratamento com o objetivo de oferecer aos pacientes o que há de mais avançado no tratamento conservador de Fisioterapia.

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Esse Guia Exclusivo foi elaborado pelos Fisioterapeutas do maior grupo especializado da América Latina.

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