A síndrome do corredor, também conhecida como síndrome femoropatelar, é um termo utilizado para descrever um conjunto de sintomas relacionados à dor ao redor da articulação do joelho.
Essa condição é comumente observada em corredores e atletas, embora também possa afetar pessoas que praticam atividades físicas que envolvem movimentos repetitivos do joelho.
Agendar sua AvaliaçãoSintomas
A síndrome do corredor é um termo genérico que pode incluir várias condições, e os sintomas podem variar dependendo da causa específica.
No entanto, alguns sintomas comuns associados à síndrome do corredor incluem:
Agendar sua AvaliaçãoDor no joelho
Dor ao redor ou atrás da rótula (patela) é um sintoma comum.
A dor pode ser difusa e geralmente piora com a atividade física, especialmente a corrida.
Dor durante ou após a corrida
A dor muitas vezes começa durante a corrida e pode persistir após o término da atividade física.
Dor ao subir ou descer escadas
A dor pode se intensificar ao subir ou descer escadas, o que pode ser um indicativo de problemas como a síndrome da banda iliotibial.
Sensibilidade ao toque
O joelho pode estar sensível ao toque, especialmente em áreas ao redor da rótula.
Estalos ou cliques
Algumas pessoas podem experimentar estalos ou cliques no joelho durante a atividade física.
Inchaço no joelho
Inchaço ao redor do joelho pode ocorrer, embora nem sempre seja um sintoma presente.
Rigidez matinal
Algumas pessoas podem sentir rigidez no joelho pela manhã.
Alterações na marcha
Para evitar a dor, o corredor pode modificar sua marcha, o que pode levar a alterações na biomecânica e possivelmente a outros problemas musculoesqueléticos.
Possíveis causas
As causas da síndrome do corredor podem ser diversas e muitas vezes estão relacionadas a fatores biomecânicos, treinamento inadequado, ou sobrecarga repetitiva nas articulações. Aqui estão algumas possíveis causas:
Síndrome da banda iliotibial (ITBS)
A ITBS ocorre quando a banda iliotibial, uma faixa de tecido conectivo que se estende da região do quadril até o joelho, fica irritada e inflamada. A fricção dessa banda contra o osso pode causar dor.
Lesões no menisco
Lesões no menisco, que são cartilagens localizadas no joelho, podem contribuir para a dor associada à síndrome do corredor.
Tendinite patelar
A irritação do tendão patelar, chamada de tendinite patelar, tem o potencial de gerar desconforto na região ao redor da rótula.
Fraqueza Muscular
Fraqueza ou desequilíbrios musculares, especialmente nos músculos ao redor do quadril e da coxa, podem contribuir para a síndrome do corredor.
Sobrecarga e excesso de treinamento
Aumento repentino na intensidade ou volume de treinamento, falta de descanso adequado e treinos em superfícies duras podem sobrecarregar as articulações e contribuir para a síndrome do corredor.
Qual é a diferença entre síndrome do corredor e síndrome do trato iliotibial?
A síndrome do corredor é um termo geral que engloba várias condições que podem causar dor na região do joelho em corredores.
Por outro lado, a síndrome do trato iliotibial (ITBS) é uma condição específica dentro desse grupo mais amplo de síndromes do corredor.
Síndrome do Corredor
O termo “síndrome do corredor” refere-se a uma gama de condições que causam dor ao redor ou atrás da rótula (patela), geralmente associada à prática da corrida ou a atividades físicas que envolvem impacto nas pernas.
Pode incluir várias condições, como a síndrome da banda iliotibial (ITBS), lesões no menisco, tendinite patelar, entre outras.
Síndrome do Trato Iliotibial (ITBS)
A síndrome do trato iliotibial é uma condição específica dentro do espectro da síndrome do corredor.
Envolve a irritação do trato iliotibial, uma banda fibrosa que se estende do quadril até a parte externa do joelho.
A ITBS ocorre quando o trato iliotibial fica tenso e esfrega contra o osso do lado de fora do joelho, causando inflamação e dor.
Tem cura?
A síndrome do corredor geralmente pode ser tratada com sucesso, e muitas pessoas experimentam uma recuperação completa com o tratamento adequado.
Diagnóstico e Tratamento
O processo diagnóstico começa com uma história clínica detalhada, onde o especialista avalia sintomas, histórico de atividade física e padrões de treinamento.
Em seguida, um exame físico concentra-se na região do joelho, observando dor, amplitude de movimento e estabilidade articular, além de possíveis testes específicos para avaliar a função muscular e a biomecânica da marcha.
Em casos mais complexos, exames de imagem como radiografias, ressonância magnética (RM) ou ultrassonografia podem ser utilizados para uma análise mais aprofundada das estruturas do joelho.
Uma vez diagnosticada a síndrome do corredor, o tratamento visa aliviar sintomas e corrigir causas subjacentes.
A primeira fase muitas vezes envolve descanso e redução da atividade, com a aplicação de gelo e compressão para controlar a inflamação.
A fisioterapia desempenha um papel crucial, com um fisioterapeuta projetando um programa de exercícios personalizado para fortalecer os músculos ao redor do joelho, melhorar a mobilidade e corrigir desequilíbrios musculares.
Medicamentos anti-inflamatórios podem ser prescritos e acompanhados pelo médico na fase inicial do tratamento.
A revisão do programa de treinamento, incluindo ajustes na intensidade e no tipo de exercícios, é uma medida comum.
Se desequilíbrios biomecânicos são identificados, correções podem ser implementadas, como o uso de palmilhas ortopédicas ou calçados apropriados.
Em casos persistentes e graves, intervenções cirúrgicas, como a liberação da banda iliotibial, podem ser consideradas.
Em todos os casos, uma abordagem multidisciplinar envolvendo profissionais de saúde, como ortopedistas, fisioterapeutas e especialistas em medicina esportiva, é essencial para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento eficaz.
Cuidados com as atividades físicas
Para quem tem síndrome do corredor, é essencial adotar cuidados específicos nas atividades físicas.
Recomendações incluem iniciar gradualmente, diversificar os exercícios, realizar aquecimento adequado, fortalecer os músculos ao redor do joelho, focar na técnica de corrida, usar calçados apropriados e monitorar sintomas.
Consultar especialistas regularmente, ajustar o programa de exercícios conforme necessário e priorizar a recuperação são medidas importantes para gerenciar a síndrome do corredor de forma segura e eficaz.
O tratamento que vai devolver a saúde dos seus membros inferiores
A proposta do Instituto TRATA está fundamentada no conceito de inovação, no que se refere ao tratamento de membros inferiores (quadril, joelho e pé).
A garantia de resultados eficazes reflete os procedimentos adotados pela equipe:
Avaliação clínica detalhada
O paciente é submetido a uma avaliação clínica detalhada, feita por um especialista da equipe.
É esse primeiro passo que viabiliza um direcionamento específico ao tratamento, de acordo com o quadro particular de cada paciente.
Avaliação cinemática dos movimentos do corpo
A seguir, o paciente é levado a uma avaliação cinemática dos movimentos do corpo. A finalidade é analisar como os ossos e os músculos estão organizados na reação à gravidade e às forças atuantes no corpo humano. Para isso, utilizamos um software exclusivo de análise de movimento chamado TrataScan, cuja tecnologia avançada permite detectar quaisquer alterações na força ou funcionalidade das estruturas que acabam levando a um quadro inflamatório ou doloroso, por exemplo.
Assimetrias, padrões motores, lesões associadas, existência de compensações e quais estruturas devem ser trabalhadas são alguns pontos que podem ser avaliados durante essa etapa.
Protocolo de tratamento das lesões dos membros inferiores
O último passo consiste na aplicação do protocolo de tratamento das lesões dos membros inferiores, formulado pela rede e baseado em evidências científicas.
O foco se concentra no alinhamento biomecânico dos membros inferiores com o objetivo final de melhora do quadro do paciente (sem recidivas) e, por conseguinte, de uma maior qualidade de vida.
Nenhum atendimento é padrão. Avaliamos as necessidades específicas de cada paciente e montamos a abordagem de tratamento mais assertiva para cada quadro.
A tecnologia faz parte do nosso programa de tratamento com o objetivo de oferecer aos pacientes o que há de mais avançado no tratamento conservador de Fisioterapia.
Agendar sua AvaliaçãoAtualmente é diretor-clínico do Instituto TRATA – Joelho e Quadril.
Graduado em Fisioterapia no ano de 2001 e Especialista (pós-graduação) em Fisioterapia neuro-musculo-esquelética pela Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo – ISCMSP (2003)
Mestre em Engenharia Biomédica pela Universidade de Mogi das Cruzes – UMC (2006)
Doutor em Ciências pelo programa de Cirurgia e Experimentação da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP (2011)
Pós-doutorado (post doc) em Biomecânica pela University of Southern California – USC (2013)
Docente da graduação do Centro Universitário São Camilo – CUSC e Fisioterapeuta da Seleção Brasileira de Futebol Feminino
Foi Professor Adjunto da pós-graduação em Fisioterapia musculo-esquelética – ISCMSP e Supervisor do Grupo de Joelho, Quadril, Traumatologia Esportiva e Ortopedia Pediátrica – ISCMSP
Vencedor dos prêmios EXCELLENCE IN RESEARCH AWARD pelo melhor artigo publicado no ano de 2010 e EXCELLENCE IN CLINICAL INQUIRY no ano de 2011 no Journal of Orthopaedic and Sports Physical Therapy (JOSPT).
Membro da Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva (SONAFE). Tem mais de 60 publicações nacionais e internacionais com ênfase em Reabilitação em Ortopedia e Traumatologia, Joelho e Quadril, Traumatologia esportiva e Eletrotermofototerapia.