A fascite plantar é uma condição inflamatória que afeta a fáscia plantar, um tecido fibroso e espesso localizado na sola do pé. Quando essa faixa de tecido é submetida a tensão excessiva ou uso repetitivo, ela pode se inflamar, resultando em dor e desconforto, especialmente na região do calcanhar.
Nesse artigo você vai descobrir as respostas para as perguntas mais comuns sobre a fascite plantar.
Qual a diferença entre fascite plantar e esporão de calcâneo?
A fascite plantar e o esporão de calcâneo são duas condições distintas que frequentemente podem ser confundidas devido aos seus sintomas similares.
A fascite plantar é uma inflamação do tecido chamado fáscia plantar, que é uma banda de tecido espesso que percorre a sola do pé, desde o calcanhar até os dedos dos pés. Esse tecido fornece suporte ao arco do pé e absorve o impacto ao caminhar.
Agendar sua AvaliaçãoPor outro lado, o esporão de calcâneo é uma projeção óssea que se forma no osso do calcanhar (calcâneo). Esse crescimento anormal de osso pode ocorrer devido à pressão e tensão repetitiva sobre os ligamentos do pé.
Onde é a dor da fascite?
A dor da fascite plantar geralmente é localizada na parte inferior do pé, especificamente na região do calcanhar e ao longo do arco do pé.
Calcanhar
A dor é mais frequentemente sentida na parte interna do calcanhar, onde a fáscia plantar se conecta ao osso do calcanhar (o calcâneo). Esta é a área mais comum de desconforto.
Arco do pé
A dor também pode se estender ao longo do arco do pé, especialmente quando a condição é mais severa.
Primeiros passos da manhã
Um dos sinais distintivos da fascite plantar é a dor intensa ao dar os primeiros passos pela manhã ou após períodos de repouso.
A dor tende a diminuir após alguns minutos de caminhada, mas pode retornar após longos períodos em pé ou ao levantar-se novamente após um período sentado.
Após atividade
A dor pode piorar após atividades físicas intensas, como corrida ou longas caminhadas.
Sensibilidade ao tocar
Além da dor ao caminhar, a área afetada pode estar sensível ao toque ou à pressão.
O que leva uma pessoa a ter fascite plantar?
A fascite plantar pode ser causada por uma combinação de fatores que sobrecarregam ou irritam a fáscia plantar.
Sobrecarga
Atividades que envolvem muito tempo em pé ou caminhadas prolongadas, especialmente em superfícies duras, podem aumentar o risco de desenvolver fascite plantar.
Exercício físico intenso
Atletas e pessoas que participam de atividades físicas de alto impacto, como corrida e dança, têm maior probabilidade de desenvolver fascite plantar.
Calçados inadequados
Usar sapatos sem suporte adequado para o arco do pé ou com amortecimento insuficiente pode contribuir para a condição.
Obesidade
O excesso de peso coloca mais pressão sobre a fáscia plantar, aumentando o risco de inflamação.
Anatomia do pé
Pessoas com pés chatos, arcos muito altos ou anormalidades na marcha podem estar em maior risco devido à distribuição desigual de pressão no pé.
Idade
A fascite plantar é mais comum em pessoas entre 40 e 60 anos de idade.
Tensão muscular
Músculos tensos na panturrilha ou no tendão de Aquiles podem afetar a fáscia plantar, causando dor e inflamação.
Ocupações
Trabalhos que exigem longos períodos em pé, como professores, operários de fábrica e servidores de saúde, podem aumentar o risco de desenvolver a condição.
Fatores biomecânicos
Problemas na mecânica do pé, como pronação excessiva (quando o pé rola para dentro ao caminhar), podem contribuir para a fascite plantar.
Por que a fascite dói tanto?
A dor intensa na fascite plantar resulta de inflamação, microtraumas e sobrecarga da fáscia plantar. Esse tecido suporta o arco do pé, e o estresse repetitivo pode causar inflamação e pequenas lesões, dificultando a cicatrização. A dor geralmente se concentra no calcanhar, onde a fáscia se insere no osso calcâneo, devido ao impacto contínuo. A resposta inflamatória do corpo causa dor, inchaço e rigidez, e esporões ósseos podem agravar o desconforto.
Qualquer movimento do pé pode aumentar a dor, e mudanças na forma de andar para evitar a dor podem causar outros problemas musculoesqueléticos, perpetuando o ciclo de dor.
Como fica o pé de quem tem fascite plantar?
A fascite plantar causa dor intensa na parte interna do calcanhar, especialmente ao dar os primeiros passos pela manhã ou após repouso. Pode haver rigidez e dor ao longo da fáscia plantar, sensibilidade ao toque, inflamação e inchaço.
A pessoa pode alterar seu padrão de marcha para evitar a dor, resultando em problemas secundários em outras partes do corpo.
Em alguns casos, formam-se esporões ósseos no calcanhar, contribuindo para o desconforto. Além disso, pode haver dor ao longo do arco do pé após atividades físicas intensas ou longos períodos em pé.
O que agrava a fascite plantar?
A fascite plantar pode ser agravada por fatores que aumentam a pressão ou a tensão na fáscia plantar, como a falta de tratamento adequado, ausência de mobilidade ou alongamento, uso de calçados inadequados, permanecer em pé prolongadamente, atividades físicas de alto impacto, obesidade, músculos tensos, pronação excessiva, inatividade repentina, superfícies duras e alterações na biomecânica do pé. Esses elementos podem levar a mais dor e inflamação, tornando a condição mais difícil de tratar.
O que acontece se romper a fascite plantar?
Se a fáscia plantar se rompe, pode haver uma série de consequências sérias e dolorosas. Uma ruptura da fáscia plantar geralmente causa uma dor súbita e intensa no pé, muitas vezes descrita como uma sensação de “rasgamento” ou “estalo”.
A dor pode ser localizada no calcanhar ou ao longo do arco do pé. Após a ruptura, é comum que o pé fique inchado e apareçam hematomas na área afetada devido ao sangramento interno.
A dor e a instabilidade resultantes de uma ruptura podem tornar difícil ou impossível caminhar sem auxílio, fazendo com que o pé se sinta fraco e incapaz de suportar peso. Uma ruptura completa da fáscia plantar pode resultar em perda significativa de função, incluindo dificuldade para flexionar o pé e perda de suporte adequado para o arco do pé.
Fascite Plantar tem cura?
Sim, a fascite plantar tem cura, e muitas pessoas conseguem alívio completo dos sintomas com o tratamento adequado.
No entanto, o tempo de recuperação pode variar dependendo da gravidade da condição e do compromisso com o plano de tratamento.
O que é melhor para fascite plantar gelo ou água quente?
Tanto o gelo quanto a água quente podem ser úteis no tratamento da fascite plantar, mas eles são usados em momentos diferentes e para propósitos distintos.
Gelo
É melhor usado durante os primeiros estágios da fascite plantar ou imediatamente após atividades que possam agravar a condição. O gelo ajuda a reduzir a inflamação e controla a dor aguda.
Água quente
Pode ser mais benéfica em fases posteriores, quando a inflamação aguda já diminuiu e o objetivo é aumentar a circulação sanguínea e relaxar os músculos.
Qual é o melhor anti-inflamatório para fascite plantar?
O tratamento adequado para fascite plantar pode aliviar significativamente os sintomas e melhorar a qualidade de vida.
Entre os remédios mais eficazes para a fascite plantar estão anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), como o ibuprofeno e o naproxeno. Esses medicamentos ajudam a reduzir a inflamação e a dor.
No entanto, utilizar medicamentos sem orientação médica pode levar a efeitos colaterais graves, interações indesejadas com outros medicamentos e até mesmo à ineficácia do tratamento. Além disso, a automedicação pode mascarar sintomas importantes que precisam ser avaliados por um profissional de saúde.
Portanto, se você está sofrendo de fascite plantar, consulte um especialista para obter um diagnóstico preciso e recomendações de tratamento personalizadas.
O que fazer para acalmar a dor da fascite plantar?
A dor da fascite plantar pode ser bastante incômoda, mas há várias estratégias que você pode adotar para aliviar os sintomas e promover a recuperação. Um fisioterapeuta pode ensinar exercícios específicos e técnicas de massagem que podem ajudar a acelerar a recuperação.
Realizar exercícios de mobilidade ou alongamento específicos para a fáscia plantar e os músculos da panturrilha pode diminuir a tensão no pé.
Massagear a sola do pé com uma bola de tênis ou um rolo também pode ajudar a aliviar a tensão e a dor.
O uso de sapatos confortáveis com bom suporte para o arco e almofadas suficientes é importante também.
Qual o médico que cuida de fascite plantar?
Existem vários profissionais de saúde especializados que podem ajudar no diagnóstico e tratamento da fascite plantar.
Ortopedista
O ortopedista é um médico especializado no sistema musculoesquelético, incluindo ossos, articulações, músculos, ligamentos e tendões.
Fisioterapeuta
O fisioterapeuta utiliza exercícios e técnicas manuais para tratar a dor e melhorar a função dos pés. Eles podem ensinar exercícios de mobilidade ou alongamento e fortalecimento específicos para a fáscia plantar e desenvolver um plano de reabilitação personalizado.
Reumatologista
Se a fascite plantar estiver associada a uma condição inflamatória sistêmica, como a artrite reumatóide, um reumatologista pode ser envolvido no tratamento.
Especialista em medicina esportiva
Para atletas ou indivíduos muito ativos, um especialista em medicina esportiva pode ser útil. Eles compreendem as demandas físicas do esporte e podem oferecer tratamentos e conselhos para evitar lesões recorrentes.
Qual exame descobre fascite plantar?
O diagnóstico de fascite plantar geralmente começa com uma avaliação clínica realizada por um especialista. No entanto, existem exames que podem confirmar o diagnóstico e descartar outras possíveis causas de dor no pé.
Exame físico
Na maioria dos casos, o especialista pode diagnosticar a fascite plantar com base em um exame físico e no histórico clínico do paciente. Durante o exame, o especialista irá:
- Palpar a área do calcanhar para identificar pontos de dor.
- Avaliar a flexibilidade e a força do pé e tornozelo.
- Observar a postura e o modo de caminhar.
Raio-X
Embora os raios-X não possam detectar a fascite plantar diretamente, eles são frequentemente utilizados para descartar outras causas de dor no calcanhar, como fraturas por estresse ou esporões ósseos.
Ultrassonografia
A ultrassonografia é um exame de imagem que pode visualizar a fáscia plantar e mostrar sinais de inflamação ou espessamento. É um método não invasivo e relativamente acessível.
Ressonância Magnética (RM)
A ressonância magnética oferece imagens detalhadas dos tecidos moles, incluindo a fáscia plantar. Este exame é útil se o diagnóstico for incerto ou se houver suspeita de outras condições, como rupturas na fáscia plantar. A RM é mais cara e geralmente utilizada em casos mais complexos.
Estudo da marcha
Em alguns casos, especialmente se a biomecânica do pé estiver contribuindo para a condição, um estudo da marcha pode ser realizado. Este exame analisa detalhadamente o modo de caminhar, ajudando a identificar fatores que possam estar exacerbando a fascite plantar.
Como fisioterapeuta trata fascite plantar?
O tratamento da fascite plantar por parte de um fisioterapeuta envolve várias abordagens para aliviar a dor, reduzir a inflamação, melhorar a flexibilidade e fortalecer a musculatura envolvida.
Avaliação inicial
O primeiro passo no tratamento da fascite plantar é uma avaliação completa. O fisioterapeuta revisa o histórico médico do paciente e realiza um exame físico detalhado para identificar os pontos de dor e analisar a marcha e a postura.
Terapia manual
Uma das principais abordagens é a terapia manual, que inclui:
- Liberação: Técnicas de liberação são usadas na fáscia plantar para aliviar a tensão e promover a circulação sanguínea.
- Mobilização articular: Movimentação das articulações do pé e tornozelo para melhorar a mobilidade geral e reduzir a rigidez.
Mobilidades e exercícios
As mobilidades e exercícios desempenham um papel crucial no tratamento:
- Mobilidades: Focam na fáscia plantar e no tendão de Aquiles para aumentar a flexibilidade e reduzir a tensão.
- Exercícios de Fortalecimento: São projetados para fortalecer os músculos do pé e da perna, proporcionando melhor suporte ao arco plantar.
Modalidades de tratamento
O uso de modalidades terapêuticas pode ajudar significativamente:
- Ultrassom: Utilizado para reduzir a inflamação e acelerar o processo de cicatrização.
- Terapia com laser: Ajuda a diminuir a dor e facilita a regeneração dos tecidos.
Educação e orientações
Educar o paciente é fundamental para evitar recorrências:
- Escolha adequada de calçados: O fisioterapeuta orienta sobre o tipo de calçado mais adequado e pode recomendar palmilhas ortopédicas.
- Modificações nas atividades: Sugestões sobre como ajustar as atividades diárias e esportivas para evitar sobrecarga na fáscia plantar.
Métodos de autocuidado
Incentivar o autocuidado é uma parte importante do tratamento:
- Aplicação de gelo: Para reduzir a inflamação e aliviar a dor.
- Técnicas de bandagem: Uso de fitas de cinesiologia para dar suporte à fáscia plantar e reduzir a tensão.
- Rolos e bolas de massagem: Ferramentas simples que podem ser usadas em casa para automassagem da fáscia plantar.
Programas de recuperação progressiva
O fisioterapeuta elabora um plano de exercícios progressivos para garantir um retorno seguro às atividades normais e esportivas. O objetivo é recuperar a função plena do pé sem causar novas lesões.
Acompanhamento e reavaliação
O acompanhamento regular é essencial para monitorar a recuperação e ajustar o plano de tratamento conforme necessário. Avaliações periódicas garantem que o paciente está progredindo adequadamente e ajudam a prevenir futuras complicações.
O que acontece se eu não fizer fisioterapia?
A fascite plantar é uma condição que, se não for tratada adequadamente, pode levar a diversos problemas e complicações.
Ignorar os sintomas ou adiar o tratamento pode transformar uma dor temporária em um problema crônico, afetando significativamente a qualidade de vida.
Algumas das consequências da falta de tratamento adequado são dor crônica, diminuição da mobilidade, alterações de marcha, desenvolvimento de outras lesões, qualidade de vida comprometida e complicações a longo prazo.
Pode fazer fisioterapia sozinha?
É essencial buscar a orientação de um fisioterapeuta qualificado para uma recuperação eficaz e segura na Fascite Plantar.
Como foi dito anteriormente, o fisioterapeuta realiza uma avaliação detalhada para confirmar o diagnóstico e descartar outras condições. Depois ele elabora plano de tratamento personalizado, que um fisioterapeuta pode elaborar com precisão.
Além disso, a execução incorreta de exercícios pode agravar a condição ou causar novas lesões, sendo fundamental aprender a técnica correta e ajustar os exercícios conforme necessário sob supervisão profissional.
Como é feita a infiltração no pé para fascite plantar?
A infiltração no pé para fascite plantar envolve injetar corticoide na área inflamada para aliviar a dor e reduzir a inflamação. O procedimento inclui:
- Avaliação inicial: Confirmação do diagnóstico pelo médico.
- Preparação da área: Desinfecção e, possivelmente, anestesia local.
- Localização do ponto de injeção: Identificação precisa do ponto de aplicação, às vezes usando ultrassom.
- Aplicação da injeção: Injeção do corticoide diretamente na fáscia plantar com uma agulha fina.
- Pós-procedimento: Descanso e possivelmente aplicação de gelo.
- Acompanhamento: Consulta posterior para avaliar a eficácia e determinar se mais tratamentos são necessários.
Este procedimento deve ser realizado por um profissional qualificado para garantir segurança e eficácia.
Quanto tempo dura uma crise de fascite plantar?
A duração de uma crise de fascite plantar varia, podendo durar de algumas semanas a vários meses. Fatores como a gravidade da lesão, a adesão ao tratamento adequado, a redução de atividades intensas e cuidados pessoais influenciam na recuperação.
Com tratamento adequado, sintomas agudos geralmente melhoram em semanas, mas a recuperação completa pode levar de 3 a 12 meses. Consultar um profissional de saúde é essencial para um plano de tratamento eficaz.
Qual o melhor exercício para quem tem fascite plantar?
Para quem sofre de fascite plantar, realizar exercícios específicos pode ser uma forma eficaz de aliviar a dor e acelerar a recuperação. Um dos melhores exercícios recomendados por especialistas é o mobilidade ou alongamento da fáscia plantar. Este exercício ajuda a alongar a fáscia plantar e os músculos do pé, reduzindo a tensão e promovendo a cicatrização.
O mobilidade ou mobilidade ou alongamento da fáscia plantar é um exercício simples, mas extremamente eficaz para aliviar a dor e tratar a fascite plantar. Incorporá-lo à sua rotina diária pode fazer uma grande diferença na recuperação e na prevenção de futuros episódios da condição.
Como alongar o pé para fascite plantar?
Prevenir a fascite plantar é fundamental para manter a saúde dos pés, especialmente para quem está frequentemente em pé ou praticando atividades físicas.
Mobilidade ou alongamento da fáscia plantar
- Como Fazer: Estenda uma perna de cada vez. Com uma mão, puxe os dedos dos pés em direção à canela até sentir uma “puxada” na planta do pé.
- Duração: Segure por 15 a 30 segundos e repita 2 a 3 vezes para cada pé.
Mobilidade ou alongamento do tendão de aquiles
- Como Fazer: Fique em pé de frente para uma parede com uma perna à frente e a outra estendida atrás. Incline-se para a frente, mantendo o calcanhar traseiro no chão até sentir uma “puxada” na parte de trás da perna.
- Duração: Mantenha por 15 a 30 segundos e repita 2 a 3 vezes para cada perna.
Mobilidade ou alongamento com rolinho ou bolinha
- Como Fazer: Sente-se e coloque um rolinho (pode ser uma garrafa de água congelada ou uma bola de massagem) sob a planta do pé. Role o pé suavemente para frente e para trás sobre o rolinho ou bolinha.
- Duração: Faça isso por 1 a 2 minutos para cada pé.
Mobilidade ou alongamento da panturrilha em degrau
- Como Fazer: Fique de pé em um degrau com apenas a parte da frente dos pés apoiada, deixando os calcanhares suspensos. Lentamente, abaixe os calcanhares abaixo do nível do degrau até sentir uma “puxada” nas panturrilhas.
- Duração: Mantenha por 15 a 30 segundos e repita 2 a 3 vezes.
Mobilidade ou alongamento do arco do pé
- Como Fazer: Sente-se com as pernas estendidas à frente. Passe uma toalha enrolada ou elástico sob os arcos dos pés e segure as extremidades. Puxe a toalha ou elástico em direção ao corpo, mantendo os joelhos retos.
- Duração: Segure por 15 a 30 segundos e repita 2 a 3 vezes para cada pé.
Quem tem fascite plantar pode ficar descalço?
Embora andar descalço possa parecer inofensivo, para quem sofre de fascite plantar é importante ser cauteloso. A falta de suporte ao arco e amortecimento adequado ao andar descalço pode agravar os sintomas e prolongar a recuperação. Sempre que possível, use calçados com bom suporte e amortecimento, especialmente em superfícies duras.
Que tipo de calçado é melhor para evitar a fascite plantar?
Para prevenir a fascite plantar é essencial investir em calçados que proporcionem suporte adequado ao arco, bom amortecimento, solado flexível, leve elevação no calcanhar e ajuste confortável. Combinando o uso desses calçados adequados com mobilidades ou alongamentos regulares e manutenção de um peso saudável, você pode reduzir significativamente o risco de desenvolver fascite plantar.
Se tiver dúvidas sobre o melhor tipo de calçado para suas necessidades específicas, consulte um especialista.
Quem tem fascite plantar pode usar havaianas?
Pessoas com fascite plantar devem evitar o uso frequente de Havaianas ou outros tipos de chinelos que não oferecem suporte adequado. Embora Havaianas sejam confortáveis para uso ocasional, elas geralmente não fornecem o suporte necessário para o arco do pé e amortecimento suficiente.
Qual a palmilha indicada para fascite plantar?
Para quem sofre de fascite plantar, investir em palmilhas adequadas pode fazer uma grande diferença no alívio da dor e na recuperação. A escolha ideal varia conforme as necessidades individuais, mas palmilhas com bom suporte ao arco, amortecimento eficaz, e material respirável são geralmente recomendadas.
Para obter o melhor ajuste e suporte, consulte um especialista, que pode recomendar ou confeccionar palmilhas personalizadas para suas necessidades específicas.
Como dormir com fascite plantar?
Dormir pode ser um desafio para quem sofre de fascite plantar devido à dor e rigidez na planta do pé. No entanto, algumas estratégias e cuidados específicos podem ajudar a aliviar o desconforto noturno e melhorar a qualidade do sono.
O uso de talas noturnas, mobilidades ou alongamentos, massagens, elevação dos pés, escolha correta da posição de dormir e uso de calçados de apoio ao acordar são estratégias eficazes para gerenciar os sintomas durante a noite. Para um plano de tratamento mais personalizado e eficaz, consulte um especialista.
O tratamento que vai devolver a saúde dos seus membros inferiores
A base da proposta do Instituto TRATA está centrada na ideia de inovação no tratamento das extremidades inferiores, abrangendo quadril, joelho e pé. A asseguração de resultados eficazes espelha os métodos seguidos pela equipe:
Avaliação clínica detalhada
O paciente passa por uma avaliação clínica detalhada realizada por um especialista da equipe. Esse inicial procedimento possibilita uma orientação direcionada ao tratamento, considerando o quadro individual de cada paciente.
Avaliação cinemática dos movimentos do corpo
Posteriormente, o paciente passa por uma avaliação cinemática dos movimentos corporais. O objetivo é examinar a organização dos ossos e músculos em resposta à gravidade e às forças que atuam no corpo humano. Para essa finalidade, empregamos um software especializado de análise de movimento chamado TrataScan. Sua tecnologia avançada permite identificar quaisquer alterações na força ou funcionalidade das estruturas que podem resultar em quadros inflamatórios ou dolorosos, por exemplo.
Durante essa fase, é possível avaliar assimetrias, padrões motores, lesões associadas, presença de compensações e determinar quais estruturas necessitam de intervenção.
Protocolo de tratamento das lesões dos membros inferiores
A etapa final envolve a implementação do protocolo de tratamento para lesões nas extremidades inferiores, desenvolvido pela rede e embasado em evidências científicas.
A atenção é direcionada para o alinhamento biomecânico das extremidades inferiores, visando aprimorar a condição do paciente (evitando recidivas) e, consequentemente, proporcionar uma maior qualidade de vida.
Não há um atendimento padronizado. Analisamos as necessidades individuais de cada paciente e desenvolvemos a abordagem de tratamento mais adequada para cada caso.
A incorporação da tecnologia é uma parte integral do nosso programa de tratamento, com o propósito de proporcionar aos pacientes as mais avançadas técnicas no tratamento conservador de Fisioterapia.
Agendar sua AvaliaçãoAtualmente é diretor-clínico do Instituto TRATA – Joelho e Quadril.
Graduado em Fisioterapia no ano de 2001 e Especialista (pós-graduação) em Fisioterapia neuro-musculo-esquelética pela Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo – ISCMSP (2003)
Mestre em Engenharia Biomédica pela Universidade de Mogi das Cruzes – UMC (2006)
Doutor em Ciências pelo programa de Cirurgia e Experimentação da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP (2011)
Pós-doutorado (post doc) em Biomecânica pela University of Southern California – USC (2013)
Docente da graduação do Centro Universitário São Camilo – CUSC e Fisioterapeuta da Seleção Brasileira de Futebol Feminino
Foi Professor Adjunto da pós-graduação em Fisioterapia musculo-esquelética – ISCMSP e Supervisor do Grupo de Joelho, Quadril, Traumatologia Esportiva e Ortopedia Pediátrica – ISCMSP
Vencedor dos prêmios EXCELLENCE IN RESEARCH AWARD pelo melhor artigo publicado no ano de 2010 e EXCELLENCE IN CLINICAL INQUIRY no ano de 2011 no Journal of Orthopaedic and Sports Physical Therapy (JOSPT).
Membro da Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva (SONAFE). Tem mais de 60 publicações nacionais e internacionais com ênfase em Reabilitação em Ortopedia e Traumatologia, Joelho e Quadril, Traumatologia esportiva e Eletrotermofototerapia.