Você está sentido dor, rigidez, inchaço e sensação de fraqueza no quadril? Pois saiba que você pode estar sendo acometido por uma condição chamada tendinite no quadril.
Nesse artigo você vai descobrir quais são os sintomas, causas, como tratar e tempo de recuperação dessa condição.
Agendar sua AvaliaçãoO que é e quais são os tipos?
A tendinite no quadril é uma condição em que um ou mais tendões que conectam os músculos aos ossos na região do quadril ficam inflamados e irritados.
A inflamação pode ocorrer devido a uma lesão aguda ou ao desgaste crônico do tendão.
Agendar sua AvaliaçãoExistem diferentes tipos de tendinite no quadril, cada um afetando um tendão específico. Alguns dos tipos mais comuns incluem:
- Tendinite do músculo iliopsoas: afeta o tendão que conecta o músculo iliopsoas (músculo da coxa e do quadril) à parte superior do fêmur.
- Tendinite do glúteo médio: afeta o tendão que conecta o músculo glúteo médio (um dos músculos das nádegas) à parte externa do quadril.
- Tendinite do glúteo máximo: afeta o tendão que conecta o músculo glúteo máximo (o maior músculo das nádegas) à parte posterior do fêmur.
- Tendinite do músculo adutor: afeta o tendão que conecta os músculos adutores (músculos da parte interna da coxa) ao osso púbico.
Sintomas da tendinite no quadril
Os sintomas da tendinite no quadril podem variar de pessoa para pessoa, mas em geral incluem:
- Dor no quadril ou na região da virilha, que pode piorar com a atividade física ou ao sentar-se por um longo período;
- Rigidez e dificuldade em movimentar o quadril;
- Inchaço e sensibilidade na região afetada;
- Estalos ao mover o quadril;
- Sensação de fraqueza no quadril afetado;
- Dificuldade em caminhar ou subir escadas;
- Pode haver dor irradiando para a coxa ou joelho.
Causas da tendinite no quadril
As causas da tendinite no quadril podem variar, mas geralmente envolvem uma combinação de fatores que levam à inflamação e irritação dos tendões na região do quadril.
Algumas das causas mais comuns incluem:
- Sobrecarga repetitiva: exercício físico que envolve movimentos repetitivos, como corrida ou levantamento de pesos, podem colocar pressão excessiva nos tendões do quadril e levar a uma inflamação crônica.
- Lesões agudas: uma lesão direta no quadril ou na região pélvica pode danificar os tendões e levar a uma inflamação.
- Desgaste crônico: o desgaste natural dos tendões ao longo do tempo pode levar a uma degeneração do tecido e inflamação.
- Condições subjacentes: certas condições, como artrite reumatoide, espondilite anquilosante ou doença de Paget, podem aumentar o risco de tendinite no quadril.
Qual a diferença entre bursite e tendinite do quadril?
Bursite e tendinite do quadril são duas condições diferentes que afetam a região do quadril, mas que podem ter sintomas semelhantes.
A principal diferença entre as duas é a parte do corpo afetada.
A bursite do quadril é uma inflamação da bursa, uma pequena bolsa cheia de líquido que ajuda a amortecer e reduzir o atrito entre os ossos, tendões e músculos do quadril.
A bursite do quadril é comum em atletas, corredores e pessoas que realizam atividades físicas repetitivas que envolvem movimentos de rotação ou flexão do quadril.
Já a tendinite do quadril é uma inflamação dos tendões que conectam os músculos aos ossos na região do quadril.
A tendinite do quadril pode ser causada por atividades físicas repetitivas ou por lesões agudas, como um impacto direto na região do quadril.
Os sintomas da tendinite do quadril incluem dor e sensibilidade na região do quadril, fraqueza muscular, dificuldade para realizar atividades diárias e rigidez.
Embora a bursite e a tendinite do quadril possam compartilhar alguns sintomas, elas têm causas e tratamentos diferentes.
Compressa quente ou fria?
A decisão de usar compressa quente ou fria para tratar a tendinite no quadril depende da fase da inflamação.
Em geral, o tratamento com compressa fria é recomendado na fase aguda, quando há inflamação, enquanto o tratamento com compressa quente é recomendado na fase crônica, quando o processo inflamatório diminuiu, mas ainda há dor e rigidez.
O ideal é você consultar um especialista para ele indicar o melhor tipo de compressa para o seu caso.
Como tratar a tendinite no quadril?
O primeiro passo é procurar por ajuda especializada. Um profissional capacitado irá avaliar o seu caso e montar um protocolo de atendimento personalizado que irá melhorar as suas dores e fortalecer a região para evitar incômodos futuros.
O tratamento da tendinite no quadril depende da gravidade da condição e pode incluir uma combinação de medidas de cuidados em casa, fisioterapia e, em casos mais graves, cirurgia.
Aqui estão algumas opções de tratamento que podem ser úteis:
- Gelo: Aplicar uma bolsa de gelo na área afetada pode ajudar a reduzir a inflamação e a dor.
- Fisioterapia: O fisioterapeuta pode ajudar com exercícios de fortalecimento e alongamento para melhorar a mobilidade e diminuir a dor.
- Cirurgia: Em casos raros em que outras opções de tratamento não funcionaram, pode ser necessária uma cirurgia para reparar o tendão danificado.
Lembre-se de consultar sempre um especialista para determinar o melhor curso de tratamento para o seu caso específico de tendinite no quadril.
Fisioterapia
A fisioterapia é uma parte importante do tratamento da tendinite no quadril.
O fisioterapeuta pode ajudar a aliviar a dor e a inflamação, melhorar a mobilidade e força muscular, e prevenir a recorrência da tendinite.
O tratamento fisioterapêutico pode incluir exercícios de fortalecimento, mobilização da articulação do quadril, liberação, terapia manual e outras técnicas de reabilitação.
O fisioterapeuta também pode orientar o paciente sobre técnicas de modificação da atividade e postura para evitar a sobrecarga dos tendões do quadril.
Tempo de recuperação
O tempo de recuperação da tendinite no quadril pode variar de acordo com a gravidade da condição e o tratamento utilizado.
Em geral, a tendinite no quadril pode levar algumas semanas a vários meses para se recuperar completamente.
Tendinite no quadril aposenta?
A tendinite no quadril por si só não é uma condição que leva à aposentadoria.
No entanto, se a tendinite no quadril levar a uma incapacidade significativa que impeça a pessoa de trabalhar e realizar as atividades diárias, pode ser considerada uma deficiência que qualifica a pessoa para receber benefícios de aposentadoria por invalidez, dependendo das leis e regulamentos do país em questão.
Cada caso é avaliado individualmente e a concessão de benefícios de aposentadoria por invalidez depende de diversos fatores, incluindo a gravidade da condição, a capacidade de trabalho do indivíduo e outras circunstâncias específicas.
É importante lembrar que, em geral, o tratamento precoce e adequado da tendinite no quadril pode ajudar a evitar complicações e permitir que a pessoa continue trabalhando e realizando suas atividades diárias sem problemas.
É recomendado procurar ajuda especializada logo que os sintomas da tendinite no quadril apareçam para um tratamento adequado.
O tratamento que vai devolver a saúde dos seus membros inferiores
A proposta do Instituto TRATA está fundamentada no conceito de inovação, no que se refere ao tratamento de membros inferiores (quadril, joelho e pé).
A garantia de resultados eficazes reflete os procedimentos adotados pela equipe:
Avaliação clínica detalhada
O paciente é submetido a uma avaliação clínica detalhada, feita por um especialista da equipe.
É esse primeiro passo que viabiliza um direcionamento específico ao tratamento, de acordo com o quadro particular de cada paciente.
Avaliação cinemática dos movimentos do corpo
A seguir, o paciente é levado a uma avaliação cinemática dos movimentos do corpo. A finalidade é analisar como os ossos e os músculos estão organizados na reação à gravidade e às forças atuantes no corpo humano. Para isso, utilizamos um software exclusivo de análise de movimento chamado TrataScan, cuja tecnologia avançada permite detectar quaisquer alterações na força ou funcionalidade das estruturas que acabam levando a um quadro inflamatório ou doloroso, por exemplo.
Assimetrias, padrões motores, lesões associadas, existência de compensações e quais estruturas devem ser trabalhadas são alguns pontos que podem ser avaliados durante essa etapa.
Protocolo de tratamento das lesões dos membros inferiores
O último passo consiste na aplicação do protocolo de tratamento das lesões dos membros inferiores, formulado pela rede e baseado em evidências científicas.
O foco se concentra no alinhamento biomecânico dos membros inferiores com o objetivo final de melhora do quadro do paciente (sem recidivas) e, por conseguinte, de uma maior qualidade de vida.
Nenhum atendimento é padrão. Avaliamos as necessidades específicas de cada paciente e montamos a abordagem de tratamento mais assertiva para cada quadro.
A tecnologia faz parte do nosso programa de tratamento com o objetivo de oferecer aos pacientes o que há de mais avançado no tratamento conservador de Fisioterapia.
Agendar sua AvaliaçãoAtualmente é diretor-clínico do Instituto TRATA – Joelho e Quadril.
Graduado em Fisioterapia no ano de 2001 e Especialista (pós-graduação) em Fisioterapia neuro-musculo-esquelética pela Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo – ISCMSP (2003)
Mestre em Engenharia Biomédica pela Universidade de Mogi das Cruzes – UMC (2006)
Doutor em Ciências pelo programa de Cirurgia e Experimentação da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP (2011)
Pós-doutorado (post doc) em Biomecânica pela University of Southern California – USC (2013)
Docente da graduação do Centro Universitário São Camilo – CUSC e Fisioterapeuta da Seleção Brasileira de Futebol Feminino
Foi Professor Adjunto da pós-graduação em Fisioterapia musculo-esquelética – ISCMSP e Supervisor do Grupo de Joelho, Quadril, Traumatologia Esportiva e Ortopedia Pediátrica – ISCMSP
Vencedor dos prêmios EXCELLENCE IN RESEARCH AWARD pelo melhor artigo publicado no ano de 2010 e EXCELLENCE IN CLINICAL INQUIRY no ano de 2011 no Journal of Orthopaedic and Sports Physical Therapy (JOSPT).
Membro da Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva (SONAFE). Tem mais de 60 publicações nacionais e internacionais com ênfase em Reabilitação em Ortopedia e Traumatologia, Joelho e Quadril, Traumatologia esportiva e Eletrotermofototerapia.