A tendinopatia glutea ou tendinopatia do glúteo mínimo e médio refere-se a lesões inflamatórias que afetam os tendões dos músculos glúteo mínimo e glúteo médio, que ficam na região lateral do quadril.
Esses músculos são importantes para estabilizar o quadril e ajudar a manter o equilíbrio e a postura adequada.
Agendar sua AvaliaçãoA tendinopatia do glúteo mínimo e tendinopatia do músculo glúteo médio é mais comum em pessoas que praticam atividades que envolvem movimentos repetitivos do quadril, como corrida, caminhada, ciclismo ou dança.
Além disso, a tendinopatia pode ocorrer em pessoas que têm problemas biomecânicos nos membros inferiores, como joelhos valgos (joelhos que se tocam) ou pés planos.
Agendar sua AvaliaçãoO tratamento da tendinopatia glútea visa aliviar a dor, reduzir a inflamação e promover a cicatrização dos tendões.
A fisioterapia pode ajudar a fortalecer os músculos ao redor do quadril, melhorando a estabilidade e reduzindo a pressão sobre os tendões.
O diagnóstico diferencial através de uma avaliação detalhada é o momento mais importante do tratamento conservador de condições nos membros inferiores. Nela é possível identificar a causa real do problema e desenvolver um protocolo de atendimento personalizado que supra as necessidades do paciente.
No Instituto Trata inicialmente o paciente passa por essa avaliação detalhada, que pode incluir um exame físico. Isso permite identificar as particularidades de cada caso e desenvolver um plano de tratamento individualizado com os recursos apropriados.
Com base na condição detectada, o fisioterapeuta pode elaborar um programa específico para aumentar a amplitude de movimento e fortalecer os músculos afetados pela condição.
Incorporamos tecnologia em nossos procedimentos para ofertar aos pacientes o que há de mais avançado no tratamento conservador de fisioterapia para membros inferiores.
Aqui estão alguns dos recursos que podem ser utilizados na avaliação e tratamento de membros inferiores:
Fisioterapia Manual
Técnicas manuais visam restaurar a biomecânica das estruturas dos membros inferiores sem causar danos ao paciente.
Exercícios Direcionais
Uma série de exercícios físicos específicos, conforme o quadro do paciente, pode melhorar a flexibilidade e a mobilidade articular, aliviando as dores.
Fortalecimento
Com um plano de exercícios progressivo e cuidadosamente pensado, adaptado às necessidades individuais, é possível alcançar melhorias significativas nos sintomas ou diagnósticos do paciente.
Tecnologia
Avaliação Cinemática dos Movimentos do Corpo
A avaliação cinemática examina a organização dos ossos e músculos em resposta à gravidade e às forças atuantes.
Utilizamos um software especializado TrataScan para identificar alterações na força ou funcionalidade das estruturas que possam resultar em inflamações ou dores.
Durante a avaliação, analisamos assimetrias, padrões motores, lesões associadas, compensações e determinamos quais estruturas necessitam de intervenção.
Laserterapia
O laser é uma ferramenta utilizada na fisioterapia para auxiliar na recuperação dos membros inferiores.
Além de aliviar as dores do paciente, a fisioterapia também promove o retorno seguro às atividades do dia a dia. Para isso, as clínicas do Instituto Trata contam com um espaço adaptado, permitindo que os pacientes voltem a realizar exercícios físicos com segurança.
O que são tendinites?
Tendinites são lesões inflamatórias que afetam os tendões, que são estruturas fibrosas que conectam os músculos aos ossos.
As tendinites são causadas por sobrecarga repetitiva ou esforço excessivo nos tendões, o que pode levar a pequenas lesões no tecido conjuntivo que compõe os tendões.
As tendinites podem ocorrer em qualquer tendão do corpo, mas são mais comuns nos tendões do ombro, cotovelo, punho, quadril, joelho e tornozelo.
Sintomas da tendinite glútea
A tendinopatia glutea pode apresentar uma variedade de sintomas, que podem incluir:
Dor na região lateral do quadril
A dor é o principal sintoma da tendinopatia glutea e geralmente é sentida na região lateral do quadril. A dor pode ser leve a grave e pode piorar quando se está em pé ou caminhando.
Dor ao sentar
A dor também pode ser sentida ao sentar por longos períodos de tempo, como durante o trabalho de escritório ou viagens longas de carro.
Dor noturna
Algumas pessoas com tendinopatia glutea podem experimentar dor noturna que as impede de dormir confortavelmente.
Fraqueza muscular
Em casos mais graves, pode haver fraqueza muscular no quadril e dificuldade para mover a perna afetada.
Inchaço
Em alguns casos, pode haver inchaço na região do quadril afetado.
Rigidez
A rigidez do quadril pode causar dificuldade para movimentar a perna afetada.
Causas
As causas exatas da tendinopatia glutea não são completamente conhecidas, mas alguns fatores podem aumentar o risco de desenvolver essa condição. Alguns desses fatores incluem:
Sobrecarga
A sobrecarga repetitiva pode colocar pressão excessiva nos tendões dos músculos glúteos, causando microtraumas e levando à tendinopatia. Atividades que envolvem movimentos repetitivos do quadril, como corrida, caminhada, ciclismo ou dança, podem aumentar o risco de desenvolver tendinopatia glútea.
Envelhecimento
Com o envelhecimento, os tendões perdem gradualmente a capacidade de se reparar, o que pode aumentar o risco de tendinopatias.
Biomecânica deficiente
Problemas biomecânicos, como pés planos, rotação interna excessiva dos quadris e joelhos valgos (joelhos que se tocam) podem colocar pressão excessiva nos tendões dos músculos glúteos, aumentando o risco de tendinopatia.
Lesões agudas
Lesões agudas durante atividade física, como quedas ou impactos na região lateral do quadril, podem afetar os tendões e aumentar o risco de tendinopatia.
Fatores de risco associados a doenças crônicas
Fatores de risco associados com outras doenças crônicas, como diabetes e obesidade, podem aumentar o risco de desenvolver tendinopatia.
Qual a diferença entre bursite para tendinite?
Embora a bursite e tendinite sejam condições diferentes, elas estão relacionadas às estruturas do tecido conjuntivo do corpo, como tendões e bursas.
A bursite é uma inflamação da bursa, que são pequenas bolsas cheias de líquido localizadas entre os ossos, músculos e tendões. As bursas ajudam a reduzir o atrito e amortecer o impacto entre as estruturas adjacentes. A bursite ocorre quando a bursa se inflama e pode causar dor, inchaço e vermelhidão na área afetada. As bursites são frequentemente encontradas em regiões como ombros, cotovelos e joelhos.
Já a tendinite refere-se à inflamação dos tendões, que são as estruturas fibrosas que conectam os músculos aos ossos. A tendinite ocorre quando o tendão é repetitivamente sobrecarregado ou estressado. Os sintomas mais comuns incluem dor, inchaço e rigidez na área afetada. A tendinite pode ocorrer em qualquer tendão do corpo, mas é mais comum nos tendões do ombro, cotovelo, punho, joelho e tornozelo.
A principal diferença entre bursite e tendinite é que a bursite envolve inflamação de uma bursa, enquanto a tendinite envolve inflamação de um tendão. No entanto, ambas as condições podem ter sintomas semelhantes, como dor e inchaço na área afetada, e podem ser tratadas com medidas semelhantes, como repouso, aplicação de gelo e medicamentos anti-inflamatórios. É importante procurar um profissional de saúde para obter um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado para sua condição específica.
Agendar sua AvaliaçãoAtualmente é diretor-clínico do Instituto TRATA – Joelho e Quadril.
Graduado em Fisioterapia no ano de 2001 e Especialista (pós-graduação) em Fisioterapia neuro-musculo-esquelética pela Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo – ISCMSP (2003)
Mestre em Engenharia Biomédica pela Universidade de Mogi das Cruzes – UMC (2006)
Doutor em Ciências pelo programa de Cirurgia e Experimentação da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP (2011)
Pós-doutorado (post doc) em Biomecânica pela University of Southern California – USC (2013)
Docente da graduação do Centro Universitário São Camilo – CUSC e Fisioterapeuta da Seleção Brasileira de Futebol Feminino
Foi Professor Adjunto da pós-graduação em Fisioterapia musculo-esquelética – ISCMSP e Supervisor do Grupo de Joelho, Quadril, Traumatologia Esportiva e Ortopedia Pediátrica – ISCMSP
Vencedor dos prêmios EXCELLENCE IN RESEARCH AWARD pelo melhor artigo publicado no ano de 2010 e EXCELLENCE IN CLINICAL INQUIRY no ano de 2011 no Journal of Orthopaedic and Sports Physical Therapy (JOSPT).
Membro da Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva (SONAFE). Tem mais de 60 publicações nacionais e internacionais com ênfase em Reabilitação em Ortopedia e Traumatologia, Joelho e Quadril, Traumatologia esportiva e Eletrotermofototerapia.