O músculo piriforme é um pequeno músculo localizado nas nádegas que liga a coluna vertebral inferior à parte superior do fêmur. O músculo piriforme ajuda na rotação do quadril e da perna para fora. Neste artigo você vai saber mais sobre essa condição e como é feito o diagnóstico e o teste da síndrome do piriforme.
Agendar sua AvaliaçãoSíndrome do Piriforme
Antes de mais nada você vai saber o que é a síndrome do piriforme. Essa condição está associada a uma compressão do nervo ciático pelo músculo Piriforme e, por isso, costuma ser uma alteração bastante dolorosa e incômoda. Como resultado ela pode causar dor, dormência, ou formigamento nas nádegas e na perna.
Causas da condição
Essa síndrome é frequentemente causada pelo uso excessivo do músculo piriforme, ou seja, pode acontecer em atividades esportivas, como, por exemplo, corrida ou ciclismo. Ela também pode ser causada por uma lesão do músculo piriforme, a mais comum, ou do nervo ciático.
Agendar sua AvaliaçãoSíndrome do Piriforme teste: Como é feito
A seguir você vai descobrir como o teste da síndrome do piriforme é feito.
Teste de Freiberg é realizado com o paciente deitado de bruços com o joelho da perna afetada flexionada a 90 graus. Primeiramente o fisioterapeuta agarra o tornozelo do paciente e gira internamente e externamente. Se houver danos de cartilagem no quadril, a dor será sentida quando o tornozelo for girado internamente. Por fim, o teste de Freiberg é positivo se a dor for sentida durante essa manobra.
Teste do quadril Beatty é um teste diagnóstico semelhante usado para determinar se há danos de cartilagem na articulação do quadril. O quadril Beatty o teste é feito com o paciente deitado de costas com o joelho da perna afetada flexionada a 90 graus. O fisioterapeuta pega o tornozelo do paciente e gira a perna tanto interna quanto externamente. A dor é indicativa de dano à cartilagem na articulação do quadril se ela for sentida durante a parte de rotação interna do teste. Se o paciente sentir dor no teste do quadril batido, logo, o teste dado como positivo.
Teste FAIR a terceira opção de teste que pode ser feito pelo especialista em quadril é uma combinação de rotação interna, flexão e adução em que o paciente é deitado de lado com a perna em 90 graus e realiza movimentos de flexão de adução e rotação interna. Por fim, se o paciente sentir dor, o teste é dado como positivo.
Em conclusão, depois que os o especialista fizer o teste da síndrome do piriforme, ele também pode pedir para o paciente fazer exames de imagem, como uma ressonância magnética, para descartar outras condições.
O tratamento da Síndrome do Piriforme
Posteriormente, após o especialista fazer teste da síndrome do piriforme e constatar que o paciente possui essa condição, ele irá orientar o melhor tipo de tratamento. Este concentra-se no alívio da dor e no restabelecimento da função muscular piriforme normal que pode ser feito com a fisioterapia conservadora, massagem, alongamento e exercícios. Em casos mais graves o médico pode recomendar injeções de medicamentos.
Recomendações para viver sem dor
Por fim, se você já fez o teste da síndrome do piriforme e foi diagnosticado com essa condição é importante fazer o tratamento com a fisioterapia conservadora e depois manter a musculatura do quadril fortalecida com exercícios fisioterapia, musculação bem conduzida, pilates, hidro musculação e etc.
O tratamento que vai devolver a saúde dos seus membros inferiores
A proposta do Instituto TRATA está fundamentada no conceito de inovação, no que se refere ao tratamento de membros inferiores (quadril, joelho e pé). A garantia de resultados eficazes reflete os procedimentos adotados pela equipe:
– O paciente é submetido a uma avaliação clínica detalhada, feita por um especialista da equipe. É esse primeiro passo que o fisioterapeuta viabiliza um direcionamento específico ao tratamento, de acordo com o quadro particular de cada paciente.
– A seguir, o paciente é levado a uma avaliação cinemática dos movimentos do corpo. A finalidade é analisar como os ossos e os músculos estão organizados na reação à gravidade e às forças atuantes no corpo humano. Para isso, utilizamos um software exclusivo de análise de movimento chamado TrataScan, cuja tecnologia avançada permite detectar quaisquer alterações na força ou funcionalidade das estruturas que acabam levando a um quadro inflamatório ou doloroso, por exemplo. Assimetrias, padrões motores, lesões associadas, existência de compensações e quais estruturas devem ser trabalhadas são alguns pontos que podem ser avaliados durante essa etapa.
– O último passo consiste na aplicação do protocolo de tratamento das lesões dos membros inferiores, formulado pela rede e baseado em evidências científicas. O foco se concentra no alinhamento biomecânico dos membros inferiores com o objetivo final de melhora do quadro do paciente (sem recidivas) e, por conseguinte, de uma maior qualidade de vida.
Nenhum atendimento é padrão. Avaliamos as necessidades específicas de cada paciente e montamos a abordagem de tratamento mais assertiva para cada quadro. A tecnologia faz parte do nosso programa de tratamento com o objetivo de oferecer aos pacientes o que há de mais avançado no tratamento conservador de Fisioterapia.
Agendar sua AvaliaçãoAtualmente é diretor-clínico do Instituto TRATA – Joelho e Quadril.
Graduado em Fisioterapia no ano de 2001 e Especialista (pós-graduação) em Fisioterapia neuro-musculo-esquelética pela Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo – ISCMSP (2003)
Mestre em Engenharia Biomédica pela Universidade de Mogi das Cruzes – UMC (2006)
Doutor em Ciências pelo programa de Cirurgia e Experimentação da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP (2011)
Pós-doutorado (post doc) em Biomecânica pela University of Southern California – USC (2013)
Docente da graduação do Centro Universitário São Camilo – CUSC e Fisioterapeuta da Seleção Brasileira de Futebol Feminino
Foi Professor Adjunto da pós-graduação em Fisioterapia musculo-esquelética – ISCMSP e Supervisor do Grupo de Joelho, Quadril, Traumatologia Esportiva e Ortopedia Pediátrica – ISCMSP
Vencedor dos prêmios EXCELLENCE IN RESEARCH AWARD pelo melhor artigo publicado no ano de 2010 e EXCELLENCE IN CLINICAL INQUIRY no ano de 2011 no Journal of Orthopaedic and Sports Physical Therapy (JOSPT).
Membro da Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva (SONAFE). Tem mais de 60 publicações nacionais e internacionais com ênfase em Reabilitação em Ortopedia e Traumatologia, Joelho e Quadril, Traumatologia esportiva e Eletrotermofototerapia.