A peritendinite é uma condição que resulta quando o peritoneu (membrana fina que cobre a maior parte dos órgãos que a compõem) fica inflamada.
Esta inflamação pode causar dor e inchaço na zona.
Agendar sua AvaliaçãoNo artigo de hoje, vamos entender melhor o que é peritendinite e as diferenças existentes entre esta condição e a tendinite. Também iremos explorar se é ou não possível prevenir essa lesão e se é ou não curável.
O que é peritendinite?
A peritendinite é uma condição que resulta quando o peritoneu, que é uma membrana fina que alinha a cavidade abdominal e cobre a maior parte dos órgãos nela existentes, fica inflamada. Esta inflamação quando não tratada pode causar muita dor no individuo.
Agendar sua AvaliaçãoQuais as causas?
Há diversos fatores que podem causar a peritendinite, como esportes de alto impacto, ou até mesmo lesões provocados por acidente. Contudo, a causa mais comum é a tendinite.
A tendinite é uma inflamação que atinge os tendões, tecidos que ligam o músculo ao osso. Quando os tendões ficam inflamados, podem esfregar contra o peritoneu e causar a peritendinite.
Outras razões que podem causar essa condição, como por exemplo, se o individuo tiver um trabalho que exija que se levantem repetidamente objetos pesados. Isto pode colocar tensão nos tendões e causar peritendinite.
Além disso, se o paciente tiver doença crônica, como a diabetes, isto também pode levar à peritendinite.
Tendinite e peritendinite: quais as diferenças?
A principal diferença entre a peritendinite e a tendinite é a localização da inflamação.
A tendinite ocorre quando os tendões ficam inflamados, enquanto a peritendinite ocorre quando o peritoneu fica inflamado. No entanto, ambas as condições podem causar dor e inchaço na área afetada.
A peritendinite costuma afetar que tipo de público?
Afeta geralmente atletas e pessoas que praticam esportes de alto impacto. No entanto, qualquer pessoa pode desenvolver essa condição, independentemente da idade.
No entanto, a condição é mais comum em jovens adultos e em atletas.
Quais são os sintomas?
O sintoma mais comum é a dor na região afetada. Esta dor é normalmente pior com o movimento e pode piorar progressivamente com o tempo se não for tratada.
Outros sintomas incluem:
- Inchaço;
- Aquecimento da área afetada;
- Vermelhidão;
Em alguns casos, a peritendinite também pode causar febre e arrepios.
Como é feito o diagnostico?
Geralmente é diagnosticada através de um exame físico. O seu médico ou fisioterapeuta provavelmente irá pedir seu histórico médico e avaliar os sintomas do paciente.
A realização de um exame físico na região atingida também precisará ser realizado. Isto pode incluir mover o membro ou articulação afetada para ver se isto aumenta a sua dor ou desconforto.
Como é feito o tratamento?
O objetivo do tratamento é reduzir a dor e inflamação, promovendo ao mesmo tempo a cura.
O tratamento pode incluir:
- Repouso;
- Gelo;
- Compressão;
- Fisioterapia para exercícios de alongamento e fortalecimento;
- Medicamentos anti-inflamatórios.
Fisioterapia no tratamento da peritendinite
A fisioterapia desempenha um papel importante no tratamento dessa condição. A fisioterapia ajuda a reduzir a dor e a inflamação ao mesmo tempo que promove a cura.
O seu fisioterapeuta irá provavelmente recomendar uma combinação de exercícios, alongamentos e massagens.
Como é feita a prevenção?
A peritendinite pode ser evitada deixando temporariamente atividades que colocam demasiado stress no peritoneu. O uso de calçado adequado e de protetores peritoneais também pode ajudar a prevenir essa condição.
Há cura?
Sim, a peritendinite é uma condição curável. Ela pode ser curada com uma combinação de fisioterapia e repouso. Contudo, em alguns casos, a cirurgia pode ser necessária para remover o tecido inflamado.
Se suspeitar que essa condição, é importante consultar o seu médico ou fisioterapeuta o mais cedo possível para uma avaliação.
Conclusão
Esperamos que isto o tenha ajudado a compreender melhor a peritendinite e as diferenças entre a peritendinite e a tendinite. Se tiver mais alguma questão, não hesite em nos perguntar.
Obrigado pela sua leitura!
Agendar sua AvaliaçãoAtualmente é diretor-clínico do Instituto TRATA – Joelho e Quadril.
Graduado em Fisioterapia no ano de 2001 e Especialista (pós-graduação) em Fisioterapia neuro-musculo-esquelética pela Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo – ISCMSP (2003)
Mestre em Engenharia Biomédica pela Universidade de Mogi das Cruzes – UMC (2006)
Doutor em Ciências pelo programa de Cirurgia e Experimentação da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP (2011)
Pós-doutorado (post doc) em Biomecânica pela University of Southern California – USC (2013)
Docente da graduação do Centro Universitário São Camilo – CUSC e Fisioterapeuta da Seleção Brasileira de Futebol Feminino
Foi Professor Adjunto da pós-graduação em Fisioterapia musculo-esquelética – ISCMSP e Supervisor do Grupo de Joelho, Quadril, Traumatologia Esportiva e Ortopedia Pediátrica – ISCMSP
Vencedor dos prêmios EXCELLENCE IN RESEARCH AWARD pelo melhor artigo publicado no ano de 2010 e EXCELLENCE IN CLINICAL INQUIRY no ano de 2011 no Journal of Orthopaedic and Sports Physical Therapy (JOSPT).
Membro da Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva (SONAFE). Tem mais de 60 publicações nacionais e internacionais com ênfase em Reabilitação em Ortopedia e Traumatologia, Joelho e Quadril, Traumatologia esportiva e Eletrotermofototerapia.