A pubalgia é uma lesão bastante comum em atletas e praticantes amadores de esportes, como futebol, por exemplo. Até há algumas décadas, era difícil estabelecer se o tratamento poderia ser só clínico ou se havia a indicação de cirurgia. Mas, com o auxilio do teste de Grava, isso mudou.
O que é o teste de Grava?
Criado pelo médico Joaquim Paulo Grava de Sousa, o teste de Grava também é conhecido como Manobra de Grava.
Agendar sua AvaliaçãoÉ um teste para avaliação da sínfise púbica, verificando se há instabilidade na região. Para isso, a musculatura adutora e reto do abdômen é desequilibrada, para que então o paciente, que participa ativamente do teste, possa relatar se sente dor e se a dor impossibilita o movimento.
Assim, quando o teste de Grava é positivo, há indicação cirúrgica para a pubalgia. Já quando o teste demonstra ser negativo, o tratamento conservador dá bons resultados.
Como é feito o teste de Grava?
Esse teste deve ser realizado por um especialista com conhecimento de anatomia e de lesões como pubalgia.
Agendar sua AvaliaçãoGeralmente, a manobra é bastante realizada, na atualidade, em centros esportivos ou quando há necessidade da avaliação de um atleta, com dores na região do púbis.
Assim, o paciente deve deitar-se de barriga para cima, mantendo uma perna esticada e a outra flexionada. A abertura da perna é forçada e ao paciente, é solicitado que haja repetidas movimentações de flexão do abdômen.
Com isso, caso a dor seja muito intensa, o paciente não conseguirá completar o movimento. E assim, fica constatado o resultado positivo do teste de Grava.
Dessa forma, quando o resultado da manobra for positivo, há indicação cirúrgica para a solução definitiva da pubalgia.
Mas, é importante lembrar que essa manobra é só um dos testes que podem ser aplicados a um paciente com dor na região infra-abdominal.
Pubalgia
A pubalgia, o foco do diagnóstico do teste de Grava, é uma lesão que acomete principalmente homens, praticantes de atividade esportiva. A dor, na região inferior do abdômen, pode passar para a região da virilha e genital.
Com isso, o paciente não consegue mais treinar sua modalidade esportiva e também não consegue realizar outras atividades.
Outras lesões, como impacto femoroacetabular e hérnia inguinal também podem apresentar sintomatologia semelhante. E com isso, a utilização de exames de imagem, como a ressonância magnética, também auxiliam a fechar o diagnóstico do quadro.
Para o tratamento, a pubalgia costuma ser uma lesão difícil de tratar em muitos casos, mas responde bem, deve-se ter paciência além de do acompanhamento com um fisioterapeuta especialista na área.
O tratamento que vai devolver a saúde dos seus membros inferiores
A proposta do Instituto TRATA está fundamentada no conceito de inovação, no que se refere ao tratamento de membros inferiores (quadril, joelho e pé). A garantia de resultados eficazes reflete os procedimentos adotados pela equipe:
– O paciente é submetido a uma avaliação clínica detalhada, feita por um especialista da equipe. É esse primeiro passo que viabiliza um direcionamento específico ao tratamento, de acordo com o quadro particular de cada paciente.
– A seguir, o paciente é levado a uma avaliação cinemática dos movimentos do corpo. A finalidade é analisar como os ossos e os músculos estão organizados na reação à gravidade e às forças atuantes no corpo humano. Para isso, utilizamos um software exclusivo de análise de movimento chamado TrataScan, cuja tecnologia avançada permite detectar quaisquer alterações na força ou funcionalidade das estruturas que acabam levando a um quadro inflamatório ou doloroso, por exemplo. Assimetrias, padrões motores, lesões associadas, existência de compensações e quais estruturas devem ser trabalhadas são alguns pontos que podem ser avaliados durante essa etapa.
– O último passo consiste na aplicação do protocolo de tratamento das lesões dos membros inferiores, formulado pela rede e baseado em evidências científicas. O foco se concentra no alinhamento biomecânico dos membros inferiores com o objetivo final de melhora do quadro do paciente (sem recidivas) e, por conseguinte, de uma maior qualidade de vida.
Nenhum atendimento é padrão. Avaliamos as necessidades específicas de cada paciente e montamos a abordagem de tratamento mais assertiva para cada quadro. A tecnologia faz parte do nosso programa de tratamento com o objetivo de oferecer aos pacientes o que há de mais avançado no tratamento conservador de Fisioterapia.
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Atualmente é diretor-clínico do Instituto TRATA – Joelho e Quadril.
Graduado em Fisioterapia no ano de 2001 e Especialista (pós-graduação) em Fisioterapia neuro-musculo-esquelética pela Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo – ISCMSP (2003)
Mestre em Engenharia Biomédica pela Universidade de Mogi das Cruzes – UMC (2006)
Doutor em Ciências pelo programa de Cirurgia e Experimentação da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP (2011)
Pós-doutorado (post doc) em Biomecânica pela University of Southern California – USC (2013)
Docente da graduação do Centro Universitário São Camilo – CUSC e Fisioterapeuta da Seleção Brasileira de Futebol Feminino
Foi Professor Adjunto da pós-graduação em Fisioterapia musculo-esquelética – ISCMSP e Supervisor do Grupo de Joelho, Quadril, Traumatologia Esportiva e Ortopedia Pediátrica – ISCMSP
Vencedor dos prêmios EXCELLENCE IN RESEARCH AWARD pelo melhor artigo publicado no ano de 2010 e EXCELLENCE IN CLINICAL INQUIRY no ano de 2011 no Journal of Orthopaedic and Sports Physical Therapy (JOSPT).
Membro da Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva (SONAFE). Tem mais de 60 publicações nacionais e internacionais com ênfase em Reabilitação em Ortopedia e Traumatologia, Joelho e Quadril, Traumatologia esportiva e Eletrotermofototerapia.