A tendinite no tornozelo é uma condição comum e dolorosa que pode afetar qualquer pessoa.
Descubra nesse artigo se somente o tratamento caseiro funciona para curar essa condição e quando buscar ajuda especializada.
Agendar sua AvaliaçãoO que é tendinite no tornozelo?
A tendinite no tornozelo é uma condição que envolve a inflamação ou irritação de um ou mais tendões na região do tornozelo.
Os tendões são tecidos fibrosos que conectam os músculos aos ossos, permitindo o movimento das articulações.
Quando esses tendões são submetidos a estresse excessivo, repetitivo ou a lesões, pode ocorrer a tendinite.
Agendar sua AvaliaçãoSintomas
Os sintomas da tendinite no tornozelo podem variar, mas geralmente incluem:
Dor
A dor é o sintoma mais comum.
Pode ser uma dor persistente, aguda ou latejante na região do tornozelo.
A intensidade da dor pode aumentar durante ou após a atividade física.
Inchaço
A área afetada pode ficar inchada devido à inflamação nos tendões.
O inchaço geralmente é acompanhado pela sensação de calor na região.
Rigidez
Pode haver rigidez na articulação do tornozelo, especialmente pela manhã ou após períodos prolongados de inatividade.
Fraqueza
A fraqueza nos músculos ao redor do tornozelo é comum, e pode dificultar a realização de atividades normais.
Crepitação ou estalos
Alguns pacientes relatam sentir crepitação, que são estalos ou sons ao movimentar o tornozelo. Isso pode estar relacionado a alterações nos tendões.
Causas
As causas da tendinite no tornozelo podem variar, mas geralmente estão relacionadas ao excesso de estresse ou lesões nos tendões dessa região.
Algumas das causas comuns incluem:
Atividades repetitivas
Participar de atividades que envolvem movimentos repetitivos do tornozelo, como correr, pular ou praticar esportes de impacto, pode aumentar o risco de desenvolver tendinite.
Sobrecarga
Exercer pressão excessiva sobre os tendões do tornozelo, seja devido a um aumento súbito na intensidade ou duração da atividade física, ou devido ao uso inadequado de calçados, pode levar à inflamação dos tendões.
Lesões
Lesões diretas nos tendões, como entorses ou distensões, podem desencadear a tendinite.
Envelhecimento
O envelhecimento natural pode desempenhar um papel, uma vez que os tendões podem perder flexibilidade e elasticidade com o tempo, tornando-os mais propensos a lesões.
Anatomia
Algumas pessoas podem ter uma anatomia específica que as torna mais propensas a desenvolver tendinite no tornozelo.
Calçados inadequados
O uso de calçados inadequados, que não oferecem suporte adequado ou não são apropriados para a atividade realizada, pode contribuir para o desenvolvimento da tendinite.
Condições
Certas condições, como artrite, gota ou doenças inflamatórias, podem aumentar o risco de tendinite.
É importante notar que diferentes pessoas podem ter diferentes predisposições e fatores de risco, e uma combinação de fatores pode contribuir para o desenvolvimento da tendinite no tornozelo.
Tendinite no tornozelo tem cura?
A tendinite no tornozelo pode ser tratada e muitas vezes se recupera com o tempo e o tratamento adequado.
No entanto, é importante entender que o processo de cura pode variar dependendo da gravidade da condição, da prontidão do tratamento e do comprometimento do indivíduo em seguir as recomendações especializadas
Tratamento caseiro funciona?
Tratamentos caseiros, como aplicação de gelo e uso de medicamentos podem proporcionar alívio temporário dos sintomas da tendinite no tornozelo, porém, é importante destacar que essas medidas não substituem a avaliação e orientação de um especialista.
A tendinite pode variar em gravidade, e o tratamento eficaz muitas vezes requer uma abordagem personalizada.
Além disso, ignorar a tendinite ou depender exclusivamente de tratamentos caseiros pode resultar em complicações a longo prazo, incluindo danos permanentes aos tendões.
Portanto, é altamente recomendável buscar ajuda especializada para uma avaliação precisa e um plano de tratamento direcionado, visando uma recuperação eficaz e duradoura.
Como tratar tendinite no tornozelo?
O diagnóstico e tratamento da tendinite no tornozelo com um especialista geralmente envolvem várias etapas.
Diagnóstico
Histórico e exame físico
O especialista começará obtendo informações sobre seu histórico, incluindo sintomas, atividades recentes e possíveis lesões.
Um exame físico será realizado para avaliar a amplitude de movimento, a dor, o inchaço e a sensibilidade na área do tornozelo.
Exames de imagem
Pode ser necessário realizar exames de imagem, como radiografias, ultrassonografia ou ressonância magnética, para avaliar a extensão do dano aos tendões e descartar outras condições.
Tratamento
Com base no diagnóstico, o especialista desenvolverá um plano de tratamento personalizado para atender às necessidades específicas do paciente.
Fisioterapia
O tratamento fisioterapêutico desempenha um papel crucial no manejo da tendinite no tornozelo, oferecendo uma abordagem abrangente para aliviar a dor, melhorar a funcionalidade e promover a recuperação completa.
O fisioterapeuta, especializado no sistema musculoesquelético, desempenha um papel fundamental na otimização do processo de cura e na prevenção de recorrências.
1. Avaliação especializada
Antes de iniciar qualquer programa de fisioterapia, o profissional realiza uma avaliação detalhada para compreender a extensão da tendinite e identificar fatores contribuintes.
Isso inclui a análise da postura, amplitude de movimento, força muscular e padrões de marcha.
2. Desenvolvimento de programa personalizado
Com base na avaliação, o fisioterapeuta cria um programa de tratamento personalizado, adaptado às necessidades específicas do paciente.
Esse plano pode incluir exercícios de fortalecimento, alongamento, mobilização articular e técnicas de relaxamento.
3. Exercícios específicos
Os exercícios prescritos visam fortalecer os músculos ao redor do tornozelo, melhorar a estabilidade e corrigir desequilíbrios musculares.
Isso não apenas alivia a dor, mas também ajuda a prevenir futuras lesões.
4. Melhora da amplitude de movimento
Técnicas de fisioterapia são aplicadas para melhorar a amplitude de movimento do tornozelo, reduzindo a rigidez e aumentando a flexibilidade.
Isso é essencial para restaurar a funcionalidade normal da articulação.
5. Educação sobre movimento
O fisioterapeuta fornece orientações sobre postura adequada e técnicas de movimento, educando o paciente sobre práticas que podem reduzir o estresse nos tendões do tornozelo no dia a dia.
6. Modalidades fisioterapêuticas
Além dos exercícios, o fisioterapeuta pode utilizar modalidades físicas como ultrassom, terapia e laser para aliviar a dor, reduzir a inflamação e acelerar o processo de cicatrização.
7. Acompanhamento contínuo
O profissional monitora de perto o progresso do paciente, ajustando o programa de fisioterapia conforme necessário.
Esse acompanhamento contínuo é crucial para garantir uma recuperação eficaz e evitar complicações.
8. Prevenção de recorrências
O fisioterapeuta não apenas trata a condição atual, mas também trabalha na prevenção de recorrências.
Isso envolve a implementação de estratégias de treinamento e educação contínua sobre cuidados autônomos para manter a saúde do tornozelo a longo prazo.
Injeções
Em alguns casos, o especialista pode recomendar injeções de corticosteroides para reduzir a inflamação.
Cirurgia (se necessário)
Em situações mais graves, quando outros tratamentos não são eficazes, a cirurgia pode ser considerada para reparar os tendões danificados.
Acompanhamento
O especialista fornecerá orientações sobre o acompanhamento, incluindo consultas regulares para avaliar o progresso e fazer ajustes no plano de tratamento, se necessário.
O tratamento que vai devolver a saúde dos seus membros inferiores
A proposta do Instituto TRATA está fundamentada no conceito de inovação, no que se refere ao tratamento de membros inferiores (quadril, joelho e pé).
A garantia de resultados eficazes reflete os procedimentos adotados pela equipe:
Avaliação clínica detalhada
O paciente é submetido a uma avaliação clínica detalhada, feita por um especialista da equipe.
É esse primeiro passo que viabiliza um direcionamento específico ao tratamento, de acordo com o quadro particular de cada paciente.
Avaliação cinemática dos movimentos do corpo
A seguir, o paciente é levado a uma avaliação cinemática dos movimentos do corpo. A finalidade é analisar como os ossos e os músculos estão organizados na reação à gravidade e às forças atuantes no corpo humano. Para isso, utilizamos um software exclusivo de análise de movimento chamado TrataScan, cuja tecnologia avançada permite detectar quaisquer alterações na força ou funcionalidade das estruturas que acabam levando a um quadro inflamatório ou doloroso, por exemplo.
Assimetrias, padrões motores, lesões associadas, existência de compensações e quais estruturas devem ser trabalhadas são alguns pontos que podem ser avaliados durante essa etapa.
Protocolo de tratamento das lesões dos membros inferiores
O último passo consiste na aplicação do protocolo de tratamento das lesões dos membros inferiores, formulado pela rede e baseado em evidências científicas.
O foco se concentra no alinhamento biomecânico dos membros inferiores com o objetivo final de melhora do quadro do paciente (sem recidivas) e, por conseguinte, de uma maior qualidade de vida.
Nenhum atendimento é padrão. Avaliamos as necessidades específicas de cada paciente e montamos a abordagem de tratamento mais assertiva para cada quadro.
A tecnologia faz parte do nosso programa de tratamento com o objetivo de oferecer aos pacientes o que há de mais avançado no tratamento conservador de Fisioterapia.
Agendar sua AvaliaçãoAtualmente é diretor-clínico do Instituto TRATA – Joelho e Quadril.
Graduado em Fisioterapia no ano de 2001 e Especialista (pós-graduação) em Fisioterapia neuro-musculo-esquelética pela Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo – ISCMSP (2003)
Mestre em Engenharia Biomédica pela Universidade de Mogi das Cruzes – UMC (2006)
Doutor em Ciências pelo programa de Cirurgia e Experimentação da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP (2011)
Pós-doutorado (post doc) em Biomecânica pela University of Southern California – USC (2013)
Docente da graduação do Centro Universitário São Camilo – CUSC e Fisioterapeuta da Seleção Brasileira de Futebol Feminino
Foi Professor Adjunto da pós-graduação em Fisioterapia musculo-esquelética – ISCMSP e Supervisor do Grupo de Joelho, Quadril, Traumatologia Esportiva e Ortopedia Pediátrica – ISCMSP
Vencedor dos prêmios EXCELLENCE IN RESEARCH AWARD pelo melhor artigo publicado no ano de 2010 e EXCELLENCE IN CLINICAL INQUIRY no ano de 2011 no Journal of Orthopaedic and Sports Physical Therapy (JOSPT).
Membro da Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva (SONAFE). Tem mais de 60 publicações nacionais e internacionais com ênfase em Reabilitação em Ortopedia e Traumatologia, Joelho e Quadril, Traumatologia esportiva e Eletrotermofototerapia.