O neuroma de Morton é uma condição dolorosa que afeta os nervos dos pés, especificamente entre os dedos. Caracterizado por uma sensação de queimação, dor aguda e até dormência, este problema pode impactar significativamente a qualidade de vida daqueles que sofrem com ele.
Agendar sua AvaliaçãoEmbora seja uma condição relativamente comum, muitos ainda desconhecem suas causas, sintomas, tratamentos disponíveis e as melhores práticas para prevenção.
A fisioterapia para o neuroma de Morton é uma abordagem fundamental para aliviar a dor e tratar a condição sem a necessidade de intervenções cirúrgicas.
Um diagnóstico inicial é um momento essencial no tratamento conservador para neuroma de Morton. Nessa etapa, é possível identificar a causa real da condição e elaborar um plano de atendimento personalizado que atenda às necessidades específicas do paciente.
No Instituto Trata, o paciente primeiro passa por uma avaliação detalhada, que pode incluir um exame físico das articulações. Isso permite identificar as particularidades de cada caso e desenvolver um plano de tratamento individualizado com os recursos mais adequados.
Com base na gravidade do neuroma de Morton, o fisioterapeuta pode elaborar um programa específico para aumentar a amplitude de movimento e fortalecer os músculos dos membros inferiores.
Incorporamos tecnologia em nossos procedimentos para proporcionar aos pacientes o que há de mais avançado no tratamento conservador de fisioterapia para neuroma de Morton.
Confira a seguir alguns dos recursos que podem ser utilizados na avaliação e tratamento de pacientes com neuroma de Morton:
Fisioterapia Manual
As técnicas manuais têm como objetivo restaurar a biomecânica das estruturas dos membros inferiores sem causar danos ao paciente.
Exercícios Direcionais
Uma série de exercícios específicos, conforme o quadro do paciente, pode melhorar a flexibilidade e a mobilidade articular, aliviando as dores.
Fortalecimento
Com um plano de exercícios progressivo e cuidadosamente elaborado, adaptado às necessidades individuais, é possível alcançar melhorias significativas nos sintomas ou diagnósticos do paciente.
Tecnologia
Avaliação Cinemática dos Movimentos do Corpo
A avaliação cinemática examina a organização dos ossos e músculos em resposta à gravidade e às forças atuantes.
Utilizamos o software especializado TrataScan para identificar alterações na força ou funcionalidade das estruturas que possam resultar em inflamações ou dores.
Durante essa avaliação, analisamos assimetrias, padrões motores, lesões associadas, compensações e determinamos quais estruturas necessitam de intervenção.
Laserterapia
O laser é uma ferramenta utilizada na fisioterapia para auxiliar na recuperação do neuroma de Morton.
Exercícios específicos de mobilidade e fortalecimento são introduzidos para os músculos do pé e da perna, ajudando a distribuir melhor o peso corporal e diminuir a pressão sobre a área dolorida.
Neste artigo, vamos mergulhar fundo sobre o neuroma de Morton.
Se você busca informações completas e atualizadas sobre o neuroma de Morton, continue lendo para descobrir tudo o que você precisa saber para lidar com essa condição da melhor maneira possível.
Onde dói o neuroma de Morton?
O neuroma de Morton geralmente causa dor entre o terceiro e o quarto dedos do pé, embora também possa afetar outras áreas próximas.
A dor é frequentemente descrita como uma sensação de queimação ou agulhadas, e pode ser acompanhada por formigamento ou dormência nos dedos adjacentes.
Em alguns casos, a dor pode ser tão intensa que fica difícil suportar o peso no pé afetado, levando a alterações na maneira de andar para evitar o desconforto.
O que leva a pessoa ter neuroma de Morton?
Vários fatores podem contribuir para o desenvolvimento dessa condição.
O uso de calçados inadequados, como sapatos apertados, de bico fino ou salto alto, que exercem excessiva pressão sobre a região metatarsal, é uma das principais causas.
Além disso, atividades de alto impacto que envolvem repetitiva pressão nos pés, como corrida ou esportes de salto, também podem aumentar o risco.
A anatomia do pé, incluindo problemas como pés planos ou arcos altos, pode predispor alguns indivíduos ao neuroma de Morton.
Doenças inflamatórias, como artrite reumatoide, também são fatores de risco, pois podem causar inchaço e compressão dos nervos.
Pode colocar gelo no neuroma de Morton?
Aplicar gelo no neuroma de Morton pode ser uma medida eficaz para aliviar a dor e reduzir a inflamação.
O gelo ajuda a entorpecer a área afetada, proporcionando alívio temporário do desconforto e diminuindo o inchaço ao redor do nervo inflamado.
O que acontece se não tratar neuroma de Morton?
Se o neuroma de Morton não for tratado, a condição pode piorar progressivamente, levando a um aumento significativo da dor e desconforto.
Sem o tratamento adequado a dor pode se tornar constante e mais intensa, dificultando atividades diárias como caminhar ou ficar em pé por longos períodos.
A falta de tratamento adequado pode resultar ainda em danos permanentes ao nervo afetado, levando a uma neuropatia crônica.
Além disso, o indivíduo pode desenvolver mudanças na maneira de andar para evitar a dor, causando problemas secundários nos joelhos, quadris e coluna devido à alteração na mecânica corporal.
O que é bom para curar neuroma de Morton?
As medias caseiras, como gelo ou calor, podem amenizar a dor do Neuroma de Morton, mas para curar essa condição é essencial aderir a um tratamento personalizado acompanhado por um especialista.
Cada caso pode apresentar variações na gravidade dos sintomas e nas causas subjacentes, tornando a avaliação profissional crucial para determinar o melhor plano de ação.
Qual o médico trata de neuroma de Morton?
O tratamento do neuroma de Morton é geralmente realizado por especialistas em saúde dos pés, como ortopedistas e fisioterapeutas.
Qual exame para diagnosticar neuroma de Morton?
O diagnóstico do neuroma de Morton geralmente começa com uma avaliação clínica detalhada, na qual o especialista examina os pés do paciente e pergunta sobre os sintomas e o histórico.
No entanto, para confirmar o diagnóstico e avaliar a extensão da condição, exames de imagem são frequentemente utilizados.
A ultrassonografia é um desses exames, pois pode visualizar diretamente o espessamento do nervo interdigital envolvido.
Outro exame comum é a ressonância magnética (RM), que proporciona imagens detalhadas dos tecidos moles do pé, ajudando a identificar o neuroma e excluir outras possíveis causas de dor nos pés, como fraturas por estresse ou artrite.
Qual exercício para neuroma de Morton?
Os melhores exercícios para o neuroma de Morton são aqueles que focam em mobilizar e fortalecer os músculos do pé e da perna, bem como melhorar a flexibilidade e a biomecânica do pé.
Exercícios de mobilidade da panturrilha, como a mobilidade de parede, ajudam a reduzir a tensão no antepé.
A mobilidade da fáscia plantar pode ser feito rolando uma bola de tênis ou uma garrafa de água congelada sob a sola do pé, aliviando a inflamação e a dor.
Fortalecer os músculos intrínsecos do pé é igualmente importante; exercícios como pegar objetos com os dedos dos pés ou fazer movimentos de “toalha” (enrolar e desenrolar uma toalha com os dedos) reforçam a musculatura do pé.
Além disso, exercícios de equilíbrio e propriocepção, como ficar em um pé só ou usar uma almofada de equilíbrio, melhoram a estabilidade do pé e ajudam na distribuição adequada do peso corporal.
Incorporar esses exercícios regularmente pode proporcionar alívio significativo e prevenir a recorrência do neuroma de Morton.
Quais os riscos de uma cirurgia de neuroma de Morton?
A cirurgia para o neuroma de Morton é indicada quando tratamentos conservadores não aliviam a dor persistente e incapacitante.
Os principais procedimentos são a neurectomia (remoção do nervo) e a descompressão (alívio da pressão no nervo).
Embora eficaz, a cirurgia apresenta riscos como infecção, sangramento, complicações anestésicas, neuromas recorrentes, perda de sensibilidade, dor residual, problemas de cicatrização e alterações na biomecânica do pé.
É essencial discutir detalhadamente os benefícios e riscos com o cirurgião para tomar uma decisão informada e aumentar as chances de um resultado positivo.
Quem tem neuroma de Morton pode aposentar?
A possibilidade de aposentadoria para quem tem neuroma de Morton depende da gravidade e do impacto na capacidade de trabalho.
Em casos leves, os sintomas podem ser gerenciados com tratamentos conservadores, permitindo que a pessoa continue trabalhando.
No entanto, casos graves com dor persistente e incapacitante podem justificar a aposentadoria por invalidez.
Para isso, é necessário passar por uma avaliação médica rigorosa do INSS ou órgão competente, apresentando laudos e exames que comprovem a incapacidade permanente de trabalhar.
Cada caso é analisado individualmente para determinar a elegibilidade para a aposentadoria.
Quanto tempo dura neuroma de Morton?
A duração do neuroma de Morton pode variar amplamente dependendo da gravidade da condição e da eficácia do tratamento.
Em muitos casos, os sintomas podem ser gerenciados com sucesso através de tratamentos conservadores como fisioterapia, proporcionando alívio em algumas semanas a meses.
Quem tem neuroma de Morton pode dirigir?
Quem tem neuroma de Morton pode dirigir, mas isso depende da gravidade dos sintomas e do nível de dor experimentado.
Em estágios iniciais ou leves, onde os sintomas são gerenciáveis com tratamentos conservadores, mas em casos mais severos, onde a dor é intensa e constante, a capacidade de pressionar os pedais com segurança pode ser comprometida.
Quem tem neuroma de Morton pode fazer caminhada?
Quem tem neuroma de Morton pode fazer caminhadas, embora o conforto e a viabilidade dessa atividade dependam da severidade dos sintomas.
Qual a melhor palmilha para neuroma de Morton?
A melhor palmilha para neuroma de Morton é aquela que proporciona suporte adequado ao arco do pé e alivia a pressão na área afetada.
Palmilhas ortopédicas personalizadas são frequentemente recomendadas, pois são projetadas especificamente para acomodar a anatomia única de cada pessoa e distribuir o peso de maneira mais uniforme.
Essas palmilhas geralmente possuem uma almofada metatarsal, que eleva os ossos do metatarso, reduzindo a compressão sobre o nervo inflamado.
Além disso, materiais absorventes de choque podem ajudar a minimizar o impacto durante a caminhada, proporcionando maior conforto e alívio dos sintomas.
É importante consultar um especialista, como um fisioterapeuta, para obter uma palmilha adequada às necessidades individuais.
Qual o melhor tipo de tênis para quem tem neuroma de Morton?
O melhor tipo de tênis para quem tem neuroma de Morton é aquele que oferece amplo espaço na região dos dedos, suporte adequado ao arco do pé e amortecimento eficaz para absorver impactos.
Tênis com uma caixa frontal (toebox) larga ajudam a evitar a compressão dos nervos, reduzindo a dor e o desconforto.
Além disso, modelos que possuem palmilhas removíveis permitem a inserção de palmilhas ortopédicas personalizadas, proporcionando um ajuste mais personalizado e suporte adicional.
Amortecimento de alta qualidade no solado também é essencial para minimizar a pressão sobre o metatarso durante a caminhada ou corrida.
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Atualmente é diretor-clínico do Instituto TRATA – Joelho e Quadril.
Graduado em Fisioterapia no ano de 2001 e Especialista (pós-graduação) em Fisioterapia neuro-musculo-esquelética pela Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo – ISCMSP (2003)
Mestre em Engenharia Biomédica pela Universidade de Mogi das Cruzes – UMC (2006)
Doutor em Ciências pelo programa de Cirurgia e Experimentação da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP (2011)
Pós-doutorado (post doc) em Biomecânica pela University of Southern California – USC (2013)
Docente da graduação do Centro Universitário São Camilo – CUSC e Fisioterapeuta da Seleção Brasileira de Futebol Feminino
Foi Professor Adjunto da pós-graduação em Fisioterapia musculo-esquelética – ISCMSP e Supervisor do Grupo de Joelho, Quadril, Traumatologia Esportiva e Ortopedia Pediátrica – ISCMSP
Vencedor dos prêmios EXCELLENCE IN RESEARCH AWARD pelo melhor artigo publicado no ano de 2010 e EXCELLENCE IN CLINICAL INQUIRY no ano de 2011 no Journal of Orthopaedic and Sports Physical Therapy (JOSPT).
Membro da Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva (SONAFE). Tem mais de 60 publicações nacionais e internacionais com ênfase em Reabilitação em Ortopedia e Traumatologia, Joelho e Quadril, Traumatologia esportiva e Eletrotermofototerapia.
